Há muitos anos, mandaram-me por e-mail um vídeo, onde se destacava uma mulher com uma enorme ratazana em cima dos pés, e um gato a entrar para o mato, um pouco adiante. Provavelmente, quem gravou não estava preparado para o que iria suceder e não conseguiu filmar desde o início.
Mas explicavam que aquela mulher recolhera o gato com uma pata ferida e cuidara dele, até que o animal, totalmente recuperado, decidiu partir novamente para o campo, para a sua liberdade. Mas, daí a dias, ela sentiu arranhar na porta e ouviu miar. Ao abrir, o gato agarrou na ratazana que ele matara e largou-lha em cima dos pés, indo embora e, antes de entrar totalmente no mato, voltara-se e deixara um "MIAU!" de gratidão.
Ora, o bichano entendeu que aquilo que era bom para ele também devia ser para a sua benfeitora. Portanto, ao entregar-lhe algo que ele considerava tão precioso, era uma prova de amor e carinho por ela.
Agora, quem está a ler este meu texto, perguntará a si próprio: «Mas o que tem um gato a ver com as Quadras Festivas«?
Tem, sim! Em Datas Festivas, enchem-se uns aos outros de prendinhas, e de nada adianta alguns pedirem, em nome do Ambiente, que não lhes ofereçam nada e não lhes levem papéis de fantasia e laçarotes para casa, por considerarem isso um tremendo desperdício. Mas, os mais chegados, os tais entes queridos, apreciam e, tal como o gato, pensam que, se é bom para eles, também querem oferecer o que acham que será bom para os amigos: As prendas de Natal.
Mesmo sabendo que os vão contrariar, pois se os tais amigos forem activistas do Meio Ambiente, as prendas nãos os alegrarão, mas vão causar-lhes alguma tristeza, porque não são consumistas e compram tudo ao seu jeito, só o indispensável e, sempre que possível, dispensam o embrulho, mas recusam sempre os inúteis laçarotes.
Se fizermos as contas ao desperdício de matéria só para uma completa inutilidade, apenas para a apresentação externa do produto em si, verificamos o quanto se poderia ter poupado, em termos ambientais, pois é uma boa montanha de lixo!
Florinda Rosa Isabel
Se fizermos as contas ao desperdício de matéria só para uma completa inutilidade, apenas para a apresentação externa do produto em si, verificamos o quanto se poderia ter poupado, em termos ambientais, pois é uma boa montanha de lixo!
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