domingo, 1 de março de 2015

EU «FACEBOOKIANDO» COMENTÁRIO A POSTAGEM DE AMIGO

 Certo, amigo... Então um "petisco", chamado «arroz de cabidela», confeccionado à base de sangue de galinha... Upa! Upa! A maior apreciadora desse prato, que conheci, ficou mal de uma cirurgia à tiróide, que já não pôde ser reparada. Mas não estou a atacar a sua atitude sobre a comida, pois eu própria lhe forneci algumas vezes o sangue das galinhas de capoeira que a família da província possuía e que, devido à idade, já não podiam degolar, era eu o meu marido que as degolávamos, para fazer a canjinha para os idosos e (por que não?) temperar alguns nacos e passar na frigideira para nós... É por isso que não suporto que tanto odeiem os cárneos não-evoluídos. Eu não conseguia comer nada com sangue, tinha nojo, o resto comia, sim! Ninguém evolue por deixar de comer carne, só deixa de comer carne quem evolue. Tudo isto acontecia há muitos anos, não havia internet, não se via o sofrimento dos bichos nem as consequências a nível espiritual, não se conheciam as alternativas nem havia a fartura de tudo como agora, simplesmente porque não existiam, pois até as simples bananas não chegavam à província. A família criava para alimento, pois não havia (continua a não haver) alimentos alternativos nos meios rurais. Esta pessoa que ficou mal da cirurgia, não foi "castigo", como alguns radicais costumam, dizer. Depois de eu ter conhecimento de que os espíritos da sombra frequentam os matadouros, acredito sinceramente que ela, que frequentemente fazia encomendas de sangue nos locais onde se abastecia, que faziam o favor de o pedirem aos fornecedores, fora vítima de algum espírito impuro que acompanhava o sangue e estava presente aquando da cirurgia. Como vêem, se eu tivesse sido vítima desse câncer que alguns radicais desejam aos cárneos, não estaria, hoje, aqui, a combater do lado dos não-cárneos.
Florinda Isabel

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