Roteiro Nova Era - Tomo II, 7 de Abril, 2015
| A todos, a nossa saudação. |
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Caros Amigos,
Como habitualmente às 3ªs. feiras, voltamos com a partilha do texto selecionado aleatoriamente, e o livro selecionado foi «ROTEIRO PARA UMA NOVA ERA - Tomo II», de José Caldas, inserido na Colecção "Saberes".
Páginas 133 a 139 - A INFLUÊNCIA DOS RAIOS
Existem, no nosso sistema solar, grandes consciências espirituais que desempenham funções de calibragem e distribuição destas correntes energéticas por todo o espaço solar, regulando o seu fluxo e intensidade. Quando os diferentes raios gerados no triângulo cósmico. – Ursa Maior, Plêiades, Sirius – atingem os sete planos do nosso Logos Solar geram aí poderosas estruturas energéticas que derramam, por todo o espaço solar, fortíssimas ondas de influência sob a forma de determinados padrões vibratórios. Estes padrões tendem, com o tempo, a induzir nos corpos subtis dos seres que habitam o seu espaço de irradiação, ritmos vibratórios semelhantes, que se traduzem na sua vida, por alterações nas suas formas de pensar, sentir e agir. Estas estruturas mantém¬ se activas durante longos ciclos temporais, podendo inclusivamente mais do que uma estar activa durante o mesmo período temporal. Segundo Trigueirinho:
• o 1.º raio está, de momento, praticamente inactivo; • o 2.º raio está activo desde finais do século XVI; • o 3.º raio está activo desde o início do século XV; • o 4.º raio ampliará a sua actividade a partir de 2025; • o 5.º raio está activo desde finais do século XVIII (desenvolvimento da ciência); • o 6.º raio está em fase de retracção desde inícios do século XVII (guerras religiosas e desenvolvimento do materialismo e ateísmo); • o 7.º raio encontra-se em crescendo de actividade desde finais do século XVII.
Registe-se, contudo, que é perfeitamente possível a influência de um raio encontrar¬ se inactiva num determinado âmbito cósmico, enquanto que noutro, ela se encontra no seu máximo potencial. Por exemplo, enquanto que ao nível planetário terrestre, o 6.º raio se encontra em fase de desactivação, a sua influência é determinante no processo de purificação e subtilização que decorre actualmente no planeta e cujo âmbito é de natureza solar e cósmica. Ouçamos o Mestre K.H., relativamente aos efeitos dos 6.º e 7.º raios, na nossa actual civilização: «Como sabeis, há agora dois raios menores (que são raios de atributo) afectando poderosamente o destino da humanidade. Há o sexto Raio da Devoção Abstracta ou Idealismo e o sétimo Raio da Magia Cerimonial ou Organização. O sexto raio começou a sair de manifestação em 1625 após um longo período de influência, enquanto o sétimo Raio da Ordem Cerimonial começou a vir à manifestação em 1675. Há três pontos a serem lembrados em conexão com estes dois raios e seus efeitos sobre a raça dos homens.
1 - O sexto raio é, como sabeis, o mais poderoso em manifestação agora e um grande número de pessoas é receptivo à sua influência. E ainda a linha de menor resistência para a maioria, particularmente na raça ariana, pois quando com o correr do tempo e através da evolução, a influência de um raio se tenha tornado potente, são os grupos os primeiramente afectados e não somente os indivíduos. Um ritmo e um impulso são então iniciados, que duram um longo tempo e que ganham poder através da força mesma da cadência organizada. É suficiente dizer que as pessoas do sexto raio são as reaccionárias, as conservadoras, os lutadores e os fanáticos, que se apegam a tudo o que é do passado e cuja influência é potente para impedir o progresso da humanidade na nova era. Seu nome é legião. No entanto, proporcionam o equilíbrio e são responsáveis por um processo de estabilização que é muito necessário no mundo de hoje.
2 - O sétimo raio está firmemente a ganhar força e vem por longo tempo estimulando e realçando a actividade de todas as nações do quinto raio. Se mantiverdes em mente que um dos maiores objectivos da energia do sétimo raio é reunir e relacionar espírito e matéria, e também substância e forma (notai esta distinção), podereis ver por vós mesmos que o trabalho da ciência está intimamente conectado com este esforço e que a criação das novas formas será, decididamente, o resultado de uma interacção de trabalho entre os dirigentes do quinto, do segundo e do sétimo raios, apoiada pela ajuda – a pedido - do dirigente do primeiro raio. Um grande número de egos ou almas do sétimo raio, e também de homens e mulheres com personalidade do sétimo raio, estão agora a entrar em encarnação, e é-lhes confiada a tarefa da organização de actividades da nova era e do término dos velhos métodos de vida e das antigas atitudes cristalizadas em relação à vida, à morte, ao lazer e à população.
3 – O resultado do crescente fluxo da energia do sétimo raio mais a influência decrescente do sexto raio - que se mostra como uma pronunciada cristalização das padronizadas e aceitas formas de crença, religiosas, sociais e filosóficas - é lançar os milhões de pessoas que não respondem a nenhuma das influências acima, através da relação egóica ou da personalidade, em um estado de perplexidade. Sentem¬se completamente perdidas, afligem¬se com a ideia de a vida não lhes reservar futuro desejável e tudo o que aprenderam a valorizar e considerar caro está falindo. Estes três grupos de pessoas, influenciadas pelos raios sexto e sétimo, ou que estão desnorteadas pelo impacto das forças geradas por esses raios, são as que devem, juntas, com entendimento e visão clara, pôr ordem no caos presente. Devem materializar essas novas e desejáveis condições que se ajustarão ao modelo subjectivo nas mentes das pessoas iluminadas do mundo e ao plano espiritual, conforme existe na consciência dos membros da Hierarquia. A nova era, com sua civilização e cultura peculiares, será trazida à manifestação por meio da colaboração dos muitos bem¬intencionados, respondendo cada vez mais ao bem do todo e não do indivíduo; são os pensadores idealistas mas práticos, influenciados pelo padrão das coisas que estão por vir e dos discípulos mundiais, impressionados pelos planos e sob a instrução da Hierarquia, que está dirigindo e controlando tudo. Agora, o mundo todo está enredado no caos e no tumulto próprios do embate das forças do sexto e sétimo raios. À medida que um raio sai e outro vem à manifestação e seu impacto sobre a terra e sobre todas as formas, em todos os reinos da natureza, tenha atingido o ponto onde as duas influências estejam igualadas, então um definido ponto de crise é alcançado. Isto é o que está ocorrendo hoje e a humanidade, sujeita a dois tipos de formas de energia, está arrojada «fora do centro», e daí a enorme dificuldade e tensão do presente período mundial. A causa disto não é apenas o impacto dos dois tipos de energia, vibrando sobre as formas de vida com força igual, mas também o fato da energia da própria humanidade (que é uma combinação dos quarto e quinto raios) estar envolvida no conflito. A isto deve também ser acrescentada a energia do reino animal (novamente uma combinação das energias do terceiro, quinto e sexto raios) pois esta governa a forma animal ou física de todo ser humano. Tendes, portanto, a reunião de muitas forças conflituantes e o Arjuna mundial é confrontado com uma estupenda batalha - periódica e cíclica, mas que se mostrará, nesta particular era, um factor decisivo e determinante no antigo conflito entre o domínio material e o controle espiritual. As forças agindo agora sobre o planeta são de suprema importância. Se vos lembrardes que o sexto raio trabalha através do plexo solar e o controla (estando intimamente relacionado ao plano astral, o sexto nível de consciência), e que o sétimo raio controla o centro sacro, vereis porque há tanta emoção, tanto idealismo e tanto desejo mesclados em conexão com o conflito mundial, e também porque – à parte das tempestades na arena política e no campo religioso – o sexo e seus vários problemas atingiram um ponto de interesse na consciência humana, onde uma solução dessas dificuldades, uma pura compreensão das implicações subjacentes e uma relação franca com a situação será imediata e inevitável.»
É frequente encontrar em obras que abordam o tema dos raios, o estabelecimento de algumas associações entre eles e certas profissões supostamente relacionadas. Ora, as coisas não são bem assim. Os raios representam, sobretudo, diferentes qualidades ou perspectivas psicológicas e espirituais de encarar os problemas da vida, sem qualquer relação directa a profissões definidas, já que todas essas qualidades podem perfeitamente ser desenvolvidas através de quaisquer actividades profissionais, sem limites ou fronteiras pré- determinadas. Também algumas das afirmações avançadas pela filosofia esotérica acerca da influência das energias cósmicas provenientes de poderosas consciências galácticas, aninhadas em constelações distantes são, frequentemente, contestadas ou até ridicularizadas, de modo algo cínico, com argumentos aparentemente lógicos e consistentes. Alguns desses argumentos avançam que, na verdade, essas constelações não passam de meras ilusões de óptica sem real consistência, já que não só a sua configuração é puramente arbitrária, uma vez que, observadas de outro ângulo no universo, apresentariam uma forma totalmente diferente, como também pelo facto de as incomensuráveis distâncias que as separam entre si e a Terra, impedirem qualquer tipo de influência concreta.
Embora pareçam consistentes, estes argumentos não consideram dois factos importantes: • Em primeiro lugar, não existe uma correspondência directa entre o sentido das designações das constelações na astronomia e no esoterismo. Enquanto que no domínio da astronomia, elas se referem a configurações arbitrárias de astros numa determinada zona do espaço, o esoterismo refere¬ se a poderosas Macroconsciências/Logos cujo ponto focal de irradiação energética se situa em zonas do espaço que coincidem com as constelações astronómicas. Mesmo que daqui a milhões de anos, a configuração externa dessas constelações se modifique, o espaço que ocupam continuará a ser um foco de irradiação das energias dessas Macroconsciências Cósmicas. • Em segundo lugar, como aliás, pode ser actualmente comprovado no nosso planeta com os avanços da electrónica e da informática, nada impede, efectivamente, que um conjunto de computadores ligados em rede, embora separados por milhares de quilómetros, possam trabalhar em conjunto e potenciem as suas capacidades orientadas para um objectivo comum. Cada vez menos, as longas distâncias são obstáculos à produção de fortes sinergias, desde que existam as condições necessárias de comunicação e interacção. Ora, se os actuais avanços da tecnologia terrestre tem permitido, de modo notável, superar as limitações que o espaço e o tempo impõem às actividades humanas, é perfeitamente legítimo aceitar que, para aquelas Macroconsciências que habitam o Eterno Presente, essas limitações sejam ainda mais irrelevantes e inócuas. Utilizando uma linguagem tecnológica, poderíamos dizer que essas Consciências, há muito que transcenderam as «auto¬estradas da informação» e vivem num mundo dominado por «ligações em rede instantâneas e permanentes».
Até breve!
07 Abril, 2015
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