quinta-feira, 2 de março de 2017

FELIZMENTE, NÃO TEMOS TIDO TERRAMOTOS...

Felizmente, não temos tido terramotos, apenas uns pequenos abanões... Se vier um terramoto de grandes dimensões, a baixa lisboeta não tem como escapar...
Parte dos edifícios na Baixa, após o grande terramoto e reconstruídos sob a orientação do Marquês de Pombal, ficaram assentes sobre estacas de madeira, com a água do Tejo a cobri-las.
Depois, a vida moderna, das docas, das esplanadas, e por aí fora, com a roubalheira daquilo que pertencia ao Rio, com toda a espécie de construções, para diversos fins, autênticos mamarrachos a emergirem das águas e a contrastar com a beleza natural do Rio, foram empurrando o Tejo, as águas afastaram-se, tiveram que ir para outro lado qualquer, fazer inundações, claro está; mas as madeiras começaram a secar e a apodrecer. Lisboa está, como se costuma dizer, em cima dum barril de pólvora.
Florinda Rosa Isabel

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