Esta noite tive um sonho extraordinário: Tinha chegado a Nova Terra. Que bonito que era tudo!
Pessoas e animais conviviam, felizes...
Tão admirada eu estava, até que um ser de luz se aproximou de mim e se apresentou como sendo a santa Coerência e ofereceu-se para me acompanhar e dar algumas explicações.
Era tudo tão harmonioso, alguns dos meus amigos activistas passeando com os seus animais de estimação, cabritinhos e coelhos saltitando, leitões, vacas rolando nas ervas, galinhas e frangos rapando no chão...
Fomos andando, até que, mais à frente, um extenso vale com árvores que me horrorizaram, pois cada uma delas tinha um animal preso pelo pescoço.
Indignada, quis saber o que significava aquele vale da morte.
A santa Coerência tranquilizou-me:
_Calma, Florinda! Não existe morte neste paraíso. Não ouves gritar, pois não?
_E estes animais, não sofreram a morte, ali enforcados?
_Escuta. Teus amigos activistas dos direitos dos animais conseguiram convencer as pessoas a serem vegetarianas, mas não convenceram os seus animais de companhia. Assim, enquanto iam para as portas dos matadouros e dos aviários gritar e pedir o encerramento destes, seus bichinhos ficavam em casa a comer latinhas com pedaços de leitão... de vaca... de frango...
Portanto, quando chegaram aqui todos ao Paraíso, vocês encontraram comida. Como vês, há muita árvore de fruta, muitas verduras, etc. Mas os cães e os gatos não tinham que comer.
_E, assim, continuam a sacrificar uns em benefício de outros?!
_Nada disso mulher! Aqueles animais não sofrem as dores da morte, não têm carne... músculos... são animais vegetais, criados nas próprias árvores.
Ah! Ah! Ah!
Florinda Rosa Isabel
Pessoas e animais conviviam, felizes...
Tão admirada eu estava, até que um ser de luz se aproximou de mim e se apresentou como sendo a santa Coerência e ofereceu-se para me acompanhar e dar algumas explicações.
Era tudo tão harmonioso, alguns dos meus amigos activistas passeando com os seus animais de estimação, cabritinhos e coelhos saltitando, leitões, vacas rolando nas ervas, galinhas e frangos rapando no chão...
Fomos andando, até que, mais à frente, um extenso vale com árvores que me horrorizaram, pois cada uma delas tinha um animal preso pelo pescoço.
Indignada, quis saber o que significava aquele vale da morte.
A santa Coerência tranquilizou-me:
_Calma, Florinda! Não existe morte neste paraíso. Não ouves gritar, pois não?
_E estes animais, não sofreram a morte, ali enforcados?
_Escuta. Teus amigos activistas dos direitos dos animais conseguiram convencer as pessoas a serem vegetarianas, mas não convenceram os seus animais de companhia. Assim, enquanto iam para as portas dos matadouros e dos aviários gritar e pedir o encerramento destes, seus bichinhos ficavam em casa a comer latinhas com pedaços de leitão... de vaca... de frango...
Portanto, quando chegaram aqui todos ao Paraíso, vocês encontraram comida. Como vês, há muita árvore de fruta, muitas verduras, etc. Mas os cães e os gatos não tinham que comer.
_E, assim, continuam a sacrificar uns em benefício de outros?!
_Nada disso mulher! Aqueles animais não sofrem as dores da morte, não têm carne... músculos... são animais vegetais, criados nas próprias árvores.
Ah! Ah! Ah!
Florinda Rosa Isabel
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