«ENTÃO? VAI OU NÃO VAI?»
É muito interessante ouvir as conversas das pessoas, logo ao sair de casa:
«Então, vai ou não vai?»
E eu com tanta vontade de as mandar "ir"...
Ou dizem:
«Isto está muito mau, mas Deus é que manda...»
Mas que Deus tão mauzinho nós temos, para mandar só desgraças para cima da gente! Se é Ele que manda, por que é que não nos manda só coisas boas?
Ora, sendo Deus o Nosso Senhorio, pois a Terra não é nossa encontrámo-la cá e cá fica, vamos comparar com uma situação idêntica quando arrendamos uma casa: O senhorio manda-a limpar encontramos tudo no lugar, muito arrumadinho e começamo-nos a servir, vamos utilizando, sujando, desarrumando....
Será que alguém está à espera que o senhorio vá mandar arrumar e limpar tudo novamente?
Acontece o mesmo em relação a nós. Deus entregou-nos um planeta lindo, maravilhoso tudo no lugar, belas florestas com animais, rios com água limpa.... Nossos antepassados começaram a desarrumar, aqueles que iam herdando a Casa Universal foram continuando a desarrumar... a sujar... a matar os animais...Está tudo num caos, e, agora, ainda têm o descaramento de dizer que é Deu que quer essa sujeira toda...
Sim, é Deus que manda na Terra, nossos nascimentos, nossa morte; mas, entre um estado e outro, exercemos o nosso livre-arbítrio, a Terra está ao nosso cuidado. E, se meditarmos nas palavras de Jesus, quando disse que tinha chegado o Príncipe deste mundo e que nada tinha a ver com ele, compreendemos que esse Príncipe é aquele que o tentou no deserto e que ficou a tentar-nos a nós e a governar a Terra, de "sociedade" com Deus: quando somos bons, damos o poder a Deus; quando procedemos mal, damos o poder ao tentador de Jesus. Mas já não é por muito mais tempo...
A colheita e a separação do trigo e do joio está a ser feita desde há muitos anos. A Ceifa está a chegar ao fim. Muitos de nós já começámos a endireitar as veredas para o Caminho do Senhor.
Ora, tenhamos discernimento: Deus manda, sim, nascemos e morremos quando Ele determina. Manda sim, manda-nos na Sua Energia. O que fazemos com ela, vai do nosso livre-arbítrio. Se a utilizamos a fazer o bem, damos o poder a Deus, se a gastamos a fazer o mal, damos o poder ao tal Príncipe de que Jesus falou.
Claro está que Deus podia endireitar isto tudo num instante, mas nós não colheríamos o mau resultado das nossas escolhas erradas, não aprenderíamos nada, não evoluíamos.
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