Florinda Isabel partilhou a foto de Amílcar Sobreira Lobo.
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"O homem é o seu próprio juiz, no aquém e no além. Ninguém lhe pede contas do que fez, mas ele mesmo se defronta com a imagem do que foi e do que é. É essa a infalibilidade da Justiça Divina. O Tribunal de Deus está instalado na consciência de cada um de nós, e funciona com a regularidade absoluta das leis naturais.
Não somos julgados por nenhum tribunal sobrenatural, mas por nossa própria consciência. Daí a fatuidade dos julgamentos religiosos, doas indulgências e dos sacramentos.
Deus, o Existente, partilha conosco das provas existenciais. E é dentro de nós, em nossa consciência, em nosso íntimo – sem que tenhamos a mínima possibilidade de fuga ou desculpas mentirosas, – que somos julgados.
Mas a Justiça de Deus, se é rigorosamente precisa, é também revestida de misericórdia. As atenuantes justas são levadas em conta e as oportunidades de regeneração e reparação dos erros e crimes jamais nos serão negadas.
Deus não nos castiga ou reprova: ele nos entrega a nós mesmos, sob a garantia infalível do tribunal consciencial.
Deus não nos criou para a perdição, mas para o desenvolvimento das nossas possibilidades divinas. O simbólico pagamento das dívidas do passado não é mais do que a reparação necessária dos nossos erros, por mais graves que sejam, para que possamos continuar na administração da nossa herança divina."
Não somos julgados por nenhum tribunal sobrenatural, mas por nossa própria consciência. Daí a fatuidade dos julgamentos religiosos, doas indulgências e dos sacramentos.
Deus, o Existente, partilha conosco das provas existenciais. E é dentro de nós, em nossa consciência, em nosso íntimo – sem que tenhamos a mínima possibilidade de fuga ou desculpas mentirosas, – que somos julgados.
Mas a Justiça de Deus, se é rigorosamente precisa, é também revestida de misericórdia. As atenuantes justas são levadas em conta e as oportunidades de regeneração e reparação dos erros e crimes jamais nos serão negadas.
Deus não nos castiga ou reprova: ele nos entrega a nós mesmos, sob a garantia infalível do tribunal consciencial.
Deus não nos criou para a perdição, mas para o desenvolvimento das nossas possibilidades divinas. O simbólico pagamento das dívidas do passado não é mais do que a reparação necessária dos nossos erros, por mais graves que sejam, para que possamos continuar na administração da nossa herança divina."
José Herculano Pires
Do livro "A concepção existencial de Deus"- Editora Paidéia.
Do livro "A concepção existencial de Deus"- Editora Paidéia.

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