quinta-feira, 23 de março de 2017

UM ENSINAMENTO SOBRE A ENERGIA MONETÁRIA E OUTROS TÓPICOS

 Padma  Sambhava

08 de Janeiro de 2010

EU SOU Padma  Sambhava

Eu já estive convosco e vocês já tiveram a oportunidade de me conhecer. Quando estive encarnado na Terra procurei revitalizar o ensinamento de Gautama Buda. Infelizmente, é habitual que, quando encarna um Mestre com conquistas espirituais, as pessoas começam logo a exagerar o Ensinamento que lhes é dado. E vosso tempo não é uma excepção. Pelo contrário, tudo se acelerou ainda mais. E, infelizmente, muitas pessoas começaram agora a considerar-se a si próprias como grandes instrutores, decidindo "ensinar" a sua doutrina.
Isso nunca foi possível em épocas passadas, pois as pessoas estavam muito bem informadas sobre a Lei do Karma. Além disso, o acesso ao conhecimento e à alfabetização estava reservado somente àqueles que se encontravam no topo da pirâmide Social.
Na verdade, o vosso tempo representa uma realidade muito complexa. Praticamente em cada esquina, aparecem pessoas que se declaram a favor deste ou daquele guru e estão decididas a seguir o seu ensinamento. É lamentável que não tenham sido ensinados sobre a Lei do Karma desde a infância. Cada palavra que não corresponde à Verdade Divina e que sai da boca dos que se auto-declaram mestres espirituais, abater-se-á sobre eles como uma pesada carga kármica suplementar, no futuro. Muitas coisas no vosso mundo poderiam ter-se passado de uma maneira diferente se as pessoas estivessem mais informadas sobre a Lei do Karma.
Esta é uma lei básica que está em vigor neste universo. É lamentável que não seja ensinada nas vossas escolas, seculares ou laicas.
Quando eu estava encarnado, a lei do Karma foi um dos temas mais importantes que ensinei. Foi difícil para mim também, pois, por lá, também havia muitas pessoas que achavam que tinham alcançado conquistas espirituais elevadas, mas, na realidade, apenas serviam os seus egos e faziam outras pessoas servir os seus egos.
No vosso mundo, a fronteira entre as coisas é muito ténue. Se dirigirem pelo menos uma  parte dos esforços que fazem para obterem prazeres da vida, para a compreensão teórica e prática da lei do karma, então a vossa vida mudará muito rapidamente.
Por exemplo, conheço pessoas que consideram um grande feito o facto de enganarem muitas outras. Esfregam as mãos de felicidade se enganarem os seus familiares e conseguirem, entretanto, algumas notas adicionais no seu bolso. Parece-lhes que revelaram astúcia e  inventividade. Mas, na realidade, limitaram-se a demonstrar uma enorme perversidade e mesquinhez enganando gente que acreditou neles. Se pudessem seguir o rasto de consequências geradas pelas suas acções deitariam as mãos à cabeça e correriam a dar às pessoas  que enganaram, todo o dinheiro que têm no bolso.
O dinheiro é uma manifestação da energia Divina  no plano físico. E a forma como lidam com o dinheiro mostra como lidam com a energia Divina. Muitos  Mestres espirituais, os verdadeiros e não aqueles que se intitulam assim, têm adoptado o método de dar dinheiro  aos seus discípulos e analisar o modo como eles lidam com isso. O modo como um ser humano trata o dinheiro pode ser visto como o modo como ele trata a energia Divina. E se o discípulo roubasse o dinheiro ou parte dele, ou o gastasse irracionalmente, seria expulso do contacto com o Mestre. O Mestre carrega consigo a carga kármica dos seus  discípulos. Por isso, todos os discípulos eram diligentemente analisados quanto às qualidades negativas que transportavam.
Dir-vos-ei isto em linguagem que entendam. Um indivíduo nunca se pode tornar num discípulo enquanto tiver dívidas kármicas a saldar no mundo. Podem ser dívidas em dinheiro, deveres para com a esposa ou o marido, com a criação e educação dos filhos e outras obrigações para com a sociedade e os seus semelhantes.
Todas as vossas dívidas para com a sociedade têm de ser pagas integralmente, se tiverem uma intenção séria de avançar no caminho espiritual. As pessoas sábias tentam não criar dívidas, mesmo quando vivem a sua vida quotidiana. Pelo contrário, tentam colocar-se na situação de credores, pois compreendem muito bem a lei do karma, mesmo a nível subconsciente. E os seus devedores serão forçados, de uma forma ou de outra, a saldar essa dívida kármica. Nesta vida ou nas próximas. A  lei do karma age de modo perfeito mas implacável.
Provavelmente, às vezes surpreendem-se por algumas pessoas que, sem fazerem quaisquer esforços significativos, parecem atrair o dinheiro para si. O segredo é simples. Em vidas passadas tiveram uma atitude correcta para coma energia monetária. Enquanto outras por mais que se esforcem por ganhar dinheiro_ não o conseguem. Ou não pagaram as suas dívidas ou viveram à custa do dinheiro ou do trabalho alheio. É pena não terem acesso aos registos Akáshicos para acompanharem o modo como esta lei actua. É que a recuperação do dinheiro gasto nem sempre acontece na mesma encarnação.
Há outro aspecto respeitante à energia monetária que é conhecido há séculos. Ao gastarem dinheiro em boas acções, quanto mais gastarem mais receberão em retorno.
Também devo mencionar o acto de dar dinheiro como um presente de caridade altruísta. As ofertas de Caridade assemelham-se muito à oração. Quanto mais energia oferecem de modo altruísta e desapegado, maior o retorno que receberão no futuro.
Lembrem-se que o dinheiro que ganham com o vosso trabalho vem de Deus. Por isso, é inútil andarem obcecados com o seu ganho ou com a aquisição compulsiva de diferentes objectos no vosso mundo. No fundo, estão a tentar substituir a ausência de Deus na vossa alma, com a  posse de objectos e a fruição de satisfações efémeras e frívolas. Quando Deus se estabelece no vosso coração, de nada mais necessitam. Sentem uma satisfação plena e Deus cuida de vós.
Eu entendo que estas coisas simples  sejam muito difíceis de compreender por um mundo que vive de cabeça para baixo.
EU SOU Padmasambhava
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Do  Livro «Palavras de Sabedoria_Mensagens dos Mestres» (Tomo III, pág. 232/234)
Mensageira: Tatyana Mickushina.
Tradutor: José Caldas.
Euedito/ Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)

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