segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

EU, FACEBOOKIANDO: «AS TRANSIÇÕES...»

Eu Facebookiando: «As Transições...»

Grandes movimentos  se têm unido  por um louvável motivo:  Muito amor aos animais.
Luta-se pelos seus direitos, pelo fim da exploração deles pelo homem.
E apresentam, por vezes, os vários tipos de escravidão que existiram e acabaram por  se extinguir, dando lugar à liberdade total dos escravizados.
Posso tomar, como exemplo, a  escravidão do homem pelo homem e, por fim, a sua libertação.
Mas não houve transição, não se preparou o futuro daqueles que se iam  libertar... Assim,  esses nossos irmãos que ficaram livres,  arrastavam-se penosamente e choravam, de fome e frio. Diziam:
«Somos livres, mas  temos frio  de noite, temos fome, não temos onde dormir... Às vezes, éramos chicoteados, tínhamos de trabalhar muito, mas tínhamos onde dormir e onde comer.... Que vai ser nós agora?»
Ora, a situação dos animais também é um pouco complexa! 
Não basta dizerem sejam VEGAN!
Não basta dizerem: Fim dos Matadouros!
Tem de haver uma transição, tem de se resolver a sobrevivência dos animais de companhia, pois não acredito que  eles se convençam a comer bifes de soja  ou uma pratada de verduras, habituados que estão  ao seu peixinho ou aos pedacinhos de carne bem apetitosa, acondicionada  em latinhas, mais o seu pires de leite...
Terá de haver  uma transição, onde terão de se tomar decisões nada fáceis... Obrigam-se os animais de companhia a ser vegans, conta a sua natureza carnívora, ou soltam-se para a rua para que  vão para o mato procurar seu próprio alimento, caçando?
Numa primeira análise, nenhuma das opções me parece viável. No entanto,  havendo, de facto, a possibilidade de se ir experimentando determinados alimentos vegan, a pouco e pouco, talvez isso, com algum tempo e paciência, seja possível. Libertar os animais para procurarem seu alimento no mato, é mais complicado, o homem meteu-os dentro do seu lar, entrega-lhes a comida pronta, o animal já não consegue sobreviver fora do se conforto doméstico.
Que fazer?  Sim, que fazer quando o último matadouro for encerrado?
E quando o último peixe for pescado?
Transição!
Sim, há que a ir preparando, pensando como será o futuro dos animais de companhia.
Florinda Rosa Isabel


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