A CULPA É TODA DO CONSUMISMO DESENFREADO!

A CULPA É TODA DO  CONSUMISMO DESENFREADO!

Quase todos se queixam das desgraças que vão pelo mundo, eles partilham e repartilham  vídeos onde são mostrados montões de peixes mortos, rios a escorrerem águas imundas, com o pedido de  que se partilhe muito, mais o aviso por aqui de que Fulano está  em directo, mais isto, mais aquilo, muitos «blabláblás», mas  quando alguém apresenta uma solução que lhes retira algum do seu abominável conforto (de que já não prescindem), é um «Deus nos acuda que o Diabo desceu desceu à Terra e abriu conta no facebook!»

Como já devem ter notado, hoje estou numa de RAMBO!

Ora vamos a isto!
Mas, antes, devo explicar que, o dizer nós, incluindo-me, não significa que eu  use aquilo que digo ser errado. Eu falo no global: nós_humanidade.

Os rios jamais deveriam ser mutilados, eles são seres vivos  e com direitos! Eles, ao descerem pela primeira vez da sua nascente-mãe, escolheram os locais por deveriam   seguir, ninguém deveria cortá-los com barragens!

Foi preciso produzir electricidade? Se não tivessem escondido os projectos de Nikola Tesla, teríamos, desde há muitíssimo tempo, energia limpa e totalmente grátis, nada teríamos de pagar por ela. Mas, por ganância, foi tudo escondido...

Entretanto, se precisávamos de electricidade, seria mesmo necessário interferirmos com a vida dos rios, construindo paredões  enormíssimos,  a que deram o nome de barragens? Barragem, significa barrar... E barrar, com que direito, se barra o livre acesso à fauna dos rios? À livre descida das águas?  E com que direito se constroem praias fluviais e parques de campismo junto, tudo para um errado bem-estar às populações, contribuindo para um "mal-estar" nos rio? Mais os seus abomináveis concursos de pesca (pesca: tirar ao rio as suas criaturas! O ser humano não precisa matar para viver!) Mais a poluente  motonáutica?  E com que direito se encaminha para eles tanta porcaria, restos do exagerado consumismo humano?
Os duches demorados, com toda aquilo que  a grande indústria conseguiu inventar, quando, afinal, o  sabonete neutro ou o sabão azul e branco resolviam tudo de uma só vez, incluindo a lavagem do cabelo (No tempo da minha criação nada de modernices "xamponísticas"existia, e eu sempre tive uma farta cabeleira!), é mais  veneno que vai parar  às águas dos rios (quando é utilizado na província) e, destes, para o mar, é uma  consequência do consumismo exagerado  e da preguiça colectiva, pois a "xamponice" é mais prática...! Para a lavagem da loiça e roupa, mais invenções, isto é para nódoas, aquilo é para amaciar, aquilo é para... para... para gastar mais dinheiro e gastar a paciência à Mãe-Terra!
Agora, vamos  à electricidade!

Ora vejamos...

Precisamos, realmente, de tantas luzes acesas, quer nos centro comerciais, que nos locais de trabalho, quer nas nossas residências?

Precisamos  de tanta maquineta movida a electricidade, só para não fazermos o mínimo esforço físico e, depois, vamos gastar energia financeira, física e eléctrica, nas Academias?

Quando viajo e tenho de  circular pelas escadas ou passadeiras rolantes, fico admirada com a imobilidade dos jovens, ali parados, de início ao final... Depois, provavelmente, vão dar trabalho aos músculos numa academia e eu, por vezes, ali empatada, sem conseguir passar, quando vão aos pares...

Nas nossas casas, queremos só facilidades, tudo eléctrico! Apagar uma luz quando se sai de um lado para outro, não vale a pena o "esforço",  daqui a bocado volta-se a entrar...

Sei que meu texto não agrada à maioria daqueles que o lerem, mas eu não estou aqui para agradar ou desagradar, estou aqui a cumprir uma missão e vou cumpri-la enquanto tiver condições físicas e psicológicas para tal. Eu não me mantenho exclusivamente nos assuntos espirituais, pois o ser humano é composto de carne e espírito. 

E, logicamente,  estou a apresentar as causas que tiveram seus efeitos (incêndios devastando as criações humanas onde não deviam ter sido criadas...) apesar de a maioria não acreditar que a Mãe Natureza  regista e manda a conta...

Podem comentar à vontade, apenas os amigos estão autorizados a isso.  Aceito tudo, desde que não me ofendam.  

Florinda Rosa Isabel