Fascículo nº. 4 - 4º. Capítulo 2016
Newsletter da Publicações Maitreya newsletter@publicacoesmaitreya.pt através de amazonses.com
|
|
| |
|
|
| A todos, a nossa saudação. |
|
Caros Amigos,
Como habitualmente às 2ªs. feiras, continuamos com a divulgação do Fascículo nº. 4, que contém ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.
FASCÍCULO Nº. 4 - O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO
4º. Capítulo: A VIDA INDIVIDUAL E A VIDA COLECTIVA
Todos devem poder ajustar para si próprios a questão da vida individual e da vida coletiva. O ser humano é uma entidade individual que tem vida própria; mas ele não está só, faz parte de um conjunto, e a questão que se põe a todos é a de conciliar as exigências da vida individual com as da vida coletiva. Cada indivíduo é particular, foi a Inteligência Cósmica que criou esta diversidade de criaturas e não se deve tentar nivelá-las. Cada um tem o direito de se manifestar com as suas diferenças, a sua originalidade, mas na condição de se harmonizar com o conjunto, como numa orquestra. Há grandes diferenças entre o violino, o violoncelo, o piano, o oboé, a flauta, a harpa, o trompete, os címbalos ou o bombo quanto à forma, ao material, à sonoridade! Mas desta diversidade nasce uma harmonia perfeita. Cada indivíduo é independente, autónomo, bem entendido, mas está também ligado à coletividade humana e, para além dela, a todos os reinos da natureza, à coletividade cósmica. Por isso, nós vivemos simultaneamente duas vidas. Para a maior parte das pessoas, isto passa-se sem elas terem consciência, mas é desejável que se torne consciente. Aquele que tem tendência para se fundir na vida cósmica não deve perder a consciência do seu “eu”, para que possa pensar e agir sempre como um ser responsável. E aquele que se sente um indivíduo bem distinto dos outros deve ter consciência, embora salvaguardando o sentimento do seu próprio caráter, de que é uma célula do organismo cósmico, de que pertence a um conjunto. Sim, mas o ser humano não pertence a este conjunto que é o universo como se fosse somente uma pedra, uma planta ou animal. Enquanto ser pensante, ele tem um outro papel a desempenhar: deve participar na construção do edifício que é a vida coletiva. Enquanto ele trabalhar só para si próprio, nada de bom poderá daí advir-lhe. Vós direis: «Como é que é isso? Se eu trabalho para mim, ganho alguma coisa!». Não, porque esse “eu” para o qual trabalhais, o eu egoísta, separado, é um precipício, e ao trabalhar para ele vós lançais tudo nesse precipício. Não é assim que se trabalha. Os individualistas, os egoístas, não veem tudo o que poderiam ganhar trabalhando para a coletividade. Eles dizem: «Eu não sou burro, trabalho para mim, desenrasco-me…» E é precisamente aí que eles perdem tudo. Mas compreendei-me bem: quando falo em “coletividade” não se trata unicamente da coletividade humana, mas também do universo, de todas as criaturas do universo, do próprio Deus. Esta coletividade, esta imensidão para a qual trabalhais, é como um banco, e tudo o que fizerdes por ele ser-vos-á devolvido um dia, aumentado. Como o universo faz todos os dias negócios formidáveis – ele enriquece-se continuamente com novas constelações, novas nebulosas, novas galáxias –, todas essas riquezas virão um dia até vós. Não virão imediatamente, é claro, mas virão. Quando depositais uma quantia num banco, não é no dia seguinte que recebeis os juros, deveis esperar, e quanto mais esperais mais elevados são os juros. No plano espiritual, a lei é exatamente a mesma. Vós trabalhais com muito amor, muita paciência, muita confiança, e inicialmente não tendes qualquer resultado. Não desanimeis. Se desanimardes, é porque não decifrastes bem o sentido das leis que regem a vida em sociedade. Sim, deveis conhecer as leis da banca e da gestão. Se as conhecerdes, compreendereis que é preciso esperar. Depois, as riquezas choverão de todos os lados e, mesmo que tenteis escapar-vos, será impossível, todo o universo vos lançará riquezas extraordinárias sobre a cabeça, porque fostes vós que as provocastes. A justiça é isto!
Até breve!
|
|
Sem comentários:
Enviar um comentário