Fascículo nº. 3 - 11º. Capítulo 2015
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14 de Dezembro, 2015
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Caros Amigos,
Como habitualmente às 2ªs. feiras, voltamos com mais um capítulo do Fascículo nº. 3, contendo ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.
FASCÍCULO Nº. 3 - O DEVER DE SER FELIZ
11º. Capítulo - A SOLIDÃO NÃO EXISTE.
Imensas pessoas se queixam de solidão! Pois bem, tais pessoas devem saber que foi nelas, na sua cabeça, que criaram essa solidão. Na realidade, nunca se está só. Então, por que é que elas se sentem sós? Porque não têm muito amor. «Como?», reagirão elas. «Mas nós temos imenso amor, só sonhamos com o amor!» É precisamente esse o erro, elas sonham com o amor, aguardam o príncipe ou a princesa das Mil e Uma Noites, e é por isso que se sentem sós: esperam o amor em vez de o procurarem em si próprias. O amor de que se fica à espera nunca virá. O amor não se deve esperar do exterior, ele está dentro de nós. Deixai-o sair, manifestar-se, é a única forma de o encontrardes verdadeiramente. Nunca estamos sós: todo o universo nos escuta. Nenhuma das nossas palavras, nenhum dos nossos gestos, fica sem eco. Por exemplo, quando saís de vossa casa, de manhã, sorri ao mundo inteiro, saudai toda a criação: «Bom dia, bom dia, bom dia!» Durante todo o dia, já não vos sentireis sós, porque, vindas de todos os cantos do espaço, haverá vozes a responder-vos em eco: bom dia, bom dia, bom dia… Os humanos saem de suas casas fechados em si mesmos: eles veem e ouvem os outros por quem passam, mas não os olham, não os escutam. Por que não se lembram eles de que o mundo inteiro está povoado de criaturas que merecem ao menos que se lhes envie um pensamento, que se lhes deseje boas coisas: a luz, a paz, a alegria…? Será assim tão difícil para eles abrirem-se, sorrirem, darem o primeiro passo? Ficam à espera de que sejam os outros a fazer isso e, entretanto, lamentam-se porque se sentem sós. Começai a partir de hoje a mudar de atitude e vereis que nunca mais vos sentireis sós. Dir-me-eis: «Sim, mas as pessoas que encontramos por toda a parte, nas ruas, nas lojas, no trabalho, não nos inspiram e, aliás, se nos mostrarmos assim tão abertos em relação a elas, elas não nos compreenderão.» É verdade, há pessoas que não vos compreenderão; se as cumprimentardes, se lhes sorrirdes, elas dirão: «O que é que lhe deu?» Sim, uns quantos serão incapazes de vos compreender, mas muitos outros compreender-vos-ão e ficarão felizes! E depois, será que nós vivemos apenas para as pessoas que encontramos? Não, vivemos para toda a criação, e existem muitas criaturas nas regiões invisíveis que saberão apreciar o vosso amor e isso é o essencial. E por que não aprendeis a olhar de uma maneira menos superficial todas as pessoas que encontrais e não vos inspiram? Fixais-vos sempre na aparência, e é verdade que, muitas vezes, ela não é famosa. Mas os humanos não se limitam a uma aparência, cada um tem uma alma e um espírito, e, mesmo que se manifestem raramente, essa alma e esse espírito estão lá, têm sempre a possibilidade de aparecer e de se exprimir. Ter para com os humanos um olhar tão superficial é dar mostras de pouca inteligência. Um sábio sabe que os homens e as mulheres são filhos e filhas de Deus, fixa-se nesse pensamento e aborda todos os seres com esse pensamento. É um trabalho criador que ele faz, porque assim desenvolve o lado divino em todos aqueles que encontra… e sente-se feliz. Podeis crer que a melhor forma de agir para com os outros é descobrir as suas qualidades, as suas virtudes, as suas riquezas espirituais, e concentrar-se nelas. Não há mérito algum em descobrir os defeitos das pessoas, isso é demasiado fácil e, aliás, toda a gente o faz. De agora em diante, procurai não vos deter nos detalhes que não são muito gloriosos e dai prioridade ao princípio divino que vive em cada ser. Sim, por que não se há de ter sentimentos sagrados por aquilo que é divino, imortal, eterno no homem? Desse modo, fazeis um bom trabalho sobre vós mesmos e também ajudais os outros. Ao passo que, se vos ocupardes dos seus defeitos, fazeis mal a vós próprios, porque vos alimentais de imundícies e impedis também os outros de evoluírem. E depois, como quereis não vos sentir sós? Criticando os outros, salientando os seus defeitos, não fazeis mais do que criar um fosso entre eles e vós. Podeis crer que, quando souberdes entrar em relação, pela vossa alma e pelo vosso espírito, com todas as almas e todos os espíritos na terra, quando o que há de melhor em vós encontrar o que há de melhor nos outros, já não vos sentireis sós.
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