Amado João
EU SOU João o Amado. Talvez se lembrem de mim. Sou conhecido como o autor do Apocalipse, o Apocalipse Segundo S. João.
Quando habitava a ilha de Patmos, registei informação que recebera sob a forma de uma revelação espiritual. Escrevi-a numa forma que me permitiu transmitir a essência da Revelação e ao mesmo tempo, velar essa mesma essência.
Muitas pessoas têm tentado compreender o sentido da minha Revelação, mas falharam. Não porque o sentido real não estivesse lá, mas porque não foi claramente entendido por elas.
Usei muitos símbolos e significados diferentes para os mesmo símbolos. Usei palavras com mais do que um significado. Usei imagens negativas em sentido positivo, usei referências cronológicas que não poderiam ser interpretadas de acordo com os sistemas cronológicos terrestres.
Eu tinha de o fazer, porque estava a falar de um evento que tem vindo a decorrer na Terra durante todo o período da evolução humana. Pela duração da vida humana, mil ou um milhão de anos significam exactamente isso mesmo. Mas, pela escala dos planos superiores, essas unidades valem pouco menos de uma centena de anos de uma vida humana.
Eu referia-me a todo o ciclo da existência do homem no corpo físico.
O dragão e a besta têm significados diferentes na minha alegoria. O dragão representa o Bem e a Besta, o mal. O dragão desce para a terra a partir dos céus, persegue a esposa em fúria, e ela concebe um bebé do sexo masculino. Nesta alegoria a mulher representa a humanidade. O Dragão simboliza a Sabedoria Divina, que desceu para o homem. O bebé é o fruto dessa Sabedoria, o Eu Superior do homem que ele ignorará durante milhares de anos. Tentem comparar a existência da humanidade terrestre durante todos esses milhões de anos e a besta, que dominou o planeta durante todo esse período. A besta, de facto, representa o ego do homem, as suas paixões e apegos egoístas e materialistas. O animal no homem deve ser expulso do mesmo modo que o dragão foi lançado dos céus e penetrou na matéria, mãe e esposa. Dois ciclos são referidos por mim no Apocalipse_o ciclo de descida à matéria e o ciclo da libertação da matéria.
Enquanto habitar a matéria, sete ciclos passarão pelo homem. Eles são representados pelos sons das trombetas angelicais. Cada ciclo traz problemas e desafios que a humanidade deve superar para se libertar da besta que se fundiu com o homem e impede nele a manifestação da sua Natureza Divina.
Todos estes problemas e desgraças que a humanidade atravessa são necessários para perceber a sua natureza Divina, para se libertar do animal dos desejos e da mente carnal e para elevar a sua consciência ao nível da Sabedoria Divina. O último momento é simbolizado pela descida de uma Cidade Quadrangular, no final dos ciclos.
Os sete ciclos e as sete cabeças do dragão simbolizam as sete raças humanas. E, tendo passado por estes sete ciclos, o homem deve libertar-se completamente da consciência animal e tornar-se um Homem Divino.
Dei-vos uma alegoria que simboliza a descida dos Espíritos Supremos na matéria, e dei-vos uma alegoria que representa a libertação desses Espíritos da matéria, juntamente com a expansão da consciência da humanidade inteira. Lamento muito que essas imagens e símbolos tenham sido muito mal interpretados e distorcidos.
E se lerem estes meus Ensinamentos, juntamente com os de Moisés e Zaratrusta, o sentido da Verdade Antiga ser-vos-á revelado, pelo menos aos que a querem conhecer e estão prontos para se familiarizarem com ela.
Muitos anos se passarão antes que essa Verdade possa ser absorvida e aceite pela mente da maioria das pessoas. E muitos anos passarão antes que a sua consciência adquira a transparência do cristal, necessária para fazer passar através de si a plenitude da Verdade Divina.
Agora a vossa consciência é semelhante a um vidro sem brilho. Apesar de todos os esforços, olham através dela mas não conseguem ver a Verdade. Há os que conseguem ver apenas os contornos gerais da Verdade e há os que nada vêem e têm que confiar na opinião dos que vêem algo. E há também os casos frequentes daqueles que nada vendo, não acreditam, por inveja ou vaidade, que haja quem consiga ver mais do que eles, acusado-os de mentirem ou fantasiarem.
A besta da ignorância humana ainda vai reinar sobre as mentes dos homens por um longo tempo. Muitas pessoas comportam-se como autênticos animais, incapazes de ouvir a voz da razão, em si ou nos outros. Infelizmente, só através da desgraça e do sofrimento é que serão capazes de aprender a reconhecer a sua natureza Divina última e viver de acordo com os seus padrões. Elas atraem esses problemas para si, pelos seus acto e acções relativamente aos outros, à natureza e à Mãe-Terra.
O tempo que vivemos é terrível, é escuro. As pessoas deixam-se dominar pelas paixões e pela raiva mais profundas. Não querem ouvir a voz da razão e não pretendem seguir ou sequer encontrar o Caminho do conhecimento da Verdade Divina. Assim, tudo será como descrevi. E ninguém deixará de beber a sua taça. Assim foi e assim será. Mas, mais cedo ou mais tarde, os ciclos chegarão ao seu termo e o homem libertar-se-á da sua natureza animal e será recompensado pela sua ascensão aos mundos celestiais que merecerá e atingirá no interior da sua consciência. Tudo será exactamente como descrevi. Basta lê-lo.
Hoje, dei-vos as pistas necessárias para entenderem o meu Apocalipse.
Para aqueles capazes de entender, já disse muito; e para aqueles que não são capazes de entender, não disse nada.
EU SOU João o Amado e estive convosco hoje.
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Do Primeiro livro: «Palavras de Sabedoria_Mensagens dos Mestres» (pág.154/156)
Das 400 mensagens recebidas pela Mensageira Tatyana Mickushina, entre 2005 e 2012.
Tradutor: José Caldas.
Euedito/Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)
Todos estes problemas e desgraças que a humanidade atravessa são necessários para perceber a sua natureza Divina, para se libertar do animal dos desejos e da mente carnal e para elevar a sua consciência ao nível da Sabedoria Divina. O último momento é simbolizado pela descida de uma Cidade Quadrangular, no final dos ciclos.
Os sete ciclos e as sete cabeças do dragão simbolizam as sete raças humanas. E, tendo passado por estes sete ciclos, o homem deve libertar-se completamente da consciência animal e tornar-se um Homem Divino.
Dei-vos uma alegoria que simboliza a descida dos Espíritos Supremos na matéria, e dei-vos uma alegoria que representa a libertação desses Espíritos da matéria, juntamente com a expansão da consciência da humanidade inteira. Lamento muito que essas imagens e símbolos tenham sido muito mal interpretados e distorcidos.
E se lerem estes meus Ensinamentos, juntamente com os de Moisés e Zaratrusta, o sentido da Verdade Antiga ser-vos-á revelado, pelo menos aos que a querem conhecer e estão prontos para se familiarizarem com ela.
Muitos anos se passarão antes que essa Verdade possa ser absorvida e aceite pela mente da maioria das pessoas. E muitos anos passarão antes que a sua consciência adquira a transparência do cristal, necessária para fazer passar através de si a plenitude da Verdade Divina.
Agora a vossa consciência é semelhante a um vidro sem brilho. Apesar de todos os esforços, olham através dela mas não conseguem ver a Verdade. Há os que conseguem ver apenas os contornos gerais da Verdade e há os que nada vêem e têm que confiar na opinião dos que vêem algo. E há também os casos frequentes daqueles que nada vendo, não acreditam, por inveja ou vaidade, que haja quem consiga ver mais do que eles, acusado-os de mentirem ou fantasiarem.
A besta da ignorância humana ainda vai reinar sobre as mentes dos homens por um longo tempo. Muitas pessoas comportam-se como autênticos animais, incapazes de ouvir a voz da razão, em si ou nos outros. Infelizmente, só através da desgraça e do sofrimento é que serão capazes de aprender a reconhecer a sua natureza Divina última e viver de acordo com os seus padrões. Elas atraem esses problemas para si, pelos seus acto e acções relativamente aos outros, à natureza e à Mãe-Terra.
O tempo que vivemos é terrível, é escuro. As pessoas deixam-se dominar pelas paixões e pela raiva mais profundas. Não querem ouvir a voz da razão e não pretendem seguir ou sequer encontrar o Caminho do conhecimento da Verdade Divina. Assim, tudo será como descrevi. E ninguém deixará de beber a sua taça. Assim foi e assim será. Mas, mais cedo ou mais tarde, os ciclos chegarão ao seu termo e o homem libertar-se-á da sua natureza animal e será recompensado pela sua ascensão aos mundos celestiais que merecerá e atingirá no interior da sua consciência. Tudo será exactamente como descrevi. Basta lê-lo.
Hoje, dei-vos as pistas necessárias para entenderem o meu Apocalipse.
Para aqueles capazes de entender, já disse muito; e para aqueles que não são capazes de entender, não disse nada.
EU SOU João o Amado e estive convosco hoje.
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Do Primeiro livro: «Palavras de Sabedoria_Mensagens dos Mestres» (pág.154/156)
Das 400 mensagens recebidas pela Mensageira Tatyana Mickushina, entre 2005 e 2012.
Tradutor: José Caldas.
Euedito/Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)
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