terça-feira, 6 de dezembro de 2016

UM ENSINAMENTO SOBRE A COMUNIDADE.

Gautama Buda,
15  de  Janeiro de 2010

Eu sou Gautama Buda.
Vim hoje falar sobre um tema que, provavelmente, não acharão muito interessante, mas que eu considero necessário ser abordado.
Assim, venho falar-vos a respeito da noção de comunidade e da vida em comum. Referimo-nos  a este tema em muitos ditados. Mas não o desenvolvemos completamente. Apenas tentámos direccionar a vossa atenção para o assunto porque o próximo estágio do desenvolvimento evolutivo da humanidade implica a noção de comunidade e de vida em comunidade No entanto, têm havido tantas distorções em relação ao próprio conceito de comunidade que, de cada vez que este tema é abordado, é necessário ter uma precaução especial com os conceitos  e termos utilizados para evitar confundi-los com o modo como são apreendido a um nível humano comum.
Nós já dissemos vezes sem conta que, no vosso mundo, tudo tem carácter duplo, tudo tem duas faces.
E quanto mais claramente conseguimos trazer para a vossa consciência a imagem da comunidade que os Mestres Ascensionados têm em mente, maior a probabilidade de que o processo de mudanças na sociedade se mova na direcção certa.
Até agora, em relação compreensão da noção de comunidade, a humanidade não avançou muito mais do que aquilo que entendia durante a minha encarnação de Buda Gautama. Nessa altura, eu consegui criar no plano físico, a imagem de comunidade que, durante esse tempo, mais se aproximava da compreensão que os Mestres dela tinham. No entanto, agora vejo que esta imagem estava muito longe de ser perfeita, pois foi fundada na obediência dos indivíduos à minha pessoa, como seu Mestre, e muitos limitaram-se a seguir as minhas instruções, sem mesmo reflectir na sua essência.
É claro que, quando essa obediência plena e incondicional é dedicada a um Mestre que atingiu o nível da consciência de Buda, o avanço de todos aqueles que pertencem à comunidade e genuinamente sigam as instruções do instrutor ocorre de forma gigantesca. E muitos dos que me aceitaram como seu próprio instrutor atingiram, nessa ou na próxima encarnação, um nível de consciência muito próximo do nível de consciência de Buda. No entanto, uma tal comunidade possui limitações. E uma delas é exactamente o abaixamento do seu nível espiritual quando o Mestre original desencarna. As pessoas continuam a realizar as mesmas cerimónias e rituais, seguem os mesmos princípios morais, mas como o principal factor de unidade da comunidade já não está presente, depois de algum tempo, tudo definha e baixa para o nível médio que existe na Terra.
Mas, na Rússia do século XX, existe uma outra forma de comunidade. Esta foi uma comunidade que as pessoas querem esquecer, pois os seus ideais foram moldados por indivíduos cujo nível de consciência estava preso a categorias específicas do plano físico. Era uma comunidade assente no medo, na repressão e na eliminação física dos que pensavam de modo diferente. Esse é  um  tipo de comunidade que nada tem de comum com a comunidade a que os Mestres se referem. Então, o que resta? E de que forma pode ser realizado o plano dos  Mestres para a humanidade?
Posso dizer-vos que é impossível construir uma comunidade a partir  de instruções vindas de cima, mesmo que essa instrução venha dos Mestres Ascensionados. A comunidade, no sentido que a entendemos, corresponde ao nível de consciência  das sexta e sétimas raças. E, infelizmente, também vos posso dizer que, nos tempos de hoje, os indivíduos que pertencem a essas raças e que se auto-sacrificaram pedindo uma oportunidade Divina par encarnarem, perderam toda a experiência  adquirida e desceram ao nível de consciência médio existente na Terra. Assim, o que fazer?
Uma comunidade tal qual a entendemos apenas pode conter pessoas que já tenham atingido o nível de consciência Búdico ou Crístico. Olhem em volta e vejam quantas conhecem!
Se houver tais indivíduos, eles afastar-se-ão para bem longe de qualquer lugar povoado. Pois até mesmo um Buda não pode suportar mais que algumas horas as vibrações das vossas cidades, ainda que pequenas. É um mito acreditar que, um ser humano que tenha alcançado um elevado nível espiritual, possa viver misturado com as pessoas comuns, sem quaisquer preocupações espirituais.
É por isso que vos dizemos que a formação de comunidades independentes, onde sejam criadas condições para a vinda de indivíduos que pertencem às sexta e sétimas raças e até mesmo para a encarnação dos Mestres Ascensionados é absolutamente necessária.
Apesar de todos os nossos esforços incluindo  a construção do Ashram da nossa Mensageira, agora vemos claramente que nossas tentativas falharam porque encontraram uma forte resistência e também porque não receberam o suporte necessário da parte dos portadores de Luz, com cujo apoio e participação directa contávamos.
A janela da oportunidade Divina para a criação de uma comunidade com base no Ashram da nossa Mensageira foi fechada. E agora somos obrigados novamente a continuar  com o nosso Ensinamento para que a consciência  das pessoas possa mudar, pelo menos um pouquinho, na direcção certa. Precisarão de se voltar a sentar à mesa novamente e iniciar um novo curso de educação. Não se preocupem, pois esta é uma situação normal, típica da humanidade na Terra. E com a misericórdia dos Céus, a plataforma física, onde os planos dos Mestres possam ser realizados, ainda está preservada.

Nós não perdemos a esperança de que, mais cedo ou mais tarde, a leitura assídua destas mensagens possa transformar a vossa consciência, de modo a que possam olhar para as palavras  dos Mestres, não como uma leitura agradável antes de irem repousar à noite, mas como um conjunto de instruções directas para serem aplicadas na vida.

Eu sou o vosso irmão mais velho, Gautama.
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Do livro :«Palavras de Sabedoria_Mensagens dos Mestres, Tomo III (Pág. 251/253)
Mensageira: Tatyana Mickushina.
Tradutor: José Caldas.
Euedito/Publicações Maitreya_Portugal.
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(Florinda Rosa Isabel)
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Tatyana Mickushina Figura Pública)

Tatyana N. Mickushina

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