segunda-feira, 27 de novembro de 2017

TODOS NASCEMOS PELO ÚTERO DA TERRA



TODOS NASCEMOS PELO ÚTERO DA MÃE TERRA
A propósito da situação em que ficam os animais, tanto os touros como os animais de consumo, pois tanto uns como outros desapareceriam se não dessem lucro, segundo a opinião de muitas pessoas, vou transcrever uma pequena passagem do livreto com excertos do Livro «A Roda da Vida», de Sant Kirpal Singh:
«...A alimentação do homem provém principalmente da terra, do ar e da água. Vemos também que a vida existe em tudo o que se move e não se move. As criaturas móveis vivem umas das outras, tal como na criação estática, isto é, vegetais, plantas, arbustos, ervas, árvores, etc. O homem, no entanto, faz amizade com todas as criaturas (aves e outros animais) que vivem na natureza e transforma-as em animais de estimação. Os antigos sabiam bem que o homem, os animais da terra e do ar se encontravam todos ligados pelo mesmo laço kármico. O homem, com a noção da fraternidade comum, trabalhava duramente para si mesmo e para os seus animais. Lavrava a terra e produzia frutos e alimentos para si mesmo e para as aves suas amigas, para os seus bois e suas vacas. Com o andar do tempo, porém, tonou-se preguiçoso, e acabou por consumir o leite dos animais e também a sua própria carne.»
Agora, me digam, por favor: Não haverá hipótese de se criarem touros e não existirem touradas? Por que é que as pessoas que gastam dinheiro para assistir ao sofrimento do animal, não poderão contribuir com a mesma quantia para ajudar a mantê-los?
E os Governos das Nações, que atribuem verbas de apoio àquela falsa arte de tortura, não poderão continuar a apoiar, não a morte, mas a vida dos touros?
E com os cavalos, idem, idem.
E com a carne de consumo, seria precisamente a mesma coisa: não interferir na reprodução artificial (manipulada pelo homem), dos animais, para que essa comunidade começasse a decrescer até entrar numa quantidade sustentável.
Mas o homem entende que deve manipular os nascimentos dos animais, através de várias práticas escravizantes e anti-naturais.
A era do Amor voltou, mas, agora, teríamos tudo muito mais facilitado, pois o trabalho duro do tempo dos nossos antepassados está muito mais suave.
A Era do Amor chegou para todos, não podemos ignorar isso. Cobrirmos os animais de temperos, pô-los em cima de brasas ou a ferver num tacho, é incompatível com a forma de manifestarmos o nosso amor universal!
Quanto as touros, só se extinguem se deixarmos extinguir a compaixão nos nossos corações, pois quem paga para a violência, também pode pagar para o Amor.
Florinda Rosa Isabel

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