O CÃO DO CAÇADOR PRECISA DE ÓCULOS!
O caçador entrou num oculista e ...
CAÇADOR_ Aqui o meu Farejante precisa de óculos.
OCULISTA_ Óculos...? Como posso ver se ele não vê?
CAÇADOR _ O que tem a falta de vista do meu cão a ver consigo, para dizer que não consegue ver se ele não vê?
OCULISTA_ Veja se compreende... Como posso fazer o exame ao seu cão?
CAÇADOR_ Mas eu não lhe venho pedir um diploma, não precisa de o mandar ler nem escrever. Exames, para quê? Só quero que lhe receite uns óculos.
OCULISTA_ Bom... Deduzo que o seu animal tem falta de vista?
CAÇADOR_ Exactamente! É o que tenho estado a dizer-lhe desde que aqui cheguei.
OCULISTA _ E desde quando notou que ele havia perdido totalmente a visão?
CAÇADOR_Ele não perdeu a visão de todo, ainda ontem andou lá uma canzarrada na rua atrás duma cadela, ele meteu-se no grupo dos conquistadores e soube muito bem distinguir a perseguida no meio de tantos perseguidores... Digamos que já não vê como via.
OCULISTA_ Bom! Se o senhor me explicar exactamente o que se passa com o animal, talvez eu possa ajudar a resolver o problema.
CAÇADOR: OK! Vamos a isso! Ora, este meu animal teve sempre uma vista perfeita. Quando eu disparava, ele ia buscar os coelhos, as lebres, as perdizes... e colocava a caça toda encamada dentro do carro. Neste último dia que fomos caçar, só encontrei um coelho. Estava muito desanimado, ia com o carro praticamente vazio para casa, depois de ter feito tantos quilómetros, tanto combustível gasto, só com um coelho. Eu via o Farejante a correr constantemente para o veículo, pensava que andava a enchê-lo de pedras e chanatos velhos, estava danado com ele! Afinal, reste pitosga não encontrou o coelho, eu é que tive de o procurar, e acabou por me encher a bagageira de: alfaces, nabos, uvas, laranjas, maçãs, melancias, tomates, pimentos, melões, pepinos...
Kkkkkkk!
Florinda Isabel
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