terça-feira, 31 de março de 2015

O COLESTEROL NÃO É UM INIMIGO




A todos, a nossa saudação.

Caros Amigos,

Como habitualmente às 4ªs. feiras, continuamos a divulgação do "O LIVRO VERMELHO DA SAÚDE - A Cura pela Medicina Alternativa" que o seu autor, Renato Dias, do Brasil, teve a gentileza de nos enviar, apesar de estar já disponível e visível na Colecção "Saberes".

O LIVRO VERMELHO DA SAÚDE
Renato Dias

O COLESTEROL NÃO É UM INIMIGO
Segundo o Dr. Dwight Lundell, médico cardiologista que já realizou mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, faz a afirmação de que as informações "científicas" sobre o colesterol estão erradas e que ele não é o inimigo que fomos obrigados a acreditar.
Médicos como o Dr. Lair Ribeiro; Dr. John Henry Tilden e Dr. Otto Heinrich Warburg em seus trabalhos confirmam esta informação.
Ao longo do tempo muitos "formadores de opinião", baseados em literatura científica, insistiam que a doença cardíaca resultava dos elevados níveis de colesterol no sangue.
A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringindo a ingestão de gordura.
Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia levar a ações judiciais por erros médicos.
Esta afirmativa, contudo, não é verdadeira! No início do século XX o Dr. John Henry Tilden anunciou que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca. A redescoberta, recente, de que a inflamação na parede da artéria é a causa da doença cardíaca, levou muitos médicos alopatas a reverem seus conceitos e reverem seus paradigmas na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratadas.
As recomendações alimentares estabelecidas há muito tempo podem ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências tornam insignificantes qualquer epidemia em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.
Apesar do fato de que 1/4 da população estadunidense toma medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de terem reduzido o teor de gordura na sua dieta, milhões de norte americanos irão morrer este ano de doença cardíaca; quando transferimos esses dados para todas as Américas, Europa, Ásia, África, Oriente Médio e Oceania, os números tornam-se assustadores. É como se tivéssemos uma guerra mundial por mês.
Estatísticas do American Heart Association mostram que 75 milhões dos norte americanos sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão afetando as pessoas cada vez mais jovens, em maior número a cada ano.
Repetindo: Sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames.
Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor, tais como toxinas, bactérias ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos.
No entanto, expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais ele não foi projetado para processar, permite o ocorrência de uma inflamação crônica. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.
O paciente, com uma receita a base de estatina e a orientação para uma dieta com pouca ou nenhuma gordura, simplesmente segue a recomendação, tendo, a partir dai uma alimentação baixa em gordura e rica em gorduras poliinsaturadas e carboidratos, não sabendo que está causando prejuízo para os vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.
Deixe-me repetir: A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sangüíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada, por anos, pela medicina alopática.
Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados (açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6, vegetais como soja, milho e girassol, que são encontrados em muitos alimentos processados.
Repetindo o Dr. Dwight Lundell, imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por vários anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo agora com uma alimentação inadequada.

Ao comermos algo preparado com farinha branca e açúcar, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um guerreiro invasor chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcar e carboidratos simples, ou processados em óleos Omega-6, são a base da dieta de muitos povos. Estes alimentos vão, lentamente, envenenando a todos. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o nível de açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta o pâncreas libera insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue nas células, onde será usado para gerar energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso será rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.
Quando as células rejeitam a glicose extra o açúcar no sangue aumenta, o pâncreas produz insulina que não será usada e a glicose terá de ser convertida em gordura e armazenada em algum lugar, normalmente, no fígado.
O que tudo isso tem a ver com a inflamação?
Moléculas do açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez riscam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões nas paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao elevar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.
Mesmo que você não veja, pode ter certeza que está acontecendo! Está ocorrendo uma inflamação em suas artérias.
Toda alimentação está comprometida com os venenos disfarçados de bons produtos e com aparência de inocente, como são os óleos com ômega-6, como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados são fabricados com óleos ômega-6 para alongar a vida útil.
Enquanto ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – ele precisa estar em equilíbrio correto com o ômega-3.
Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir pequenas proteínas chamadas citocinas, que causam inflamação.
Atualmente a alimentação global tem produzido um grande desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de desequilíbrio varia de 15:1 a 30:1 em favor do ômega-6. Isso é um exagero na quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos saudáveis uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.
O excesso de peso, provocado por comer esses alimentos, cria uma sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas próinflamatórias, que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue.
O processo pode começar com um simples pão doce, mas transforma-se em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar do fato de que: quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, porque não foi concebido para consumir os alimentos fabricados com açúcar e embebidos em óleos omega-6.
Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação: voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolher carboidratos mais complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadores de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados que são feitos a partir deles.


Continua na próxima 4ª. feira.


Obs.: No nº. 1 enviámos o índice.

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