Mestre Omraam Mikhael Aivahov
«Tudo o que está em Baixo é como o que está em cima»
Um dia, li um comentário a ela (a inscrição no Frontão do templo de Delfos) feito por um professor da Sorbonne e fiquei verdadeiramente siderado: até os mais eruditos não compreenderam nada e explicam esta frase como as crianças, sem dizerem nada verdadeiro nem profundo.
Conhecer-se não é conhecer o seu carácter, com as suas qualidades, os seus defeitos, ou então conhecer os limites da condição humana. Se fosse somente isso, mesmo as crianças seriam capazes de se conhecer. Nesta expressão «Conhece-te a ti mesmo», o que é "ti mesmo"? Os braços? As pernas? O cérebro? Não. Os sentimentos? Os pensamentos? Também não. Ti mesmo!... Si mesmo é uma parte de Deus, uma centelha, um espírito imortal, algo indefinível, longínquo, muito elevado... É é aí, nessa entidade que é imortal, omnisciente e omnipotente_ o seu Eu superior, que é uma parcela de Deus_ que o homem deve encontrar-se, para se conhecer... e tomar consciência de que depende d'Ele, de que faz parte d'Ele, de que não existe como existência nem como actividade separada d'Ele. Nesse momento, ele descobre que tudo o que pensava, tudo o que sentia, era uma ilusão, uma coisa irreal, que a realidade era este Si interior que é o próprio Deus, e que, se fizer todos os esforços para se ligar a Ele, para sentir que faz parte d'Ele, que é um com Ele, a sua consciência fundir-se-á no Eterno e captará a força, a luz e o amor do Eterno.
Aprofundemos agora o significado da palavra "conhecer". Podeis ler na Bíblia que Adão conheceu Eva e que nasceu Caim... (Ele não a conhecia antes?) Abrão conheceu Sara e nasceu Isaac... O conhecimento subentende um contacto. É uma aproximação de dois polos que querem fundir-se ou, se quiserdes, provar um do outro. Sim, o que fazem as crianças quando são pequeninas? Pegam em tudo o que têm à mão e põem na boca. É assim que elas aprendem a conhecer as coisas. Para a crianças, o órgão do conhecimento não é o cérebro, mas a boca: elas querem provar tudo. E para conhecer um odor, um som, uma imagem ou um pensamento, o que é que vós fazeis? Deixai-los entrar no vosso nariz, ou nas vossas orelhas, ou nos vossos olhos, ou na vossa cabeça. Portanto, o conhecimento não é outra coisa senão deixar penetrar num dos nossos órgãos o objecto que queremos conhecer. É a mesma lei que rege o nascimento das crianças. O conhecimento realiza-se, pois, pela penetração: algo nos penetra para se fundir connosco.
Nesta fusão com um objecto ou com um ser, nós vibramos em harmonia com ele, no mesmo comprimento de onda que ele. Suponde que tendes dois diapasões cujos braços têm o mesmo comprimento... Quando fazeis vibrar um, o outro responde porque vibra no mesmo comprimento de onda. Portanto, para nos conhecermos, para conhecermos o ser divino que está dentro de nós, é necessário conseguirmos vibrar no mesmo comprimento de onda que ele. Só assim é que haverá conhecimento.
Mas voltemos ao símbolo da serpente que engole a sua própria cauda. Ela engole a sua cauda, quer dizer, junta os dois polos_masculino e feminino_, porque quer conhecer-se...
O homem é um ser cuja realidade ultrapassa em muito a aparência física: o que se passeia aqui, na terra, é a sua cauda... E a sua cabeça, onde é que ela está?... Enquanto os seus dois polos_ a cabeça e a cauda_, estiverem separados, ele limitar-se-á a rastejar.
A cauda deve encontrar a cabeça e juntar-se a ela; a cauda, o eu inferior, deve juntar-se à cabeça, o Eu superior que está no alto, no céu. Nesse momento, estabelece-se o contacto e processa-se uma circulação de energias harmoniosa e constante. No homem, esta serpente encontra-se na coluna vertebral; é a serpente Kundalini, que, uma vez despertada, se eleva ao longo da coluna. Quando os dois polos finalmente se reúnem, quer dizer, quando a Kundalini, vinda de baixo, se une em cima ao espírito universal, Shiva, o homem conhece-se, vive na plenitude.
(continua)
________
(Por minha conta e risco, ninguém me pediu que o fizesse, mas porque a minha consciência manda que o faça, deixo um alerta, alerta esse que já li em várias mensagens dos Amados Mestres da Sabedoria, transmitidas à sua Mensageira Tatyana Mickushina: Meus amigos, não podemos pagar nossa entrada no céu, em busca da nossa cabeça para juntarmos ao rabo, não existem fórmulas mágicas, ninguém o pode fazer por nós, cuidado com falsas fórmulas ou exercícios para despertar kundalini ou seja lá o que for, só nós o podemos fazer e à custa de muito trabalho interno, muita mudança interior... Por vezes, aparentemente não cobram nada, é tudo gratuito... Mas absorvem uma grande quantidade de energia extra àqueles que utilizam as suas fórmulas, que podem ser utilizadas em bruxaria, pois a internet está pejada de magos negros com nomes muito sedutores, sugam as energias à distância e, apesar de aqueles que utilizam suas fórmulas se sentirem nas nuvens, esse bem-estar é passageiro, esses bruxos sabem como manter um falso bem-estar nos seus fornecedores de energia, enquanto estes lhes forem úteis. Mas não os informam que ficam presos a eles por várias encarnações.
(Florinda Isabel)
Aprofundemos agora o significado da palavra "conhecer". Podeis ler na Bíblia que Adão conheceu Eva e que nasceu Caim... (Ele não a conhecia antes?) Abrão conheceu Sara e nasceu Isaac... O conhecimento subentende um contacto. É uma aproximação de dois polos que querem fundir-se ou, se quiserdes, provar um do outro. Sim, o que fazem as crianças quando são pequeninas? Pegam em tudo o que têm à mão e põem na boca. É assim que elas aprendem a conhecer as coisas. Para a crianças, o órgão do conhecimento não é o cérebro, mas a boca: elas querem provar tudo. E para conhecer um odor, um som, uma imagem ou um pensamento, o que é que vós fazeis? Deixai-los entrar no vosso nariz, ou nas vossas orelhas, ou nos vossos olhos, ou na vossa cabeça. Portanto, o conhecimento não é outra coisa senão deixar penetrar num dos nossos órgãos o objecto que queremos conhecer. É a mesma lei que rege o nascimento das crianças. O conhecimento realiza-se, pois, pela penetração: algo nos penetra para se fundir connosco.
Nesta fusão com um objecto ou com um ser, nós vibramos em harmonia com ele, no mesmo comprimento de onda que ele. Suponde que tendes dois diapasões cujos braços têm o mesmo comprimento... Quando fazeis vibrar um, o outro responde porque vibra no mesmo comprimento de onda. Portanto, para nos conhecermos, para conhecermos o ser divino que está dentro de nós, é necessário conseguirmos vibrar no mesmo comprimento de onda que ele. Só assim é que haverá conhecimento.
Mas voltemos ao símbolo da serpente que engole a sua própria cauda. Ela engole a sua cauda, quer dizer, junta os dois polos_masculino e feminino_, porque quer conhecer-se...
O homem é um ser cuja realidade ultrapassa em muito a aparência física: o que se passeia aqui, na terra, é a sua cauda... E a sua cabeça, onde é que ela está?... Enquanto os seus dois polos_ a cabeça e a cauda_, estiverem separados, ele limitar-se-á a rastejar.
A cauda deve encontrar a cabeça e juntar-se a ela; a cauda, o eu inferior, deve juntar-se à cabeça, o Eu superior que está no alto, no céu. Nesse momento, estabelece-se o contacto e processa-se uma circulação de energias harmoniosa e constante. No homem, esta serpente encontra-se na coluna vertebral; é a serpente Kundalini, que, uma vez despertada, se eleva ao longo da coluna. Quando os dois polos finalmente se reúnem, quer dizer, quando a Kundalini, vinda de baixo, se une em cima ao espírito universal, Shiva, o homem conhece-se, vive na plenitude.
(continua)
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(Por minha conta e risco, ninguém me pediu que o fizesse, mas porque a minha consciência manda que o faça, deixo um alerta, alerta esse que já li em várias mensagens dos Amados Mestres da Sabedoria, transmitidas à sua Mensageira Tatyana Mickushina: Meus amigos, não podemos pagar nossa entrada no céu, em busca da nossa cabeça para juntarmos ao rabo, não existem fórmulas mágicas, ninguém o pode fazer por nós, cuidado com falsas fórmulas ou exercícios para despertar kundalini ou seja lá o que for, só nós o podemos fazer e à custa de muito trabalho interno, muita mudança interior... Por vezes, aparentemente não cobram nada, é tudo gratuito... Mas absorvem uma grande quantidade de energia extra àqueles que utilizam as suas fórmulas, que podem ser utilizadas em bruxaria, pois a internet está pejada de magos negros com nomes muito sedutores, sugam as energias à distância e, apesar de aqueles que utilizam suas fórmulas se sentirem nas nuvens, esse bem-estar é passageiro, esses bruxos sabem como manter um falso bem-estar nos seus fornecedores de energia, enquanto estes lhes forem úteis. Mas não os informam que ficam presos a eles por várias encarnações.
(Florinda Isabel)
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