quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

NO PRÓXIMO ANO NÃO VOU: POIS!...


  NO PRÓXIMO ANO NÃO VOU:

 «Julgar, criticar, reclamar»
 Esta maravilha de intenções começou a circular pelo facebook desde há uns dias...

 Informo desde já que não tenciono alinhar nessas "belíssimas intenções". 
 Há que saber distinguir o que é julgar, criticar e reclamar indevidamente. Para tudo na vida tem de haver critério, incluindo naquela estafada frase: «Deus lá está para julgar».
Claro está que nossas acções e palavras serão julgadas por Deus, mas há que ter em atenção que Ele nos entregou a Terra para nós cuidarmos.  Enquanto aqui estivermos, temos de tentar tudo para que o nosso "quintalinho" melhore, pois também seremos julgados de nada fizermos; e aqueles que têm a  missão de escrever, os criativos, não podem ir atrás de frases feitas e sentem-se no direito e na obrigação de pensar por si próprios, combatendo as frases completamente inúteis, criadas por pessoas que nem escrever sabem! E há tanta possibilidade de aprenderem, mas tanta! Alguns sites gratuitos ensinam. A palavra escrita fica para sempre: é um «cartão de apresentação». E é um respeito para com os leitores.
São os escritores que governam o mundo, tudo o que se lê, seja romance, pensamentos, programas televisivos ou radiofónicos, crónicas, etc., tudo, absolutamente tudo, vem do laboratório de ideias de um escritor.
E ninguém pense que eles têm uma vida fácil. Eu, por exemplo, que desde há, aproximadamente, quarenta e cinco anos me dedico à escrita criativa, sei muito bem do que falo. Actualmente, publico aqui alguns textos de mensagens dos Mestres,  mas nem sempre consigo cumprir, como, por exemplo, onde nos é aconselhado a fixarmo-nos só no bem, no agradável_ o ideal, para não perdermos energias. Eu, como observadora da vida no seu conjunto, sou obrigada a chafurdar em muito lixo mental produzido pela humanidade, para poder comentar e... criticar, julgar e reclamar, sim! Se não apontarmos os erros, ninguém se corrige. Só não critico a vida privada, mesmo que exposta aqui, pois isso não prejudica  colectivo.
Ora vejamos:
Não RECLAMAR:  Pego no talão das compras e verifico que me colocaram  algo que não comprei. Então eu devo pagar a calar? Os energúmenos largam bombas e rojões, prejudicam animais e pessoas, só para divertimento pessoal, buzinam toda a noite a festejar a vitória do  seu clube  de futebol (comprada através de corrupção), não deixam dormir quem tem de levantar cedo para trabalhar, não devemos reclamar?
Não CRITICAR: As autarquias colocaram imensos recipientes para lixo, cores diferentes para lixo diferente e fizeram campanhas de sensibilização. As pessoas vêm com os sacos de lixo doméstico e deixam-nos no chão, esta espalha-se. Encostam os vidros_ um perigo para as crianças_ Largam os plásticos... Só para não se darem o incómodo se enfiar nas aberturas... Como não criticar? Aqui, no facebook, enviam-me pedidos para assinar petições. Algumas, estão tão mal estruturadas, tantos erros, uma trapalhada tal, que acabo por desistir.  Como não criticar? É um dever, quando nos dirigimos a alguma entidade, respeitá-la, apresentando uma escrita correcta e legível. Quem não consegue, deverá pedir ajuda. 
Não JULGAR: Eu...? Nem pensar numa coisa dessas! Temos eleições presidenciais à porta...  Vou lá agora julgar nossos políticos... Meto papelinhos  com os nomes dos candidatos num saquinho e tiro um qualquer... (Ah! Ah! Ah! )
Portanto, meus amigos: Deus fará o último julgamento, julgando todas as nossas acções enquanto  residentes temporários na Terra. E se nada fizermos para alertar sobre o que está mal, é o mesmo que colaborarmos nesse próprio mal, compactuarmos com ele.
Florinda Isabel

































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