(10) PRONTO! FALEI! «A PRAGA QUE ME PREJUDICA»!

(10) Pronto! Falei!
«A Praga que me Prejudica!»


Consta no Conhecimento vindo "lá de Cima", que nós temos de nascer de novo... Espiritualmente, claro.

Se no meu primeiro nascimento,  quando tive a triste ideia de sair de dentro do ventre materno, onde estava tão protegida, e me lancei neste mundo inóspito e cruel onde perdi logo um parafuso na saída, nestes dois últimos nascimentos, os espirituais,  tive alguns contratempos... No penúltimo, renasci atravessada; o último, recente, vim de cabeça para baixo, vejo e sinto tudo ao contrário  da maioria  daqueles que coabitam comigo no planeta.

Portanto, enquanto andam por aqui a dizer NÃO aos julgamentos, NÃO às críticas, eu digo SIM, caso seja prejudicada nos meus direitos.

E quem sentir que eu prejudico, pode fazer o mesmo em relação a mim, É  tendo consciência dos nossos erros, que os corrigimos.

Ora, o que tenho para dizer, é que prefiro mil vezes  estar junto de um ébrio (vulgo: bêbedo), do que junto de um fumador.

Essa praga_ Sim, praga! Mas  começo já por afirmar que não considero praga aqueles que não incomodam os outros, os que fumam dentro do seus espaços, pois têm esse direito. Mas quando fumam nos espaços comuns: sentados nas paragens dos transportes públicos, obrigando-me a escolher ficar a engolir o lixo que eles expelem ou ir apanhar frio e chuva; quando preciso de entrar num estabelecimento para comprar algo, e eles, por não poderem fumar lá dentro, estão entre a porta e eu levo com uma baforada quando vou a entrar; e quando fumam  nos passeios, que são locais de passagem comuns, e eu atrás deles, a  levar com a fumarada, principalmente em dias de vento, posso dizer que um ébrio não me prejudica, desde que não vomite nem caia para cima de mim, pois o álcool que ele ingere não ataca o meu fígado. Quanto à tal praga de fumantes, a sua fumaça ataca os meus pulmões, sim!
Se alguém  se sentiu incomodado com o que acabo de dizer e estiver na minha lista de amigos  e quiser sair, sinta-se à vontade para o fazer.
Pronto! Falei!
E aliviei...
Florinda Rosa Isabel