quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

«A ACÇÃO ALTRUÍSTA...» PELO AMADO PADRE PIO

(Nesta Mensagem, ouso abrir uma excepção, pois considero muito importante fazê-lo.
Gostava que aqueles  Activistas da Causa Animal, que tanto teimam com os cárneos em como eles podem e devem  deixar de comer animais, tratando-os, por vezes, de forma que não dignifica o belíssimo trabalho que  estão a fazer, perdessem algum tempo a ler esta mensagem ou, pelo menos, aquela parte que marquei, sensivelmente ao centro, para facilitar. Considero importante fazer a comparação, principalmente por que, tal como na religião, a mudança sem  a pessoa estar preparada_pois o que serve para uma pode não servir para outra_, pode, por vezes, ser fatal.)
Florinda.
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A acção Altruísta e Desinteressada Foi e Será Sempre uma das Formas Mais Elevadas de Oração.

 
 Padre Pio

 EU SOU Padre Pio e vim até vós através desta Mensageira.
Talvez o meu nome seja desconhecido para muitos.
Eu vivi na Europa no século passado (século XX) e fui um sacerdote da Igreja Católica Romana.
Tornei-me conhecido graças aos dons recebidos do Espírito Santo, mas a maioria das pessoas conheciam-me devido aos estigmas que suportei quase durante toda a minha vida. Multidões vinham assistir às missas que eu celebrava só para apreciarem os meus estigmas. Recebi este fardo no meu corpo físico porque tomei essa decisão a nível interno, já que suportar esses estigmas era um desejo voluntário de minha alma. Ao recebê-los, tomei sobre mim ao mesmo tempo uma parte considerável do karma do mundo.
Eu pertencia à Igreja Católica e servi-a durante toda a minha vida. Depois da minha morte, muitas pessoas definir-me-iam como um modelo de devoção à igreja e obediência aos seus dogmas e regulamentos.
Permaneci na igreja por bastante tempo, mesmo de ter sido privado do direito de ouvir as confissões dos fiéis. Foi a parte principal do meu serviço. Durante as confissões,  tomei sobre mim uma parte do karma das pessoas que ouvia, de modo a aliviar o seu fardo. Durante as confissões, também tive a oportunidade de ver os reais motivos para os problemas que as pessoas enfrentavam na sua vida e pude dar-lhes exortações necessárias para as suas almas.
Enquanto as ouvia, falava não só com a pessoa que estava a confessar mas também com a sua alma, tentando fazer o meu melhor para as aliviar do karma das suas acções passadas, embora o termo "karma" não seja utilizado na Igreja do  Ocidente cristão.  No entanto, era capaz de perceber os motivos para os  sofrimentos das suas almas e esforcei-me por aliviar as suas dores e para dirigir a mente externa do povo para o caminho certo, permitindo que suas almas evitassem mais dores no futuro.
Muitas pessoas consideraram-me como um modelo de humildade para com a hierarquia da Igreja, pois não a abandonei durante os longos anos em que esperei que o meu direito de ouvir confissões me fosse devolvido. Não foi por ter sucumbido  às injustiças cometidas sobre mim pelas autoridades da Igreja que eu permaneci nela. É que, naquela encarnação, não existia outra maneira de eu poder servir o mundo activamente senão através da Igreja Católica Romana. Assim, como é que eu me  poderia opor à decisão das autoridades da Igreja? Seria essa realmente a minha luta?
Achei justo que Deus me tentasse dessa maneira. E Ele fê-lo através das autoridades da igreja.  Deus privou-me do direito de usar o meu dom.  Foi Deus que o fez, e não as pessoas que, neste caso, eram apenas meros  executores da Sua vontade.
Portanto, a discussão que deveria  ocorrer não é sobre a minha humildade e obediência às autoridades da igreja, mas sobre a minha humildade e obediência à vontade Divina.
Deus tem o direito de privar-nos de tudo a que estamos ligados, mesmo que remotamente, de modo a testar-nos e a testar a  nossa humildade e devoção à Sua Vontade. Existe apenas a vossa inter-relação com Deus ou com o diabo (o ego e os apegos materiais). Ambos estão no vosso interior. É por isso que é irrelevante o grupo ou movimento religioso a que pertencem.O ponto principal é a vossa inter-relação pessoal  com Deus.
Podem saltar de uma igreja para outra, de uma religião para outra, mas não encontrarão paz para a vossa alma até que compreendam que tanto Deus como o "diabo" se encontram no vosso interior. Qualquer religião com o seu sistema externo é apenas de importância secundária. Pode ser útil somente se vos ajudar a resolver os problemas e questões internas, se ajudar a solucionar a questão central da vossa inter-relação com Deus.
E devem sempre lembrar-se que, para além de fiéis genuínos, há pessoas em todas as igrejas que apenas lá estão com o propósito de adorar o seu ego. Os fiéis genuínos são sempre poucos. Mas podem ser encontrados em qualquer igreja e em qualquer religião, porque o poder e a influência de uma igreja são baseados apenas na Luz suportada pelos seus homens santos. E se uma igreja começa a perseguir, está condenada a uma morte lenta, pois perde a base que a sustenta.
Assim, podem procurar novas religiões e novas pessoas, adquirir conhecimentos, mas também podem permanecer no quadro das religiões e das igrejas tradicionais. A vossa opção deverá assentar exclusivamente na aspiração interior e no modo como procuram  descobrir e aceder à Verdade interna.
E se as vossas aspirações forem sinceras, encontrarão em qualquer confissão religiosa, pessoas cujas vibrações estejam de acordo com as vossas e receberão delas precisamente aquilo que, nesse momento, mais necessário for para a evolução da vossa alma. A probabilidade de encontrar  falsos ensinamentos nas seitas exteriores às religiões oficiais é igual à probabilidade de as encontrarem dentro das religiões estabelecidas.
É com as vossas vibrações e energias que atrairão as situações de vida que se transformam em testes no vosso caminho, e dos quais deverão tentar sair-se com honra. Assim, não se esforcem por encontrar Deus fora de si mesmos. Tentem estabelecer uma relação com Deus  no vosso interior. E certamente alguém que vos dará o conhecimento necessário para o vosso Caminho.
Aprendam a escutar o coração, a identificar os numerosos  lobos em pele de cordeiro à procura de uma oportunidade para se apropriarem da vossa alma, dentro das tradicionais confissões religiosas ou fora delas. Nunca há quaisquer garantias de que as pessoas que encontrarem no vosso caminho, fora ou dentro de igrejas oficiais, vos forneçam o que realmente precisam. Encontrar-vos-eis exactamente naquelas situações de vida consentâneas com o nível das vossas vibrações.
<Algumas pessoas acham necessário romper com os limites da igreja tradicional, enquanto outras preferem permanecer no seu âmbito. Não porque a sua igreja seja excelente, mas simplesmente porque será melhor para as suas almas inexperientes sentirem-se integradas dentro de tradições estabelecidas. Essas almas podem ficar doentes com o "ar fresco" e não suportarem as provações.
Não há e não pode haver conselhos que se apliquem a todos de modo uniforme. Cada ser humano encontra-se no seu próprio nível de desenvolvimento evolutivo. Assim,  o que é bom para um pode ser completamente fatal para outro>.
Gostaria de vos  dar alguns conselhos para concluir.
Não se apressem em assumir doações financeiras com qualquer organização. Nunca assinem documentos ou acordos  externos. As vossas relações com Deus não podem ser baseadas em responsabilidades externas, que limitem o vosso livre-arbítrio, em relação a qualquer igreja ou organização.
Apenas vocês podem decidir quanto dinheiro ou propriedade poderão entregar  a qualquer organização ou igreja. Nenhuma organização no plano físico pode obrigar-vos a assumir responsabilidades financeiras para a sua manutenção.
Para encontrarem o Caminho para o Divino não precisarão de pertencer a qualquer organização externa.
E mesmo assim, não é obrigatório que essas organizações sejam de natureza religiosa.
Podem ser outros tipos de organizações destinadas a introduzir os princípio da orientação Divina em qualquer esfera da vida: cuidados com idosos e sem-abrigo, saúde pública, serviços médicos, educação ou quaisquer outras actividades sociais ou humanitárias. A vida é rica e variada e as diferentes esferas da actividade humana devem basear-se nos mais altos princípios Divinos e não sobre os princípios do lucro. Depende apenas de vocês a escolha dos princípios que seguirão na vida, integrados nessas organizações.
E se forem capazes de construir uma organização e conduzi-la em conformidade com os mais altos princípio Divinos, prestarão muito mais benefícios à humanidade do que se  dedicassem a vida inteira a rezar num mosteiro. O serviço prestado através de acções concretas sempre foi e sempre será uma das formas maiores de oração.

EU SOU o Padre Pio.

Do primeiro Livro: «Palavras de Sabedoria_Mensagens dos Mestres (pág. 212/216)
Mensageira: Tayana Mickushina.
Tradutor: José Caldas.
Euedito/Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)


Tatyana Mickushina


Tatyana N. Mickushina

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