sábado, 18 de abril de 2015

EU, FACEBOOKIANDO: MEUS VÁRIOS ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO

       O meu primeiro «estado de evolução» aconteceu quando eu consegui ter apartamento próprio, depois de ter passado por viver em partes de casa (duas divisões), cozinhando com mais 4 mulheres na mesma cozinha, máquina de petróleo para a frente, máquina de petróleo para trás, consoante a prioridade do que estivéssemos a cozinhar, mas todas recuávamos quando a colega pusesse peixinho ou batatas a fritar, devido aos respigos do azeite. E depois de, na última onde morei, ter que tirar as fardas do meu marido (bombeiro) de dentro do tanque de cimento, onde pretendia lavá-las quando ele, um dia, as levara molhadas e sujas de óleos, tintas e mascarra, porque a dona da casa ralhou comigo, porque eu já tinha lavado roupa nessa semana, pois todas nós só tínhamos direito a lavar um dia. Assim, tive que  meter as fardas num alguidar com água salgada e vinagre, para o cotim não manchar, e guardar numa das minhas divisões, desejando que ele não tivesse de novo um incêndio onde se molhasse novamente, porque as fardas eram poucas.
     Depois de ainda ter passado por duas casas de bairro, onde  as discussões entre vizinhança  alternavam com o o alarido que havia quando maridos, bêbados, surravam as mulheres, mesmo até altas horas da noite, lá consegui alguma paz e "evolução", com uns electrodomésticos no meu apartamento, precisamente na mesma zona  onde vivo actualmente.  E, a «principal evolução»: um televisor! Isso mesmo! Fiquei totalmente "evoluída", pois vivia em função dos horários das telenovelas, dos concursos, disto, daquilo... Mas pensar em evolução espiritual.... nada!
    Cometi o mesmo erro que muitos dos que conheço cometem actualmente: Esqueci Quem me deu condições de evoluir em conforto.
    Despertei para a Sua Existência da primeira vez que a vidinha me correu mal, pois até àquela altura nada de grave me acontecera: Um queda, pulso quebrado, com demorada e sofrida recuperação, mas fiquei sem sequelas, tudo voltou ao normal. E foi quando me pus em busca d'Ele...
   Mas foi só depois de ter internet que minha evolução começou a avançar. A princípio ainda ia colaborando, fazendo humor, mas com algum cuidado...Quando comecei a aperceber-me de que não me sentia bem quando via risotas e palavras depreciativas e de escárnio, a acompanharem postagens com corpos humanos monstruosos, exageradamente gordos, disformes e por aí fora... E os comentários , por vezes, obscenos, como se a pessoa fosse culpada de ser assim, senti um impulso na minha compreensão, impulso esse que me fez subir vários patamares evolutivos, pois senti que todos aqueles impropérios eram dirigidos a mim, aqueles corpos deformados faziam parte do meu, eram a minha própria corrente de vida!
   Alguns amigos, têm-me dito que é dever dos que sobem ajudarem os que estão abaixo deles, devido as eu ter cortado relações com uns tantos. Desfiz amizade, mas não os bloqueei. Podem continuar a ler as Mensagens dos Mestres e tudo o que for útil, pois isso eu coloco público.
Eu ajudo-os muito mais desligada da energia deles, pois amizades aqui fazem uma corrente de energia_ou positivas ou negativa_ e eu continuo a amá-los, mas não quero blasfemos nem obscenos na minha página. Eu própria ainda tenho de me agarrar aos que estão mais acima. Eu não sou uma Mestra Ascensa, os Mestres estão onde nos podem ajudar sem que sejam afectados, estão imunes, nada os perturba. Eu não quero ser insultada pelos amigos dos amigos, quando tento chamar a atenção de que impropérios não acrescentam mais-valia ao assunto em causa, quando estão as insultar os prevaricadores ou as mãezinhas deles...  A minha "escada" ainda não está segura, não quero desequilibrar-me. Escrevo constantemente sobre o Caminho indicado pelos Mestres, se as outras pessoas querem seguir por outros caminhos (ou por nenhum), é o seu livre-arbítrio, é a sua vida: Eles não têm de me seguir e eu não tenho de segui-los.
Só lamento que, seja qual for o Caminho para alcançar o Divino, não o trilhem sempre antes de virem para aqui protestar contra a política, os cárneos, os assassinos de animais, os ladrões de marfim, os destruidores das florestas, os que pretendem expulsar os Índios dos seus territórios, a patifarias da Monsanto, os rastos químicos, movimentos contra isto e aquilo ...
Se lessem, de vez em quando, um texto sobre os Amados Mestres, ajudava e muito. Eles sabem  de tudo o que está a acontecer na Terra e têm as suas explicações (verdadeiras, pois não colocam um número de conta bancária para "doações"...). Saberiam melhor como agir e teriam Deus no comando. Alguns organizam correntes de meditação, mas nem imaginam o perigoso que isso é. Basta estar nela alguém que tenha acordado «virado do avesso», para passar esse mal-estar a todos.

Florinda Isabel

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