quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

EU, FACEBOOKIANDO: «VAMOS SER RAZOÁVEIS?»

Eu, Facebookiando: «Vamos ser razoáveis?»

Tal como os amados Mestres da Sabedoria costumam dizer, a respeito de tantas situações que vemos e nos parecem injustas, mas que é o nosso ponto de vista, não o deles, pois sabem que a verdadeira Justiça Divina não permite uma só injustiça, é recta, eu também vou falar a respeito de muita coisa que, aos olhos da maioria dos activistas dos Direitos dos Animais parece injusta, mas que eu, analisando com o discernimento que  ainda vou tendo,  acredito que não é assim.
Trata-se da interacção do Homem com o Animal.
Vamos por partes:
Eu condeno todo o tipo  de interferência  com a vida animal  no seu habitat. Nós, humanos, nunca deveríamos perturbá-los. Se nós os deixarmos livres no seu território, eles serão saudáveis, terão sempre alimentos, porque não açambarcam, comem o necessário quando sentem necessidade,  e sabem muito melhor que os humanos controlar a reprodução das suas espécies.
Mas o bicho-homem interferiu demasiado... Os homens  querem  caçá-los,  avançar com maquinaria pesada,  abater as árvores, exportar para fábricas de mobiliário  exótico, roubar animais silvestres, também para negócio, matarem-nos para lhes roubarem pedaços do seu corpo, com a finalidade de enfeitarem as suas casas, exibirem esses "troféus" repugnantes (assinados por monstros assassinos), que tingem suas paredes de vergonha  e desprezo! 
Também cobiçam  para empreendimentos turísticos ou para cultivarem  grãos que vão alimentar as pecuárias que, por vezes, também por aí são instaladas.  Tudo à custa não só do bem-estar da vida selvagem,  mas, também, dos nossos irmãos indígenas, esses seres puríssimos que por lá têm as suas comunidades.
Começaram a criar animais para consumo (gado bovino, neste caso), introduzindo uma nova forma de reprodução vergonhosa, repugnante, quem nem dignifica  os infelizes animais que o bicho-homem subjugou, nem ao próprio  que pratica  essa vil forma, com sémen obtido através de vigorosas pancadas nos testículos  do reprodutor, com este fortemente amarrado, para, depois, enfiarem um braço na vagina da vaca e depositarem o sémen no seu útero...
Quando houver crias, poucas são escolhidas, para meterem em contentores onde não entra a luz do sol,  para que os vitelos  apresentem uma carne  muito branca, confundida com ... «muito tenrinha»... As restantes, são mortas, algumas logo ali, à frente das mães, que choram desesperadamente, enquanto um selvagem esmaga a cabeça  dos seus filhos com a sua botifarra.  (Já vi vários vídeos, pois há sempre  infiltrados como trabalhadores, com câmara oculta, para registarem tudo).
Depois, o leite é-lhes retirado, para que os humanos continuem a mamar, pois esta espécie involuída é a única que bebe leite depois de adulta...
No entanto, tratando-se  de  certas espécies que sempre existiram  na Europa e que são prejudiciais à sobrevivência da espécie humana, caso essas populações comecem a crescer exageradamente, decerto terão de ser controladas e, tal como os Mestres dizem, quando algo nos parece injusto (Fazemos como vós, quando tendes um tumor, mandam-no extirpar para salvar o resto do corpo), nós teremos de  extirpar certos "cânceres", animais prejudiciais ao ser humano, considerados "pragas", tal como os activistas mandam desparasitar seus animais de estimação... Os ratos, as baratas, moscas, etc, são as carraças dos humanos... Existem outras espécies que foram introduzidas pelos "senhores das trevas", em  certos laboratórios clandestinos, com a finalidade de provocar doenças, tanto em nós como nas pequenas espécies úteis ao ser humano, como por exemplo, causar o extermínio das abelhas, atacando-as.
Agora, falando sobre o excesso de animas de porte-médio (não vou mencioná-los, porque ainda quero acordar viva amanhã...), que estão a prejudicar fortemente a nossa sobrevivência, devido ao excesso da sua população, teremos que pensar que também são um  câncer a ser extirpado,  não com ódios, mas com compaixão e pela necessidade de nos protegermos.
Tenho perfeita consciência de que a minhas palavras caem mal em quase todos os activistas, mas eu posso perguntar:
Estão isentos de culpas? Quando condenam aqueles que não praticam o veganismo radical e comem mel, alegando que as abelhas morrem aquando da recolha do mel e que  o mel é o seu alimento, acaso não estarão a utilizar algo que  foi adquirido à custa de esmagarem outros bichinhos (cochonilhas), criados só para a vaidade humana, para colorirem seus cremes faciais e batons, bichinhos esses que nem podem fugir, voar, como a maioria das abelhas faz quando  lhe mexem nas casinhas?
Quanto à alimentação das abelhas, nenhum apicultor quer a morte delas, deixam sempre o suficiente e ainda lhes compram  vitaminas. E têm que pagar impostos, a manutenção  das casinhas com higiene, com  visitas de técnicos de saúde, tal como nós temos a vigilância médica de rotina. Tudo isso custa dinheiro, e os apicultores não estão abrangidos pelo Mecenato.
Quando alguns activistas vão a tertúlias onde se discute a conservação de algumas espécies ditas quase em extinção, e que pretendem proteger, não haverá por lá uns churrascos... uns fumeiros...? Já li algo a respeito disso...
E quando vão protestar contra a criação de frangos para abate, não terão deixado vossos animais de companhia a comer de  latinhas com de pedaços de apetitoso frango?
E quando os obrigam a ir ao cabeleireiro fazer penteados artísticos, como vedetas  de cinema, para postarem  nas redes sociais, mais uns pingentes pendurados, sacrifícios que eles não pediram nem apreciam, eles querem é ser livres, é vossa vaidade transferida para eles, para exibicionismo, não será ma forma de maus-tratos?
E o facto de os estarem a condicionar mentalmente, adaptando-os a uma  rotina humana, tais como dormirem deitados numa cama como os humanos, cabeça numa almofada e lençol pelo pescoço, quando eles gostam de dormir enroscados, com o nariz encostado ao "tubo de escape"?
Vamos ser razoáveis?

Florinda Rosa Isabel









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