(17) O Amado Mestre Disse... 2ª Série)
Os humanos estão feitos para evoluírem em todos os domínios. Então por que não hão de eles evoluir no domínio do amor?
Esse grau superior do amor, essa evolução, consiste em sublimar a energia sexual, em dirigi-la para cima, para a cabeça, para que ela alimente o cérebro e o torne capaz das criações mais extraordinárias. Enquanto os homens não conhecerem os meios para utilizarem essa energia em trabalhos gigantescos, irão esbanjá-la, e é por isso que se enfraquecem e se embrutecem. Toda a gente sabe que a força sexual segue uma determinada direcção; mas não se sabe que é possível orientá-la numa outra direcção e que a Inteligência Cósmica colocou no homem todo um sistema de canalizações e de aparelhos a fim de ele poder, precisamente, dirigir essa energia para cima. Essas canalizações e esses aparelhos estão lá e aguardam, mas não lhes dão nada para os por em actividade e os fazer funcionar.
Todos dizem, quando falam da força sexual, que ela é uma tensão terrível de que precisam se libertar. E pronto! Libertam-se, consolam-se, sem saberem que perdem algo de muito precioso, uma quintessência que é estupidamente queimada simplesmente no prazer. Mas eu digo-vos: imaginai que sois um edifício de 150 andares; se não houver essa tensão, a água não poderá subir ao topo da construção, a fim de que os habitantes os pisos superiores possam utilizá-la, para beber e para regar as suas plantas. Se suprimirdes a tensão, a água não subirá até ao cimo. Reparai como os humanos são ignorantes! Para se libertarem dessa tensão, vão esparramar-se numa cama.
É preciso utilizar esta tensão, porque sem ela, a energia não subirá até ao topo: em vez de despertarem para trabalhos gigantescos, as células ficam entorpecidas, mais pobres, anestesiadas, e só poderão assegurar o funcionamento do lado inferior. Se não aprender a controlar-se, a dominar-se o homem suprime todas as possibilidades de se tornar forte, poderoso, inteligente. Mas para quê fazer esforços? Já existe a pílula! Sem a pílula, sempre era necessário reflectir, ter um certo controlo... Agora, que já não precisam de fazer esforços, os humanos vão enfraquecer-se em todos os domínios, porque o prazer devora tudo e, alguns ano mais tarde, eles estão incapazes de fazer o que quer que seja: foi tudo comido, queimado, desperdiçado.
Como é que se há-de fazer com que os homens e as mulheres compreendam que, nos planos de Deus, essa energia devia ser utilizada para criações sublimes? Não há meio, eles querem o prazer, aquilo que é fácil, aquilo que não exige qualquer esforço. Mas eles pagam este prazer muito caro, ao passo que, quando fazemos esforços para nos dominarmos, não só nos enriquecemos, como sentimos um prazer extraordinário. Na realidade, não é a palavra"prazer" que convém utilizar aqui, porque ele está sempre ligado às manifestações instintivas inferiores; é preferível utilizar as palavras "alegria, "arrebatamento" êxtase". O prazer não tem nada de glorioso e, muitas vezes, as pessoas até têm vergonha deste prazer, ao passo que a alegria, o arrebatamento, o êxtase, só se consegue obtê-los desencadeando em si o lado divino.
De Conferência improvisada, pelo Mestre Omraam Mikhael Aivanhov (1900-1986), filósofo e pedagogo francês de origem búlgara.
Livro: «A Chave Essencial», Éditions Prosveta/Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)
Todos dizem, quando falam da força sexual, que ela é uma tensão terrível de que precisam se libertar. E pronto! Libertam-se, consolam-se, sem saberem que perdem algo de muito precioso, uma quintessência que é estupidamente queimada simplesmente no prazer. Mas eu digo-vos: imaginai que sois um edifício de 150 andares; se não houver essa tensão, a água não poderá subir ao topo da construção, a fim de que os habitantes os pisos superiores possam utilizá-la, para beber e para regar as suas plantas. Se suprimirdes a tensão, a água não subirá até ao cimo. Reparai como os humanos são ignorantes! Para se libertarem dessa tensão, vão esparramar-se numa cama.
É preciso utilizar esta tensão, porque sem ela, a energia não subirá até ao topo: em vez de despertarem para trabalhos gigantescos, as células ficam entorpecidas, mais pobres, anestesiadas, e só poderão assegurar o funcionamento do lado inferior. Se não aprender a controlar-se, a dominar-se o homem suprime todas as possibilidades de se tornar forte, poderoso, inteligente. Mas para quê fazer esforços? Já existe a pílula! Sem a pílula, sempre era necessário reflectir, ter um certo controlo... Agora, que já não precisam de fazer esforços, os humanos vão enfraquecer-se em todos os domínios, porque o prazer devora tudo e, alguns ano mais tarde, eles estão incapazes de fazer o que quer que seja: foi tudo comido, queimado, desperdiçado.
Como é que se há-de fazer com que os homens e as mulheres compreendam que, nos planos de Deus, essa energia devia ser utilizada para criações sublimes? Não há meio, eles querem o prazer, aquilo que é fácil, aquilo que não exige qualquer esforço. Mas eles pagam este prazer muito caro, ao passo que, quando fazemos esforços para nos dominarmos, não só nos enriquecemos, como sentimos um prazer extraordinário. Na realidade, não é a palavra"prazer" que convém utilizar aqui, porque ele está sempre ligado às manifestações instintivas inferiores; é preferível utilizar as palavras "alegria, "arrebatamento" êxtase". O prazer não tem nada de glorioso e, muitas vezes, as pessoas até têm vergonha deste prazer, ao passo que a alegria, o arrebatamento, o êxtase, só se consegue obtê-los desencadeando em si o lado divino.
De Conferência improvisada, pelo Mestre Omraam Mikhael Aivanhov (1900-1986), filósofo e pedagogo francês de origem búlgara.
Livro: «A Chave Essencial», Éditions Prosveta/Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)
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