segunda-feira, 24 de abril de 2017

EU, FACEBOOKIANDO: «POUCAS PESSOAS SÃO AQUILO QUE DEIXAM TRANSPARECER PUBLICAMENTE»

Eu, Facebookiando...

Aqui pela internet,  poucas pessoas são aquilo que deixam transparecer publicamente.
Vejo por mim. Costumo mandar beijinhos (completos) a  todo o mundo, mas é uma forma carinhosa de me dirigir a toda a corrente de vida, o UM, a todos os meus irmãos e irmãs, mas no meu dia-a-dia, ao encontrar-me com as pessoas conhecidas não sou assim, aprendi na Academia Para Um Mundo Melhor, dos  Brahma Kumaris, que não precisamos de contactos físicos para  manifestarmos nosso carinho. Entre nós, lá, o cumprimento à chegada e à saída, era Om Shanti.  Nunca conheci o contacto da pele de algum irmão instrutor ou irmã instrutora.  Mais tarde,  por outras vias, fiquei a saber que, na Índia,  raíz desse Conhecimento, essa atitude é uma forma de respeitarem a aura uns dos outros.
O Mestre Omraam Mikhael Aivanhov, também dizia, nas suas conferências improvisadas_que, actualmente, são publicadas  na sua página do facebook e estão editadas em livros, e que eu  partilho para  o meu blogue e alguns grupos_, que os  abraços não fazem muito sentido e nada acrescentam de valor ao cumprimento, se são vazios de  afeição, apenas  abraço de ocasião, logo esquecido e que, as energias, nessas situações,  não ficam melhoradas com a troca, antes prejudicadas.
Ontem, dia 23  de Abril de 2017, aquando do nível II de uma formação que frequento, no final e sem estar relacionado com a formação, apenas a título informativo, explicaram que os abraços devem ser_ e apenas_ efectuados com o braço esquerdo, visto que, ao utilizar-se o braço direito, a pessoa que está carente de energia descarrega imediatamente a energia daquela que abraça.
É por isso que coloco algumas dúvidas de certas terapias, como as do Abraço e do Riso. A primeira,  se não for conduzida por alguém experiente e que conheça como se efectua um abraço correcto, pode ser prejudicial; a segunda, sendo o riso algo que deve ser espontâneo e não programado, não faz nenhum sentido  a risota, pois não manifesta o verdadeiro sentimento daquele que a emite. Qualquer dia, temos as "risoteiras" contratadas, tal como havia, antigamente, as carpideiras para chorarem nos funerais...
Cada vez existem mais falsidades neste mundo! Chorava-se por encomenda, agora, ri-se em horário programado, aquela hora «todo o mundo gargalhando, mesmo se estar graça encontrando!»
«Tanta terapia disparatada, e a saúde, no geral, não melhora nada!»
Voltando à minha pessoa,  acredito que muitos internautas, por aqui, já se aperceberam de que eu, ciclicamente, coloco  pequenas paródias durante alguns dias seguidos... Não estou a referir-me aos textos de humor que tenho criado e que, de tempos a tempos, volto a postar. Refiro-me mesmo aqueles disparates, como os recentes, por marés de quadra festiva da Páscoa.
Nós, os humoristas, temos a capacidade criativa aumentada quando não nos sentimos nos «melhores dias»... Tive conhecimento disto quando me tornei humorista profissional nos Parodiantes de Lisboa, aquando o primeiro almoço de Aniversário a que assisti, pois mal os conhecia, era meu marido que levava os textos e os deixava na caixa do correio, eu só lá ia ao escritório receber no final do mês. Mas lá, no almoço, acabei por saber que os criativos tinham a  criatividade aumentada quando  não estavam felizes. Uma espécie de  se «vingarem do problema»... Como eu andava enganada quando ouvia tanta paródia!
Pois comigo acontece precisamente a mesma coisa! Nestas alturas, "brinco" um pouquinho, para atenuar a tristeza que sinto por saber que dou desgosto aos meus amigos  e entes queridos, devido a ter de evitar o convívio com eles, mesmo que tudo tentem, refeições vegetarianas para mim... Mas ando em fase de mudança,  muita coisa que seria compatível comigo há uns anos, deixou de ser.
Até os textos de opinião que eu escrevia  e me chegam  nas Memórias,  não me servem como estão, já elimino  algumas palavras ou frases...

Florinda Rosa Isabel










Sem comentários:

Enviar um comentário