Que maravilhada fiquei, logo ao sair de casa, esta manhã!...
Quando cheguei à paragem do autocarro, uma gentil ocupante de parte do banco, com os seus cinco sacos, ofereceu-se logo para os tirar para eu me sentar, pois que, segundo ela ia afirmando de cada fez que repetia a oferta, para eu ocupar o que me pertencia por direito: «Os bancos são para as pessoas, não são para os sacos, eles podem ficar no chão.»
Então, por que foi que ela os sentou, a ocuparem os bancos todos, depois de os ter poisado no chão, tanto no supermercado como na própria paragem, aquando da sua chegada, pois eu ia a atravessar a rua nessa altura e assisti à chegada dela?
Tantos cuidados que nos aconselham aqui pelo facebook, para não entrarmos em casa com os sapatos que vão cheios de micróbios marotos, que se atiram logo a nós, e ela a oferecer-me a possibilidade de me contaminar através do rabito e da rabita...
Brrrrrr!
Na viagem de regresso, que ternura, que carinho com que alguém falava no que acabara de almoçar... «Comi um franguinho...»
Oh, que maravilhosos seres eu encontrei logo cedinho...
Florinda Rosa Isabel
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