sexta-feira, 17 de novembro de 2017

VAMOS MANIFESTAR A ERA DO AMOR?

Infelizmente, muitas são as mentiras que se contam aqui pela internet e muitíssimas são aquelas pessoas que acreditam e vão espalhando por aí, contribuindo para gerar e alastrar ódio e violência verbal contra parte da nossa Corrente de Vida, o UM,ao qual todos pertencemos.
Portugal não fica de fora daquilo que digo, também tem muito português que acredita e espalha o ódio contra nossos irmãos de cor diferente de pele.
Sim, nossos irmãos. 
Já não acredito cegamente naquilo que estudei sobre a nossa história, pois, actualmente, já estou a pôr em causa aquilo que li e tive que decorar, ali, tudo, absolutamente tudo, com uma palmatória com furos (chamávamos-lhe "menina de cinco olhos") e umas "orelhas de burro" em cima da secretária da professora, para nos penalizar quando dávamos respostas erradas. Nunca me foram aplicados tais castigos, mas colegas minhas viram suas mãos roxas e inchadas, devido à fúria da nossa professora Elvira; e algumas sofreram a humilhação de serem colocadas à janela, com as "orelhas e burro" na cabeça, viradas para a rua, sendo sujeitas à chacota e apupos dos transeuntes. As "orelhas" acabaram por ser proibidas, devido a demasiadas queixas de pais que viram suas crianças chegarem a casa completamente destroçadas. 
Mas será que aquilo que li e tomei como certo sobre a nossa História, aconteceu como me contaram...?
Não sei, não...
Pensando... Passámos de um Condado para um pequeno país, tivemos um Dom Afonso Henriques (primeira encarnação de Rambo) à espadeirada por tudo quanto era sítio, brigou com sua Mamã, conquistou tudo e mais alguma coisa, e cá estamos nós!
Mas para o que pretendo dizer, isso é secundário.
Eu pretendo, apenas, dizer aos meus irmãos portugas que não devíamos andar por aí com tantas calúnias e aversão para com o nossos irmãos de pele diferente da nossa, a cor da pele depende do clima, pois estamos muito mais ligados a eles do que imaginamos. Parte do que por aqui se diz contra alguns é falso, até com filmagens de falsos casamentos com crianças, quando, afinal, são cerimónias inocentes, como nós por cá com as crianças ao saírem das nossas igrejas tradicionais.
Reparemos nas nossas palavras e façamos uma analogia.
Mas, para isso, teremos de saber como são a palavras correctas deles, não nos ficarmos, por exemplo, pelo "Corão" e "Maomé", pois isso é o mesmo que, por cá, dizermos "metro" na vez de Metropolitano,"net" na vez de Intenet e por aí fora.
Ora, concentremo-nos, para começo, no "al". 
Temos o Alcorão, para início. A partir daqui, poderemos encontrar uma grande variedade onde entra o "al". Um al-guidar, al-forges. Al-fazeirão, Al-fornelos, Al-cabideche, Al-fama, Al-mancil; Al-coentre, Al-farroba, ala-meda Al-coitão... E muitas outras palavras idênticas, cujas origens denunciam nossa língua ligada a outras.
O Castelo de Al-mourol, significa o quê? Que estariam mouros por ali e foram "despachados" por algum invasor.
Todos diferentes, todos iguais. Todos com o direito de habitar livremente 
no planeta Terra. Apenas isso.
Chegou a Era do Amor. Manifestemo-la, sim?
Florinda Rosa Isabel

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