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 | A todos, a nossa saudação. |
Caros Amigos, Como prometemos a semana passada, damos hoje início à divulgação da BROCHURA Nº. 4 - «PAI NOSSO...». Lembramos que deverão criar pasta própria para irem guardando estas newsletters, pois não se prevê a reedição das brochuras que vimos partilhando convosco. PAI NOSSO... - Parte nº. 1 Conferência improvisada Título original: «Notre Pêre ... » Autor: Omraam Mikhaêl Aivanhov Editor original: Editions Prosveta S.A. Les Monls-de-Corsier (Suisse) © 1983 by Editions Prosveta S.A. Todos os direitos para a língua portuguesa reservados por Pedro Veiguinha Informações sobre a FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL PORTUGAL - BRASIL Pedro Veiguinha Rua Passos Manuel, 20, 3.° Esq. 1100 LISBOA Laura Silveira da Mota Praia de Botafogo, 28 - apto. 70 I CEP. 22250 - RIO DE JANEIRO EDIÇÕES IDADE DOURO Rua Passos Manuel, 20,3.° Esq. - 1100 Lisboa PAI NOSSO... Pergunta: Mestre, dissestes-nos um dia que haveríeis de falar-nos sobre as três primeiras frases do «Pai Nosso ... » : «Santificado seja o Teu nome», «Venha a nós o Teu reino», «Seja feita a Tua vontade assim na terra como no Céu». Sim, este assunto é muito importante. Todos os cristãos - - os católicos, os protestantes, os ortodoxos, etc ... - recitam esta oração, mas nunca conseguiram captar o seu verdadeiro sentido. Foi o Cristo que nos deu esta curta oração, e houve justamente quem se tivesse interrogado por que razão é que ela não há-de ser um pouco mais longa, não há-de conter outras solicitações. Pois é, é pouco! Jesus limitou-se a mencionar o pão de cada dia e nem sequer falou no azeite, na manteiga ou no queijo; apenas mencionou o pão. > E também não se faz referência ao dinheiro, o dinheiro para se obter uma casa, um carro, uma mulher. .. «Dá-me uma mulher, dá-me prazeres ... » Não. Apenas o pão! Há muitos cristãos que acham que esta oração não é lá muito eloquente, nem muito rica, nem académica, e que eles, pelo seu lado, fizeram algumas que, essas sim, são verdadeiramente completas, intermináveis! E orgulham-se muito com isso porque essas orações, ao menos, contêm frases bem sonoras. Mas qual é o conteúdo dessas orações? Ora, justamente, o seu conteúdo é muito fraco. Vou agora tentar mostrar-vos o significado dessas três primeiras frases, mas não poderei dizer-vos tudo, tal é a sua imensidão. Já ireis ver. .. Jesus encerrou nessas frases toda uma ciência muito antiga, que já existia muito antes de ele vir ao mundo, e que ele tinha recebido da tradição, mas resumiu-a e condensou-a a tal ponto que só os Iniciados podem compreendê-la. Os Iniciados procedem do mesmo modo que a Natureza. A Natureza consegue resumir magnificamente, magistralmente, num pequeno caroço, num pequeno grão, numa semente, uma gigantesca árvore, com as suas raízes, o seu tronco, os seus ramos, as suas folhas, as suas flores e os seus frutos. Essa maravilha que a árvore é, com as suas possibilidades de produzir frutos, de viver durante longos anos, e de resistir às intempéries, está escondida num grão minúsculo. Pois bem, o Cristo fez a mesma coisa: quis resumir no «Pai Nosso» toda a ciência que possuía, com a esperança de que os homens que a recitassem e meditassem sobre ela semeassem esse grão nas suas almas, o regassem, o protegessem, o cultivassem, a fim de descobrir que árvore da ciência é essa que Ele nos deixou. Sim, mas é pena que as pessoas recitem esta oração sem reflectir, maquinalmente. «Pai Nosso que estás nos Céus, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua vontade assim na terra como no Céu ... » A partir do momento em que se fazem estas três petições, tem início o trabalho espiritual, iniciático, o trabalho mágico por excelência. Dir-me-eis : «Mas vós só vedes magia por todo o lado!» Sim, tudo é mágico, e se vós não vedes o significado mágico de cada coisa, então não vedes nada, porque esse é o aspecto mais importante. 
06 de Fevereiro, 2017
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