(8ª. LEI)_ A LEI O PERDÃO
Lucas 6:37
"Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis,e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão"
A Lei o Perdão está implícita à 12.ª Lei, a Lei do Amor, mas também vem ligada a outra Lei, a Lei do Desapego.
Para perdoar é preciso ter Amor por aquele a quem se perdoa.
É preciso entender que o erro é um caminho de aprendizagem e é de erro em erro que se aprende e se compreende que não é correcto actuar daquela forma.
O que busca o perdão, deve primeiro integrar que o erro não é correcto e medir as consequências dos seus actos e decisões. Depois disso arrepender-se desse erro e confessá-lo, pedindo perdão por ele e penitenciar-se (não castigando-se) pela prática da acção correcta, que anule as consequências dos erros.
Pedir perdão e obtê-lo é a correcta forma de ter uma segunda oportunidade de crescimento na vida.
O perdão nunca deve ser condicional ou condicionado. Deve ser dado de coração livre de ressentimentos.
O perdão das faltas é a "borracha cósmica" que apaga o registo do erro e anula a consequência do "mau karma semeado".
Devem os seres humanos ser compassivos e misericordiosos com os seus irmãos, pois os maus juízos feitos e as condenações sobre eles efectuadas, não ajudam no progresso de quem julga nem de quem é julgado, gerando-se aí laços de ressentimento que podem projectar-se a outras vidas futuras, com karmas dolorosos, sem qualquer necessidade.
O perdoar é um estado de Compaixão e ser Misericordioso e Clemente com o seu semelhante. Isto está implícito no Amor.
Também é preciso entrar na Lei do Desapego, para poder desapegar-se emocionalmente daquilo que, porventura, o magoou.
O perdão deve ser estabelecido imediatamente no momento (ou o mais próximo possível) da ocasião em que se é alvo de ofensa.
Não é bom guardarem-se mágoas ou ressentimentos com quem nos ofendeu. Tão pouco é bom sentirmo-nos ofendidos.
No momento ou proximamente, pensar "Perdoa-lhe PAI (EU SOU) porque não sabe o que faz".
O perdão deve ser estabelecido logo de imediato dentro do ofendido, embora não deva verbalizá-lo àquele que o ofendeu.
O perdão só deve ser concedido ao outro (embora já tenha sido atribuído dentro do Coração do que foi ofendido) senão apenas quando ele o pede, porque já manifesta um caminho de autoanálise, arrependimento e trabalhou a sua consciência para anulação e desagravo das acções cometidas.
Esta é a Lei que mais tem de ser trabalhada pelos seres humanos.
Não deve pois condenar-se aquele que ofendeu ou errou, mas perdoar-lhe os erros.
Libertando esse peso de acusar ou estar magoado, fica-se em PAZ.
UANA UAHNAYA INTI URU AMAH! (3x)
"EU SOU A LUZ DA COMPAIXÃO AMANDO
E PERDOANDO AQUI E AGORA!" (3x)
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Do Livro «LYS_FONTE DE LUZ», transmitidas a Carlos Carvalho pela Amada Mãe Maria. Editado por Publicações Maitreya_Portugal.
Florinda Isabel
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