quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

(06) PRONTO! FALEI! «SOMOS TRÊS, A TRABALHAR PARA UM SÓ!»

(06) Pronto! Falei!

«Somos três, a trabalhar para um só!»

Já deixámos de ser  metade a trabalhar para a outra metade.  Vamos lá analisar a situação:
Limpam o automóvel, fica o lixo no chão, incluindo as beatas do cinzeiro. Colocam-se sacos com lixo ao lado dos depósitos de recolha. Há quem vá descascando fruta e largando as cascas. As embalagens de comida, que muitas pessoas ingerem em espaços públicos, ficam no chão ou em cima dos bancos. As garrafas de plástico de água ou outra bebida qualquer, depois de vazias são largadas, andam por aí, a rolar ou espalmadas...
Portanto, alguém tem de apanhar o lixo "extra" quando vai recolher o do depósitos de recolha, perdendo  tempo desnecessário, tudo porque os parasitas da sociedade são isso mesmo: PARASITAS!
Algum lixo de plástico, como garrafas espalmadas, já têm provocado acidentes graves, em pessoas com limitações visuais ou de locomoção. Resultado, na melhor das hipóteses _porque a pior pode ser queda fatal que provoque a morte_, internamento hospitalar e vários profissionais da saúde a gastar tempo com uma pessoa que foi vítima de um parasita da sociedade. Mas como estes acidentes não se ficam, apenas, por uma vítima, aí temos como esses parasitas da sociedade contam para a minha estatística, de três trabalharem para um. Sim! PARASITAS!
Agora, no geral, quantas pessoas ocupam o tempo desnecessariamente, a varrer as folhas das árvores...? As autarquias mandam varrer, os funcionários obedecem.
No tempo em que as pessoas eram analfabetas ou quase, sabiam que as folhas das árvores ficavam muito bem onde estavam, debaixo delas, para servirem de adubo, após se desfazerem.
No tempo em que as pessoas  eram simples, viviam modestamente, mas ajudadas lá de "Cima", sabiam que não deviam  borrifar tudo com químicos, usavam sal nas ervas daninhas que lhes prejudicavam  a entrada de casa, para matarem as raízes, no resto, deixavam crescer, apenas arrancavam com  ferramentas próprias as ervas daninhas das suas culturas.
Agora, as autarquias declaram guerra à natureza, tudo é para borrifar com veneno!
Tempo perdido inutilmente, que também conta para a minha estatística...
O tempo perdido, só a inventar lixo para aplicar nos corpos humanos, como sejam penduricalhos, tatuagens, pestanas e unhas  de colar e por aí fora, mais os produtos para  os viciados no corpo todo cheio de mamas, a que eles chamam músculos, ingerirem, mais os tratamentos a que têm de se sujeitar quando  dá mau resultado, mais as porcarias para certas tradições, como o Carnaval e o dia das Bruxas, os quais, às vezes, ainda são agravados devido a situações trágicas pela aplicação de certas matérias nos corpos, aí temos algo mais a contabilizar a favor das minhas estatísticas.
Quanto ao consumo de papel, quantas pessoas são ocupadas diariamente a encher as caixas do correio com quilos de publicidade? E quantas se ocuparam a abater as árvores e a transportá-las para as indústrias de papel, mais as tintas para apresentarem os produtos de consumo muito bonitinhos, e por aí fora... ? E depois, quantas pessoas  são ocupadas a destruir esse papel-lixo?
Pois é... Será que precisamos de publicidade dessa? Não bastaria a publicidade nos próprios estabelecimentos?
Tudo ganância  de meia-dúzia de donos dos alimentos mundiais! «Leve três, pague dois»... Por que não baixarem o preço do produto e cada um comprasse o que precisasse?
Podem refutar que em tudo isso se criam postos de trabalho. Claro! Postos de trabalho para poluir, destruir, criar doenças que, depois, levam tudo aquilo que se ganhou nesses postos de trabalho e raramente se consegue a cura.
Por que não, menos horas de trabalho diário, para os empregos chegarem para todos, o que se iria traduzir numa melhor qualidade de vida e, financeiramente, seria lucrativo: ganhava-se menos, mas tinha-se mais saúde, mais alegria, mais vontade de VIVER.
Pronto! Falei!
Florinda Rosa Isabel.

















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