Comprei uma bola de cristal e pensei poder ajudar quem precisasse. Apareceu-me uma mulher a dizer que o marido queria comprar um cão lá para casa, para lhes fazer companhia. Mas eu alertei-a de que animais não são coisas, têm vida, são seres sencientes, portanto, o melhor era irem buscar um animal a um canil, desses recolhidos das ruas. Ela concordou.
Através da bola de cristal, acompanhei todos os passos que deram, depois de ela se ter ido embora. Claro que não cobrei nada, fiz voluntariado.
Foram buscar o bichinho, levaram-no ao veterinário, ele verificou que estava bem, mas, como não tinha sido castrado lá no canil, ele aconselhou a castração. Mas o tutor não quis, podiam um dia querer deixá-lo ser pai...
Mas como a mulher é enfermeira e conhece bem o empregado dum farmácia, foi lá sem o marido saber e pediu para ele lhe vender algo para esterilização química temporária do bicho, a fim de inibir a líbido e a testosterona.
Já em casa, distraiu-se e colocou o produto junto com os medicamentos do casal.
Quando acabou de preparar o petisco, trocou o produto e misturou -lhe precisamente o que também era dose única e da mesma cor, que o marido tomava para ficar «entusiasmado» para aquilo que estão a pensar... Cheirava muito bem e o rafeiro engoliu-o.
O marido, desconhecedor do engano, engoliu o medicamento para "afrouxar" o entusiasmo canino...
Resultado: temos um homem que não consegue hastear a bandeira e um cão que saiu disparado porta fora, e anda aos saltos lá por todo o bairro, tentando encontrar uma cadela que esteja com o cio, para o salvar daquela enrascada...
Kkkkkkkkkkkkkkkkk!
(Florinda Rosa Isabel)
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