(Pelo Mestre Omraam Mikhael Aivanhov)
«Tudo o que está em baixo é como o que está em cima». Estas palavras de Hermes Trismegisto revelam-nos que o casamento, antes de existir em baixo, entre os humanos, já existia no alto. Sim, no alto, entre os princípios cósmicos masculino e feminino, realiza-se incessantemente uma união, uma troca, que se reflecte no plano físico sob a forma do casamento. É o que a Ciência Iniciática nos revela. Diz no Génesis: «No começo, Deus criou o céu e a terra». O céu e a terra são dois símbolos que é necessário interpretar, assim como as relações que existem entre eles; são os símbolos dos dois princípios, emissivo e receptivo, masculino e feminino. Estes dois princípios unem-se e desta união nascem filhos. Tudo o que vedes e mesmo tudo o que não vedes é uma criação dos dois princípios. Tudo o que é produzido na terra é filho desta união da terra com o céu. Se a terra cortar a ligação, se não estiver ligada ao céu, este não lhe dará as suas energias nem o seu impulso e ela transformar-se-á num deserto.
«Tudo o que está em baixo é como o que está em cima». Estas palavras de Hermes Trismegisto revelam-nos que o casamento, antes de existir em baixo, entre os humanos, já existia no alto. Sim, no alto, entre os princípios cósmicos masculino e feminino, realiza-se incessantemente uma união, uma troca, que se reflecte no plano físico sob a forma do casamento. É o que a Ciência Iniciática nos revela. Diz no Génesis: «No começo, Deus criou o céu e a terra». O céu e a terra são dois símbolos que é necessário interpretar, assim como as relações que existem entre eles; são os símbolos dos dois princípios, emissivo e receptivo, masculino e feminino. Estes dois princípios unem-se e desta união nascem filhos. Tudo o que vedes e mesmo tudo o que não vedes é uma criação dos dois princípios. Tudo o que é produzido na terra é filho desta união da terra com o céu. Se a terra cortar a ligação, se não estiver ligada ao céu, este não lhe dará as suas energias nem o seu impulso e ela transformar-se-á num deserto.
O céu e a terra, o princípio masculino e o princípio feminino, existem como realidade nos reinos sublimes do alto e em seguida reflectem-se em todas as regiões, em todos os domínios até ao plano físico. Por todo o lado , não se vê nada que não seja a união dos dois princípios, masculino e feminino, e esta união produz uma força, uma energia Quando quereis ligar um aparelho eléctrico, utilizais uma ficha macho e uma ficha fêmea, mas já reparastes que cada uma delas está polarizada? Há dois mais dois... Sim, cada coisa, cada ser, possui em si próprio os dois polos. A terra, o céu, o homem, a mulher, Têm cada um dois polos. Portanto, quando se unem, perfazem quatro e então as forças circulam, os filhos nascem. Mas sem este contacto, sem esta união, esta fusão, esta troca, nada se produz.
Se agora deslocarmos esta questão para domínio da vida interior, compreenderemos que, enquanto o homem não estabelecer contacto com uma realidade que o ultrapassa_ o céu, o mundo divino_, permanecerá só. E se permanecer só será estéril, improdutivo, e um dia desaparecerá sem deixar marcas. Dir-me-eis: «Mas nós temos mulher (ou marido), temos filhos!...» Sim, no plano físico, mas isso não é suficiente. O verdadeiro casamento é saber como trabalhar com os dois princípios em todos os domínios. Se se estiver cumprindo as condições no plano físico, material, obter-se-á resultados, aparecerá uma grande população, um enorme rancho, é verdade, mas nos outros domínios ficar-se-á solitário, estéril, porque não se compreendeu esta lei do casamento em todas as regiões: no plano astral, no plano mental, etc...
«Tudo o que está em baixo é como o que está em cima, e tudo o que está em cima é como o que está em baixo». "E cima" é o domínio divino; "em baixo" é o plano físico. Tudo o que se encontra no plano material corresponde a uma verdade no plano espiritual. No plano espiritual, tal como no plano físico, é necessário saber estabelecer contactos. Os Iniciados esconderam esta verdade no símbolo da serpente que morde a sua própria cauda. É este o símbolo do verdadeiro casamento. Perguntareis: «Como? Uma serpente que engole a sua cauda é o símbolo do casamento?»Sim, pois o verdadeiro casamento no ser humano é a fusão da cabeça com a cauda O outro casamento é somente um reflexo deste.
Na sua consciência, o homem está separado de si próprio. Deve, pois, re-encontrar esta parte que não conhece e unir-se a ela. Esta ideia é ainda expressa pela fórmula «Conhece-te a ti mesmo» que estava inscrita no frontão do templo de Delfos. Mas muito poucos compreenderam o sentido desta inscrição.
(continua)
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(Florinda Isabel)
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