segunda-feira, 6 de março de 2017

EU, FACEBOOKIANDO: «FANATISMO=HIPOCRISIA!»


 EU, FACEBOOKIANDO
«Fanatismo=Hipocrisia!»»
É muito interessante, quando alguém quer convencer outros a aderir a certas correntes de devoção, tipo «vai começar a oração com isto, com aquilo (dizem que tipo de reza é) para pedirmos pelo planeta, pela paz, pela saúde e por aí... E, o alerta: «Não cortes e envia a ...» (colocam a quantidade de amigos para os quais devemos mandar).
Depois, se não alinhamos, amuam... dão a piadinha, tipo: «... algumas pessoas pensam que evoluir é afastarem-se das outras... Não  querem  participar em nada... Não querem fazer parte de nada...»
Meus amigos, cada um  na sua; cada pessoa  tem o seu dom, as suas características. Todos somos diferentes.
E há gente boa que nunca rezou em toda a sua vida, e malandros que até andam com  a Bíblia debaixo do braço  e um terço enfiado no "gargalo"...
Naquilo que me toca, tenho de dizer o seguinte: esquecem estas santas almas que eu, além  de copiar as mensagens que publico no blogue e envio para  vários grupos, mais os e-mail, twitter, facebook e linkedin, tenho de fazer toda a minha vida doméstica, e já não tenho a ligeireza da juventude, é tudo mais demorado... Quando entrarmos num novo mês de Janeiro, já tenho 40 anos! Isso mesmo, repito: 40 anos! (kkkkkkk!) 
Circula por aí  um vídeo, em que alguém coloca um peixe que se encontra num alguidar com água junto de uma escada, a escada está encostada a uma árvore. E, depois, diz: «Todos somos bons naquilo para que nascemos. Decerto, se eu mandar este peixe saltar do alguidar e subir a escada, ele não consegue. Mas dentro de água, nada muito bem.»
Eu, a bordar, há uns anos, fazia maravilhas. Minhas clientes diziam que pareciam pinturas. Mas quem media as distâncias para eu desenhar os motivos a bordar, era meu marido, para ficarem equidistantes. Não porque eu não soubesse, mas demorava  muitíssimo mais tempo, porque não tenho vocação para isso.
Isto quer dizer, que ninguém é melhor ou pior que os outros. Todos somos muito bons numas coisas e muito maus noutras. E, aqui, todos somos, simultaneamente, alunos e professores: aprendemos e ensinamos. E, posso afirmar, que tenho aprendido muito com aqueles amigos que se consideram incultos, só porque têm dificuldade em escrever correctamente, mas com a humildade  suficiente para pedirem ajuda, que presto, quando, finalmente, consigo "descodificar" a mensagem. Para não se sentirem humilhados, nunca digo que está errado, vou respondendo-lhes de forma a incluir algumas das palavras que tentaram escrever, mas correctas. Aos poucos, já conseguimos dialogar com alguma qualidade, e  aprendo mais com eles do que com os senhores doutores, professores, engenheiros  e "similares", que por aqui aparecem, agressivos e autoritários. Nem dão por isso, está entranhado neles, faz parte da sua natureza.
E fico feliz, quando estes amigos que tento ajudar aparecem a cumprimentar-me no chat, e eu os elogio, ouvindo por resposta: «Aprendi contigo!».
Alguns doutos, muito puritanos, lá vão alertando, com os estafados conselhos: «Não julgueis! Não critiqueis!» Mas quando estão a aconselhar a fazer isto e aquilo, para sermos pessoas "de bem", lá estão os julgamentos e as críticas a quem não faz isso, pois são consideradas pessoas "do mal".
Eu tenho aprendido mais com as críticas que me são dirigidas (desde que construtivas e justas, claro!) do que com os falsos elogios.
O Eu Superior regista e guarda o que interessa, o que deva ser mudado. E, embora na altura eu não ligue muito às críticas,  um dia qualquer, quando chega a hora da mudança, o Eu Superior dispara a sirene.
E, já agora, ainda vou dizer algo mais, valendo-me de uma frase que leio por aqui com frequência, não tenho certeza a quem é atribuída:
Têm mais valor as mãos que levam  comida à boca de alguém, do que as mãos que rezam...
Eu, de facto, tirando as curtas orações  para me ligar ao Céu logo ao acordar e antes de começar uma refeição, como agradecimento, pouco rezo.
Mas passo horas seguidas a clicar aqui no computador, para copiar as  Mensagens dos Mestres, é como se estivesse a passar as contas de um Rosário... Sim, as letras não saltam uma a uma dos livros para o monitor... E quantos Rosários eu rezo diariamente, principalmente quando começo às quatro ou cinco da manhã!
As Mensagens dos Amados Mestres da Sabedoria, são alimento para todas as Almas que  os apreciarem.

Florinda Rosa Isabel


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