Texto do Livro: «PÉTALAS-REFLEXÕES ESPIRITUAIS»
Podem ser tudo aquilo que recuso, mas desde que guardem só para si, não se manifestem, nada tenho contra... Eu não sirvo a dois Senhores: O Senhor Da Luz e o Senhor das Trevas.
Florinda Rosa Isabel
(Antecedido de um meu texto informativo. Não considero imprópria a minha colocação, visto o texto do citado livro não ser de Mestres Ascendidos)
Informo que, a respeito de opões sexuais ou religiosas, sou totalmente neutra. É a melhor opção que se pode tomar em relação às opções alheias... Quanto a "futebóis", nada de nada! Não gosto de acordar com buzinadelas nem de saber que muitos animais sucumbem com os tímpanos ou o coração rebentados, devido ao estrondo de alguns foguetes de regozijo... Não aceito pedidos de amizade de pessoas manifestamente blasfemas, que demonstrem ódio contra qualquer religião, que insultem por causa de futebol, que sejam racistas ou manifestem abertamente seu apreço por LGBT, incluindo adopção por casais homossexuais. Não quero ver a fotografia de perfil de meus amigos com o símbolo de apoio a essa causa na minha página, uma vez que eu me abstenho.
Também informo que considero blasfemos todos aqueles que têm gostos em sites, tipo: «Mulheres casadas carentes e infiéis, para darem uma escapadinha»; «Prostitutas Adolescentes»; «Gordinhas Apetitosas» e por aí fora, para, logo a seguir, transformarem-se em adoradores de Deus... Já tive um amigo desses, quando eu ainda era uma "inocente" por aqui e, um dia, passou no feed notícias que ele tinha gostado de algo, fui ver se era coisa que desse para eu partilhar, dei logo de caras com um "mulheraço" de "gaiola aberta e a dar alpista ao canário"... Ficou assinalada a minha "intromissão", deletou-me imediatamente, nem deu tempo de eu o fazer. Eu, nesse tempo, ainda não conhecia o meu dom de me transformar em raposa velha, de focinho comprido, para meter em todas as tocas suspeitas. Aceitava tudo! Esse amigo, "enganou-me", porque colocava imensas postagens de devoção a Deus, Jesus e por ai fora. Considero-os muito piores do que os ateus, coloco-lhes o rótulo de blasfemos: divertem-se à custa dos templos de Deus aqui na Terra, que são os corpos de suas irmãs. Não interessa se são casadas, prostitutas, etc., seus corpos e suas opções merecem o nosso respeito, só a Deus têm de prestar contas, pois ninguém é culpado da sua pouca evolução, encontramo-nos em vários patamares evolutivos. Só aceito exposição de corpos humanos nus como forma de os enaltecer, como sejam a pintura, dança, etc.
Esta longa descrição vem a propósito de que tenho imensos seguidores nestas condições, à espera de que eu aceite seus pedidos de amizade, que só não excluo, por recear que o sistema os retire de me seguirem e não desejo isso. Se quiserem deixar de me seguir, que seja de livre vontade.
Florinda Rosa Isabel
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Texto do Livro «PÉTALAS_REFLEXÕES ESPIRITUAIS», por Maria Ferreira da Silva, Publicações Maitreya_ Portugal.
«O Andrógino», páginas 169/175.
A homossexualidade não é, de facto, uma doença física ou mental (1), mas uma «doença» espiritual. Ela deriva da falta de conhecimento sobre o domínio dos sentidos e das emoções, bem como o que significa ou representa a evolução da Consciência vida após vida.
Os seres centrados apenas nos prazeres sensuais e sexuais fragilizam a tal ponto a sua força psíquica, que acabam por desvirtuar o propósito e objectivo da vida, que deve integrar também outros valores passando, naturalmente, pela ligação espiritual consciente. Em cada oportunidade de mais uma vida, sobressaem experiências e aprendizagens que levam, inevitavelmente, ao ganho de méritos, havendo sempre um gradual aperfeiçoamento, que engloba os níveis físicos, psíquicos e espirituais. Esse aperfeiçoamento, que engloba os níveis físicos psíquicos e espirituais. Esse aperfeiçoamento resulta da transmutação das energias primárias (instintos) através da purificação, que se manifesta de diversas formas (geralmente pelo sofrimento), dependendo das necessidades de cada um, em cada vida, porém, na certeza de que é no sentido da sublimação, ganhando simultaneamente, maior percepção das forças de vida mais subtis e espirituais. Mas, como a maior parte dos seres vive e acredita apenas no que é visível e material, não conhece nem aceita outra realidade.
A maior parte dos que se assumem homossexuais (um rótulo apenas) são seres, geralmente, já bastante sensíveis e delicados, mas emocionalmente instáveis e frágeis, exactamente pela sensibilidade que provém de certa evolução espiritual de vidas anteriores, mas que pela falta de conhecimento, principalmente de si mesmos, acabam bloqueando a própria evolução humana e espiritual. Na verdade, a evolução espiritual tem como finalidade integrar através de realização interior a polaridade masculina e feminina, (ultrapassando a dualidade sexual), sendo, então, espiritualmente um Ser Andrógino. Numa evolução espiritual adiantada, os anseios de prazer da luxúria são transcendidos pelos valores mais elevados que se vão ganhando no caminho do desapego e da sublimação. A androginia é a via para consumação da iluminação! Desta forma é bem o contrário da homossexualidade. A iluminação é o estado de pura consciência, onde os desejos sublimados pela transmutação espiritual não têm mais força, sobressaindo a paz mental. A libertação dos desejos foi conseguida.
O grande problema dos jovens de hoje é confrontarem-se com um mundo em constante mudança, com uma imensa diversidade de informação e oferta, onde os velhos conceitos, ainda mal assimilados e compreendidos, se confundem com os novos, e sendo o suporte educacional espiritual precário ou inexistente, leva-os ao desequilíbrio emocional; emergem então, as tendências mais primárias numa satisfação imediata, na tentativa de preencher o vazio cultural, espiritual ou religioso.
Podemos definir a tendência para a homossexualidade como um sentido mais perverso do uso das energias sexuais, por uns, e outros, guiar-se-ão por uma certa ingenuidade atraídos pela novidade da experiência. Os que vivem a sexualidade de forma mais primitiva na satisfação dos seus instintos são os que, pela falta de evolução espiritual actuam sob forças egoístas e descontroladas, ou desejos mais violentos. Os ingénuos (à mercê de todo o tipo de influências) são aqueles que, devido a certa evolução espiritual, vêm já com uma estrutura mais delicada, tanto ao nível físico, como ao das emoções, mas com falta de sabedoria para as gerir e, se não encontram apoio psicológico e espiritual, ou mesmo religioso, moral e cultural na educação e ambiente social, ficam sem uma directriz, carentes do conhecimento mais profundo, principalmente, ao nível pessoal, confundindo a sua própria natureza. Não se trata de de reprimir a força sexual, mas saber usá-la de forma equilibrada, tendo como finalidade, a sublimação através do conhecimento dessa força em si mesmo.
A confusão de valore pela falta de conhecimento do que é a evolução espiritual do homem e da mulher é em si desequilibrante; em vez de se avançar para a melhoria da humanidade através da realização humana nos seus valores mais elevados, incluindo os espirituais, retrocede-se. Aquilo que foi ganho em vidas anteriores ao nível do sacrifício e do sofrimento fica abafado e reprimido, ainda pela vontade inferior na satisfação de desejos incontidos.
Dirão então, que ao falar de evolução espiritual, pressupõe-se que estariam os seres já tão avançados, que não iriam desbaratar mais as suas energias de forma incontrolada. Porém, essa evolução na maior parte das vezes, não foi realizada por uma vontade consciente, mas através do sofrimento imposto pela necessidade de purificar energias ao nível cármico, envolvendo sacrifícios involuntários como doenças prolongadas, encarceramentos e privações que fragilizam psiquicamente, deixando marcas até ao nível da Consciência, tendo por outro lado, ganho mérito ao nível espiritual pela catarse purificadora nessa vida.
O que está em causam na vida presente é o complemento espiritual o alimento que falta no meio ambiente onde nasce, para continuar a evolução da vida anterior, que acaba por resultar num descontrolo de energias pela insatisfação. Quando os seres reencarnam, embora já noutra estrutura física, psíquica e espiritual, e purificados de certas energias cármicas passadas, vêm mais limpos ou leves e com percepções mais apuradas, que se requeria haver uma protecção maior, tanto espiritual como social, para que esses seres pudessem progredir nas suas sendas espirituais, preservando o estado que foi transportado da vida anterior. Ora a sociedade não contempla os mais delicados, que para sobreviverem precisam de um bom suporte emocional, moral e religioso ou espiritual, factores que faltam na maior parte dos núcleos familiares e sociais da humanidade. E se ainda os há, ficam aquém para os que vêm com uma mentalidade mais avançada. falta de eco nos seus anseios culturais e espirituais leva-os a procurar todo o tipo de compensações.
Assim hoje, infelizmente, é moda ser-se homossexual. É mais fácil seguir tendências sociais do que empreender a sua própria via. Geralmente, é na juventude que se assume uma atitude mais anarca, tentando romper as estruturas sociais mais conservadoras numa exibição do eu sou, e pela necessidade de chamar a atenção pela diferença. A homossexualidade apresenta-se como uma das formas fáceis e desconcertantes de afirmação.
No entanto, o valor cósmico da vida tem, naturalmente, desígnios mais elevados do que a mera satisfação sexual. Não só em termos de continuidade em que temos responsabilidades para com a vida e com as futura gerações, mas, sobretudo, com nós próprios e, em sermos livres das modas e das pressões sociais e culturais, que acabam por orientar os impulsos naturais dos seres, para direcções autodestrutivas.
Usar a palavra «discriminação», para com razão de peso levar a aprovar a lei sobre o casamento homossexual é mais uma tentativa política de manipular a mente dos cidadãos, forçando-os a aceitar «legitimamente», os desaires humanos. Curiosamente, muitos concordam para não serem discriminados nesta discriminação...
Tudo isto que aqui apresento como razão e ajuda ao entendimento da homossexualidade bastará, para excluir, obviamente, a necessidade de falar na adopção de crianças em tais uniões.
Estamos, então, numa fase de evolução mental e espiritual em que os homens vêm com estruturas físicas mais delicadas transmitindo uma certa beleza feminina, onde a masculinidade é menos acentuada sobressaindo uma mescla de masculino e feminino.
De alguma forma, nos seus interiores devem ocorrer atracções, percepções, emoções e sentimentos, que não sendo marcadamente masculinos, podem constituir uma dificuldade na compreensão deles próprios. Contudo, esta síntese é absolutamente natural e faz parte da evolução humana.
Se as energias mais densas que caracterizam os homens pela masculinidade vão sendo apaziguadas pela transmutação espiritual ao longo das vidas, manifestando-se ao nível da Consciência (é este o verdadeiro Ser) então, esta transcendência vai caracterizar o novo Ser, manifestando-se na sua estrutura física e anímica onde, naturalmente, se desenha o Andrógino.
Se os homens compreenderem isto, não há confusão, já que fará parte cada vez mais da natureza dos seres humanos. Naturalmente que as mulheres também serão contempladas pela evolução, manifestando uma maior força interior de poder masculino (hoje, competem com os homens profissionalmente e assumem com independência as suas vidas) acompanhando a sua delicadeza feminina.
Na realidade, nem o homem nem a mulher precisam de rejeitar as suas próprias naturezas, mas compreendê-las à luz do conhecimento sobre a meta da evolução humana. A homossexualidade é um engano derivado da ignorância. Assumam assim, os seres as suas naturezas, derivadas das suas transformações mentais e espirituais, e haverá vastas compreensões e realizações interiores nunca antes conseguidas.
A procura no outro, relação afectiva legítima entre homem e mulher para se complementarem, podem numa fase adiantada de evolução mental e espiritual ir integrando interiormente pela experiência a dois, certa realização na Unidade. A fusão de consciência entre homem e mulher pode ser tão harmoniosa, que a ligação com a Unidade pode começar a intuir-se ou, mesmo a realizar-se, todavia não é o fim em si mesmo da realização no Amor universal. Ainda se buscam um ao outro para obter a felicidade ou essa unidade.
Não obstante, a evolução interior prossegue silenciosamente, e sem que os seres tenham consciência, processam-se transformações internas e externas que levam, paradoxalmente, mais cedo ou mais tarde, ao apaziguamento das necessidades mais sensuais, sexuais e emotivas, transcendidas para formas mais subtis e elevadas. Começa, então, um apelo para uma forma mais ascética, onde a castidade passa a ser um estado de ser e não uma necessidade. Este é o destino de todos os seres humanos: a transcendência humana, um ganho para o estado de Consciência-Inteligência superior ou mais espiritual.
É, de facto, na dualidade masculina e feminina, ou seja, a experiência do homem com a mulher, que cabe a aprendizagem mais profunda e onde de forma natural se integram as polaridades. Dois elementos iguais não se completam, estão fora da natureza humana, como em tudo no Universo. A luz só pode existir pelo contraste com as trevas, o frio com o calor, o dia com a noite, etc. A manifestação cósmica tem as suas leis!
É por isso que a busca da felicidade ou satisfação sexual, seja de que forma for, mais difícil dentro do contexto da homossexualidade, acaba por tornar os seres insatisfeitos e sofredores, vazios do seu real e único complemento que é a felicidade que provém da Unidade ou conhecimento de Deus, Força Cósmica, ou o que lhe queiram chamar. No fundo, é esta Unidade que todo o ser humano procura.
O grau de inteligência humana é medido pela capacidade de cada um, usar a mente, no sentido de concretizar a sua humanidade nos valores mais elevados e espirituais. Quando a mente é ainda bloqueada pelos sentidos físicos e sensuais, fica um Ser à deriva e à mercê de todo o tipo de influências fúteis, negligenciando as suas próprias capacidades de inteligência.
O Andrógino é o Ser que pela sua capacidade de realização humana, ultrapassou a dualidade pela integração na Unidade.
(1)_Conclusão do estudo sobre homossexualidade efectuada pelos médicos do Colégio de Psiquiatras Portugueses.«É generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença mas sim a uma variante do comportamento sexual.
Diário de Notícias de 29 de Dezembro de 2000.
(Florinda Rosa Isabel)
Podemos definir a tendência para a homossexualidade como um sentido mais perverso do uso das energias sexuais, por uns, e outros, guiar-se-ão por uma certa ingenuidade atraídos pela novidade da experiência. Os que vivem a sexualidade de forma mais primitiva na satisfação dos seus instintos são os que, pela falta de evolução espiritual actuam sob forças egoístas e descontroladas, ou desejos mais violentos. Os ingénuos (à mercê de todo o tipo de influências) são aqueles que, devido a certa evolução espiritual, vêm já com uma estrutura mais delicada, tanto ao nível físico, como ao das emoções, mas com falta de sabedoria para as gerir e, se não encontram apoio psicológico e espiritual, ou mesmo religioso, moral e cultural na educação e ambiente social, ficam sem uma directriz, carentes do conhecimento mais profundo, principalmente, ao nível pessoal, confundindo a sua própria natureza. Não se trata de de reprimir a força sexual, mas saber usá-la de forma equilibrada, tendo como finalidade, a sublimação através do conhecimento dessa força em si mesmo.
A confusão de valore pela falta de conhecimento do que é a evolução espiritual do homem e da mulher é em si desequilibrante; em vez de se avançar para a melhoria da humanidade através da realização humana nos seus valores mais elevados, incluindo os espirituais, retrocede-se. Aquilo que foi ganho em vidas anteriores ao nível do sacrifício e do sofrimento fica abafado e reprimido, ainda pela vontade inferior na satisfação de desejos incontidos.
Dirão então, que ao falar de evolução espiritual, pressupõe-se que estariam os seres já tão avançados, que não iriam desbaratar mais as suas energias de forma incontrolada. Porém, essa evolução na maior parte das vezes, não foi realizada por uma vontade consciente, mas através do sofrimento imposto pela necessidade de purificar energias ao nível cármico, envolvendo sacrifícios involuntários como doenças prolongadas, encarceramentos e privações que fragilizam psiquicamente, deixando marcas até ao nível da Consciência, tendo por outro lado, ganho mérito ao nível espiritual pela catarse purificadora nessa vida.
O que está em causam na vida presente é o complemento espiritual o alimento que falta no meio ambiente onde nasce, para continuar a evolução da vida anterior, que acaba por resultar num descontrolo de energias pela insatisfação. Quando os seres reencarnam, embora já noutra estrutura física, psíquica e espiritual, e purificados de certas energias cármicas passadas, vêm mais limpos ou leves e com percepções mais apuradas, que se requeria haver uma protecção maior, tanto espiritual como social, para que esses seres pudessem progredir nas suas sendas espirituais, preservando o estado que foi transportado da vida anterior. Ora a sociedade não contempla os mais delicados, que para sobreviverem precisam de um bom suporte emocional, moral e religioso ou espiritual, factores que faltam na maior parte dos núcleos familiares e sociais da humanidade. E se ainda os há, ficam aquém para os que vêm com uma mentalidade mais avançada. falta de eco nos seus anseios culturais e espirituais leva-os a procurar todo o tipo de compensações.
Assim hoje, infelizmente, é moda ser-se homossexual. É mais fácil seguir tendências sociais do que empreender a sua própria via. Geralmente, é na juventude que se assume uma atitude mais anarca, tentando romper as estruturas sociais mais conservadoras numa exibição do eu sou, e pela necessidade de chamar a atenção pela diferença. A homossexualidade apresenta-se como uma das formas fáceis e desconcertantes de afirmação.
No entanto, o valor cósmico da vida tem, naturalmente, desígnios mais elevados do que a mera satisfação sexual. Não só em termos de continuidade em que temos responsabilidades para com a vida e com as futura gerações, mas, sobretudo, com nós próprios e, em sermos livres das modas e das pressões sociais e culturais, que acabam por orientar os impulsos naturais dos seres, para direcções autodestrutivas.
Usar a palavra «discriminação», para com razão de peso levar a aprovar a lei sobre o casamento homossexual é mais uma tentativa política de manipular a mente dos cidadãos, forçando-os a aceitar «legitimamente», os desaires humanos. Curiosamente, muitos concordam para não serem discriminados nesta discriminação...
Tudo isto que aqui apresento como razão e ajuda ao entendimento da homossexualidade bastará, para excluir, obviamente, a necessidade de falar na adopção de crianças em tais uniões.
Estamos, então, numa fase de evolução mental e espiritual em que os homens vêm com estruturas físicas mais delicadas transmitindo uma certa beleza feminina, onde a masculinidade é menos acentuada sobressaindo uma mescla de masculino e feminino.
De alguma forma, nos seus interiores devem ocorrer atracções, percepções, emoções e sentimentos, que não sendo marcadamente masculinos, podem constituir uma dificuldade na compreensão deles próprios. Contudo, esta síntese é absolutamente natural e faz parte da evolução humana.
Se as energias mais densas que caracterizam os homens pela masculinidade vão sendo apaziguadas pela transmutação espiritual ao longo das vidas, manifestando-se ao nível da Consciência (é este o verdadeiro Ser) então, esta transcendência vai caracterizar o novo Ser, manifestando-se na sua estrutura física e anímica onde, naturalmente, se desenha o Andrógino.
Se os homens compreenderem isto, não há confusão, já que fará parte cada vez mais da natureza dos seres humanos. Naturalmente que as mulheres também serão contempladas pela evolução, manifestando uma maior força interior de poder masculino (hoje, competem com os homens profissionalmente e assumem com independência as suas vidas) acompanhando a sua delicadeza feminina.
Na realidade, nem o homem nem a mulher precisam de rejeitar as suas próprias naturezas, mas compreendê-las à luz do conhecimento sobre a meta da evolução humana. A homossexualidade é um engano derivado da ignorância. Assumam assim, os seres as suas naturezas, derivadas das suas transformações mentais e espirituais, e haverá vastas compreensões e realizações interiores nunca antes conseguidas.
A procura no outro, relação afectiva legítima entre homem e mulher para se complementarem, podem numa fase adiantada de evolução mental e espiritual ir integrando interiormente pela experiência a dois, certa realização na Unidade. A fusão de consciência entre homem e mulher pode ser tão harmoniosa, que a ligação com a Unidade pode começar a intuir-se ou, mesmo a realizar-se, todavia não é o fim em si mesmo da realização no Amor universal. Ainda se buscam um ao outro para obter a felicidade ou essa unidade.
Não obstante, a evolução interior prossegue silenciosamente, e sem que os seres tenham consciência, processam-se transformações internas e externas que levam, paradoxalmente, mais cedo ou mais tarde, ao apaziguamento das necessidades mais sensuais, sexuais e emotivas, transcendidas para formas mais subtis e elevadas. Começa, então, um apelo para uma forma mais ascética, onde a castidade passa a ser um estado de ser e não uma necessidade. Este é o destino de todos os seres humanos: a transcendência humana, um ganho para o estado de Consciência-Inteligência superior ou mais espiritual.
É, de facto, na dualidade masculina e feminina, ou seja, a experiência do homem com a mulher, que cabe a aprendizagem mais profunda e onde de forma natural se integram as polaridades. Dois elementos iguais não se completam, estão fora da natureza humana, como em tudo no Universo. A luz só pode existir pelo contraste com as trevas, o frio com o calor, o dia com a noite, etc. A manifestação cósmica tem as suas leis!
É por isso que a busca da felicidade ou satisfação sexual, seja de que forma for, mais difícil dentro do contexto da homossexualidade, acaba por tornar os seres insatisfeitos e sofredores, vazios do seu real e único complemento que é a felicidade que provém da Unidade ou conhecimento de Deus, Força Cósmica, ou o que lhe queiram chamar. No fundo, é esta Unidade que todo o ser humano procura.
O grau de inteligência humana é medido pela capacidade de cada um, usar a mente, no sentido de concretizar a sua humanidade nos valores mais elevados e espirituais. Quando a mente é ainda bloqueada pelos sentidos físicos e sensuais, fica um Ser à deriva e à mercê de todo o tipo de influências fúteis, negligenciando as suas próprias capacidades de inteligência.
O Andrógino é o Ser que pela sua capacidade de realização humana, ultrapassou a dualidade pela integração na Unidade.
(1)_Conclusão do estudo sobre homossexualidade efectuada pelos médicos do Colégio de Psiquiatras Portugueses.«É generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença mas sim a uma variante do comportamento sexual.
Diário de Notícias de 29 de Dezembro de 2000.
(Florinda Rosa Isabel)
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