O ORGULHO HUMANO!
«Quem não crê em Deus e não O aceita, também não respeita as Suas Leis, que são as que governam o Universo.
Assim, não respeita a Vida e não se esforça para salvar o Planeta Terra.
Por causa disso, uma vez que o desrespeito e a maré de iniquidade sobre este mundo já ultrapassou os limites do Planeta e está perturbando a aura de outros Mundos o Pai activou a acção de defesa e deu ordem às forças Cósmicas que se chamam "anti-corpos" para reiniciarem a operação de reequilíbrio.
Assim a Terra vai sofrer em si uma contracção, seguida de uma expansão, o que irá causar uma série de catástrofes a nível das forças sísmicas e vulcânicas, para além de toda uma desestabilização nas suas atmosferas, originando-se tempestades como em vós não há memória.
Apesar de tudo, Eu venho, no meio da dor e da aflição, distribuir o Consolo Celeste aos que sofrem e colocar os Anjos do Céu ao lado deles para lhes suavizar as dores.
Os filhos de Deus serão guardados, de acordo com a Promessa e tal como o Salmo afirma "à direita caíam mil e à esquerda dez mil, pois o Senhor é o meu Pastor". A esses nada lhes tocará, pois são Fogo do Fogo, Luz da Luz.»
(Páginas 28/29 do Livro «Acerca da Morte_ É Urgente Saber», de Publicações Maitreya-Portugal. Mensagem da Amada Mãe Maria, transmitida ao Seu Mensageiro Carlos Carvalho).
Agora, vou falar de mim um pouquinho e só depois faço a ligação a esta mensagem, para dizer o que penso, quando algumas pessoas se atrevem a "insultar" Deus. Houve uma aqui no facebook que se atreveu a chamar espantalho a Deus, visto que Ele não tinha poder para acabar com a maldade e governar o mundo...
Bom! Eu não nasci em berço de ouro. Meu Pai, como todos os jovens da sua época, tinha de trabalhar nos campos da família durante toda a semana, só tinha os domingos livres, que ocupava a trabalhar para fora, quando era contratado. Isto, para ter algum dinheiro próprio, porque não tinha «mesada do papá».
Meu Pai foi limpar as valas de uma azenha (onde se moía o milho para a farinha do pão). Era Verão, todo o dia, ora com as pernas acravadas em água (no rio ou ribeira, não sei), ora colocando os pés, descalços, nas pedras escaldantes e, talvez não bebesse água, pois esta devia estar quente, sentiu-se mal. Já em casa, começou a subir a febre, foi hospitalizado, tinha ficado com um grave problema renal. Quando teve alta, minha avó decidiu dar-lhe a profissão de alfaiate, nunca mais acompanhou os irmãos na vida agrícola.
Apesar da doença, ainda se casou, mas noutra aldeia, porque as jovens naquele tempo só gostavam de homens fortes, para a agricultura, profissões de sapateiro ou alfaiate num homem não tinham muito interesse: os primeiros sapatos eram comprados para o dia do casamento, pois cresciam descalços, a sola dos pés tornava-se tão rija como sola de sapatos. Um fato a preceito, também só quando casavam. De vez em quando lá mandavam fazer roupa nova, que ia passando de pais para filhos e de irmãos mais velhos para mais novos, As mulheres iam remendando, remendos em cima de remendos.
Meus Pais viviam com algumas dificuldades, um falso amigo de meu Pai conveceu-o a contrair um empréstimo e adquirir a fazenda que ele lhe impingiu, para fazer capotes e vender numa feira. Foi a ruína total, perderam todas as propriedades agrícolas de onde iam tirando o escasso alimento da família e que tinham ficado hipotecadas. A saúde de meu Pai se agravou. Eu, que ainda estava com ele, no seu "laboratório", temi pela vida dele e apressei-o a transferir-me para a minha Mãe, antes que se fosse deste mundo...
Abreviando: Eu apresentei-me no mundo precisamente na pior altura, já tinha dois irmãos lá em casa, meu Pai viria a falecer daí a algum tempo, todos viviam da caridade dos vizinhos, até que meus Padrinhos tomaram conta de mim e levaram-me para Lisboa, onde viviam. Não eram ricos, no tempo do racionamento, devido uma guerra da altura, ficaram muitas vezes sem alimentos para me darem a mim, pois certas coisas só se conseguiam pagando bem. Eu nascera muito doente, com abdomem volumoso e os membros muito mirradinhos, minhas pernitas eram tão tortas, quase não conseguia equilibrar-me, e ainda apanhei uma doença pulmonar. Eles não queriam que me faltasse nada, nem a medicação que tive de tomar até perto dos 10 anos. Mas eles conseguiram que eu ficasse fisicamente normal, pelo menos, até ao pescoço... Kkkkk!
Tinha eu à volta de 8/10 anos, estava com eles num olival (iam todos anos apanhar as suas oliveiras na província) e teimei que queria ir para cima de uma oliveira. Eles recusaram. Eu «o espírito de contradição» como eles costumavam chamar-me, fiz uma birra! Rebolei-me no chão, comecei as puxar meus cabelos, chorava, gritava a pedir que me pusessem em cima de uma oliveira. Meu Padrinho, farto de me dizer que era perigoso, eu podia cair, e eu cada vez gritava mais,desceu, colocou-me na escada para eu subir, quando eu estava encantada já em cima de uma pernada e agarrada a outra pernada, para me amparar, soltou-me e permaneceu junto de mim. Senti-me desamparada. Comecei as chorar, a pedir para ir para o chão, eu tremia, o vento abanava a oliveira, eu gritava, estava em pânico.
Depois de eu ter sofrido e provado o resultado da minha teimosia em querer aquilo que era mau para mim, fui salva pelos fortes braços de meu Padrinho, que me conduziu ao chão, enquanto minha Madrinha continuava a apanhar a azeitona para dentro de uma cesta e observando a cena, sorridente...
Meus Padrinhos podiam ter resolvido a situação com 2 palmadas bem merecidas no "tal" sítio, mas eu logo esquecia, porque eles não me magoavam. Assim, provando o resultado da minha teimosia, com aquele terrível susto, depois de ter comprovado que, sem o amparo daquele ser que me protegia, eu teria caído, aprendi a lição.
E, agora, volto a fazer a ligação com o assunto com que comecei. Dizem que Deus podia resolver os problemas todos do mundo sem que sofrêssemos. Se não resolve, é porque não tem poder nenhum ou é vingativo, mau! Pois podia. Mas nós continuamos a ser crianças na escola terrena, sabemos muita coisa, menos o essencial: como nos ligarmos a Ele e sabermos quando algo é perigoso para nós e para todo o Planeta. Assim, temos de aprender à custa de sofrimento e de alguns "sustos", para não dizermos que não precisamos Dele para nada. Como costumam dizer os Amados Mestres, eu também digo: «Para quem se interessou, eu disse o suficiente; para os outros, não disse nada.
Florinda Isabel
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