sábado, 20 de fevereiro de 2016

(5º) «A EDUCAÇÃO COMEÇA ANTES DO NASCIMENTO»

   (5º) »A EDUCAÇÃO COMEÇA ANTES DO NASCIMENTO»
    Colecção Izvor, Éditions Prosveta (França) /Publicações Maitreya (Portugal)
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 (Eu pretendia finalizar esta série com o número 4, mas, dado que grande parte das pessoas ainda não compreendeu que as publicações lindas, maravilhosas, muita filosofia sobre o AMOR, «blá,blá,blá», nada resolve se não se começar pelo princípio de tudo «A CONCEPÇÃO».
E é nisso que me vou focar.
Tal como o Amado Mestre Omraam fala, que «não lhe peçam para, como pedagogo, falar às crianças, visto que os pais é que precisam ser ensinados e ele é isso que fará», eu faço minhas as suas palavras...  Acrescento, ainda que, embora explicado de outra maneira, estes já eram os ensinamentos que Elizabeth Clare Prophet transmitia nos livros que continham as mensagens que recebia, como Mensageira da Grande Fratenidade Branca.)

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    (Através das palestras do Mestre)
    
      «Do mesmo modo que a semente plantada da terra leva em si o projecto do que será a árvore ou a flor, o germe que o pai dá à mãe leva já com ele o projecto daquilo que será o filho: as suas  faculdades, os seus dons, pelo contrário, as suas lacunas, as suas taras. Quanto à mãe, durante os nove meses de  gestação ela cede os materiais que servirão para a realização desse projecto, e também acerca disso eu posso revelar-vos coisas extremamente importantes.
    Durante os nove meses de gestação, a mãe não trabalha exclusivamente na formação do corpo físico do filho; mesmo sem se aperceber, ela trabalha sobre  o germe que o homem lhe deu, criando as condições favoráveis ou desfavoráveis ao desabrochar das diferentes características contidas no germe. E como é que ela trabalha? Também vigiando os seus pensamentos e sentimentos, a vida que leva. É aquilo que eu chamo galvanoplastia espiritual.

  Começarei por descrever-vos o processo químico da galvanoplastia que, nas suas aplicações espirituais, pode acarretar consequências da maior importância para toda a humanidade.
     Mergulham-se dois elétrodos numa tina cheia com uma solução de um sal metálico._pode ser ouro, prata, cobre... O ânodo, o polo positivo, é uma placa de metal que corresponde ao sal que está dissolvido na tina. O cátodo, o polo negativo, é um molde de guta-percha coberto de grafite e representando uma figura, uma moeda, uma medalha... Com a ajuda de um fio metálico, ligam-se os dois elétrodos aos dois polos de uma pilha e faz-se passar a corrente: o metal contido no banho deposita-se então sobre o cátodo, enquanto o ânodo, decompondo-se, regenera o líquido da solução. Pouco a pouco, o molde cobre-se do metal da solução e obtém-se, segundo o que se desejava uma imagem coberta de ouro, prata ou de cobre.
      Se observardes a natureza, constatareis que este fenómeno da galvanoplastia  existe por toda a parte. Por exemplo: no espaço, no nosso planeta, a terra, que recebe numerosas influências dos outros corpos celestes, representa o polo negativo, o cátodo, o princípio feminino; e o céu, isto é, o sol e os astros, representam  o polo positvo, o anôdo, o princípio masculino. Entre a terra e o sol ( ou um outro astro) fazem-se trocas, porque existe entre eles uma circulação constante. Estes dois polos estão mergulhados numa solução cósmica: o éter, o fluido universal que banha e envolve todos os corpos celestes. Finalmente, a pilha, graças à qual se desencadeia a circulação, é Deus, ao qual os dois polos estão ligados.
      Suponhamos então que no cátodo,  a terra, se coloca um molde, uma semente, por exemplo; esta semente encontra-se, pois, mergulhada na solução cósmica, e a corrente provinda de Deus, ao passar, provoca o fenómeno da galvanoplastia: as matérias contidas na solução começam a depositar-se no cátodo, na semente, e o ânodo (o sol ou outro astro) regenera a solução à medida que a semente germina e cresce.  Cada semente plantada na terra atrai, pois, o éter no qual está banhada, todos os elementos correspondem à sua natureza. Esses elementos depositam-se na semente e é assim que ela se desenvolve a partir dos elementos que atraiu.
     Encontramos este fenómeno da galvanoplastia na mulher grávida, visto que também traz consigo a semente, os elétrodos e a solução. A semente é o germe que o pai pôs no seu ventre, o cátodo.  Este germe é uma imagem umas vezes a de um bêbedo, de um criminoso ou de um ser absolutamente vulgar, banal, outras vezes a de um génio ou um santo. Logo que uma mulher fica grávida, começa a circular uma corrente entre o seu cérebro (o ânodo) e o germe. Com efeito, o cérebro está ligado à pilha, a Fonte de energia cósmica, Deus, da qual recebe a corrente, e esta corrente circula depois do cérebro para o embrião. Por fim, a solução é o sangue da mãe no qual estão mergulhados o ânodo (o cérebro) e o cátodo (o útero), uma vez que o sangue banha igualmente todos os órgãos e todas células; estão dissolvidas nele todas as matérias: o ouro, a prata, o cobre, etc...
   O ânodo, a cabeça, fornece, portanto, o metal (os pensamentos) que vai regenerar o sangue. O germe pode ser magnífico, mas, se a mãe  puser na sua cabeça pensamentos de chumbo (simbolicamente falando), não deve ficar surpreendida se mais tarde o seu filho nascer envolto em chumbo, isto é, se ele tiver uma natureza dada a vícios, pessimista, doentia. É preciso compreender que o germe é apenas o molde e, mesmo que esse molde represente um rosto magnífico e ele depois for reproduzido num metal vil, a medalha perderá valor.
     Suponhamos que uma mãe conhecedora das leis da galvanoplastia decide utilizá-la para trazer ao mundo um  filho. Logo que recebe o germe no seu ventre (o cátodo), ela põe na sua cabeça (o ânodo) uma lâmina de ouro, ou seja, os pensamentos e sentimentos mais elevados. A circulação estabelece-se e o sangue que percorre o corpo leva ao germe esse metal superior. O filho cresce envolto nessas roupas de ouro  quando nascer é robusto, belo, nobre, capaz de vencer as dificuldades, as doenças e todas as más influências.  

  (Florinda Rosa Isabel)              




























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