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| A todos, a nossa saudação. |
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Caros Amigos,
Continuamos a partilha da BROCHURA Nº. 4 - «PAI NOSSO...», com ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.
PAI NOSSO... - Parte nº. 11
Conferência improvisada
Sim, meus queridos irmãos e irmãs, tendes que decidir-vos a adaptar-vos, a sintonizar-vos com o mundo divino. E o tempo que isso levar já não é da vossa conta, não deveis preocupar-vos com isso. Pode acontecer que seja longo, pode ser muito mais rápido, mas não é isso que é importante. O importante é ter essa ideia, e mais nenhuma. Em seguida vivei no mundo, se quiserdes, casai-vos, tende filhos e uma profissão, mas na vossa alma, no vosso coração, no vosso pensamento, sede um reflexo do Céu, tornai-vos condutores das energias divinas: não há nada mais importante do que isso.
Se hoje conseguir fazer-vos sentir a importância destas palavras, ficarei bastante feliz. As ocupações da vida sobrecarregam de tal modo a consciência e tornam-na tão sonolenta que as pessoas têm dificuldade em compreender; mas todos, os jovens, os velhos, os homens e as mulheres, têm que compreender. Este trabalho diz respeito a toda a gente. Ninguém pode justificar-se dizendo: «Eu ainda sou novo, tenho outros projectos em vista ... » Não. Porque senão jamais encontrareis a paz, a tranquilidade e a felicidade. Fazei tudo o que quiserdes, mas, dia e noite, deveis ter apenas as seguintes preocupações: como santificar o nome de Deus, como introduzir O Seu Reino no vosso coração, e como exercitar a vossa vontade todos os dias para que a terra, isto é, a vossa actividade, o vosso comportamento, seja um reflexo do Céu e que todos os que se aproximem de vós comecem a sentir as correntes do Céu. Para quem estudou a verdadeira filosofia iniciática, as três primeiras frases do «Pai Nosso» são muito claras. Os Iniciados comunicavam os seus conhecimentos uns aos outros através de fórmulas muito curtas, e eles compreendiam-se bem.
Por exemplo: na Tábua de Esmeralda, Hermes Trismegisto indicou todos os processos para fabricar a pedra filosofal. Sim, está tudo dito, mas de uma forma tão condensada, tão simbólica, que não é qualquer um que a compreende. É uma linguagem especial, e Jesus servia-se dessa mesma linguagem. Por exemplo, se eu me detivesse somente na expressão «Pai Nosso ... », vós veríeis que já nestas duas palavras está escondida toda uma filosofia. Deus deixa de ser apresentado como no Antigo Testamento: um fogo devorador, um déspota terrível que não se podia amar e perante o qual havia mesmo que tremer, porque «o temor ao Senhor é o começo da sabedoria». Jesus substituíu o medo pelo amor; doravante é o amor de Deus que é o princípio e o fim da sabedoria. Em vez de tremer perante Ele, devemos amá-lO. Nós somos os seus filhos, e o que Jesus trouxe de novo foi esta afeição, este amor pelo Senhor como por um pai. «Pai Nosso que estás nos Céus ... »
Se Ele está nós Céus, isso significa que também nós poderemos lá estar, uma vez que onde está o pai, também um dia estará o filho. Há uma grande esperança escondida nestas palavras. A esperança num grande futuro. Deus creou-nos à sua imagem, é o nosso Pai, e nós somos os Seus herdeiros; Ele dar-nos-á reinos, dar-nos-á planetas para organizarmos, dar-nos-á tudo.
Até breve!
17 de Abril, 2017
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