domingo, 22 de março de 2015

FACEBOOKIANDO: CADA CABEÇA, SUA SENTENÇA

CADA CABEÇA, SUA SENTENÇA
 A propósito da insistência de técnicos de Saúde, familiares e amigos de que se deve beber uns tantos copos de água por dia, com a descrição de como deve ser repartida a "bebedura", vou contar algo que li num livro que me emprestaram há muitos anos, o título completo não recordo, terminava em «do outro lado do mundo».
Descrevia o caso verídico de uma escritora que foi contactada para fazer uma reportagem com vista a uma edição de livro, vivendo por uns certo período de tempo com uma comunidade nómada. Ela concordou e, chegada ao aeroporto , lá estava um cavalheiro  elegantemente vestido com o táxi a aguardá-la.
Chegados ao destino, saíram do táxi e seguiram, com mais um pequeno grupo que os aguardava, por um carreiro. Um pouco mais à frente, pararam O cavalheiro elegante desapareceu por entre os arbustos, para reaparecer vestido de roupas simples, de nómada, como os restantes. Caminhavam em silêncio.  A escritora começou a manifestar provas de cansaço e não poder mais caminhar. O que a fora esperar, o único que sabia falar Inglês, arrancou~lhe os sapatos e disse: «caminha!».
Ela chorava. Pararam um pouco, e prosseguiram. Quando, finalmente, chegaram ao acampamento, uma mulher sentou-se junto dela, colocou os pés dela no seu colo e começou  cantar aos pés. O intérprete (chamemos-lhe assim) explicou-lhe que a mulher estava a pedir desculpa aos pés pelas feridas e a curá-los.
Abreviando, deram volta à sua bagagem e destruíram-lhe quase tudo, pois os nómados só carregam o indispensável. Portanto, todas as «manias dos citadinos», como o intérprete se referiu, aos perfumes, cremes, fotografias,etc., etc., foi tudo fora.
Durante aquele tempo, ela aprendeu que as mulheres guardavam o sangue dos seus períodos menstruais, para ajudarem a curar feridas junto com o cantorio milagroso... Que não se preocupavam quando a carne de que se alimentavam (junto com raízes e frutos) estava a acabar, porque o Criador enviava-lhes outro animal, sempre um muito velho, em finais de vida.
Havia muito para dizer, mas vou abreviar com a explicação sobre a água. A visitante, assim que lá chegou, começou a pedir água. O intérprete  explicou-lhe que não transportavam água, bebiam quando encontrassem uma nascente. Quando estivera a estudar no mundo dito civilizado, de que fugira, compreendeu que a Civilização o iria destruir em pouco tempo, devido a deixarem de estar em harmonia com a Mãe-Terra e não aprenderem a comandar o seu corpo, como fazem os animais selvagens: estes, não carregam água, bebem quando a encontram e conseguem retê-la onde é precisa, até a encontrarem novamente.
Portanto, meus amigos, eu penso ( e faço) como aquele eremita que vivia afastado da civilização moderna e que foi descoberto por um jornalista que quis saber como era a vida dele. Eis a resposta: «Como quando tenho fome; bebo quando tenho sede; durmo quando tenho sono»...
A questão dos ataque cardíacos de madrugada, talvez não se devam a falta de líquidos.  Só por uma escassas horas, o poderoso músculo cardíaco ia começar logo com queixinhas...? E por que não o facto de se estar a ver, antes de dormir, um programa incompatível com uma boa noite de sono, discussões com a família, adultério, embriaguez, linguagem obscena, comida com sangue, como os enchidos ou a cabidela (o sangue é alma vital terrena)? Sim, os vampiros espirituais acompanham o sangue e também os seus comedores. Parte dos ataques cardíacos e de muitas outras doenças têm sua origem espiritual, que, por enquanto,  não é percebida pelos médicos, ainda descrentes. Até o facto de as pessoas andarem tão amedrontadas, devido ao clima em que vivemos, atrai esse vampirismo todo, pois quem tem medo comprova que não confia em Deus. Assim, afasta-se Dele e a "oposição" aproveita-se... É para nos liquidarem que os mídia exageram nas desgraças e só nos afogam em tragédias, para que, o falarmos delas, as atrairmos. Escondem tudo de bom que aconteça, para nos fixarem no Mal. Se nos portarmos uns com os outros como verdadeiros irmãos que se amam e confiarmos no Pai Celeste, o Mal afasta-se de nós.
Não esqueçamos a história do pai que sofria ao ver os filhos brigando. Desesperado, chamou-os e pediu um a um que fossem quebrando um vara de vime de um molho Todos conseguiram. Ele fez outro molho e pediu para o quebrarem todo junto: Disseram que era impossível, não tinham força para tanto, ao que o pai respondeu: «Se vos mantiverdes unidos como este molho, sereis indestrutíveis».
Florinda Isabel

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