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Omraam Mikhaël Aïvanhov - Português
Pensamento de Sábado 11 de Março de 2017
"Suponhamos que é inverno e que eu entro numa casa onde tudo está fechado: as portas, as janelas… Reina ali um odor nauseabundo porque, para haver mais calor, os animais também foram postos no interior: não só o gato e o cão, mas também o cavalo, o porco… Permanecendo nesta atmosfera confinada, os ocupantes ficaram completamente insensíveis, já não sentem nada. Se eu tivesse de lhes explicar que vivem em más condições, iria haver discussões intermináveis e eu perderia o meu tempo. Então, uso outro método: convido-os a sair e a dar um passeio comigo.
Nós saímos para o ar puro, durante uma meia hora, e depois voltamos. Assim que eles abrem a porta, ficam alarmados e não percebem como foi possível viverem naquele ar tão viciado, isto é – porque esta pequena história é simbólica, evidentemente –, com pontos de vista tão limitados ou errados. Sem eu ter de lhes explicar o que quer que seja, são eles próprios que compreendem, pois sentem imediatamente a diferença, fazem a comparação. Talvez, ao saírem, não se tenham apercebido de como é maravilhoso respirar ar puro, mas, ao voltarem, quando se sentem sufocar, compreendem! É o que eu me esforço por fazer convosco: quando vos falo, levo-vos, por um momento, para regiões onde respirais ar puro, para que, ao voltardes, decidais deixar uma filosofia na qual sufocais."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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