Brochura nº. 2 - 7ª. parte
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| A todos, a nossa saudação. |
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Caros Amigos,
Como habitualmente às 2ªs. feiras damos continuidade à divulgação das Brochuras, cuja reedição não se prevê. Assim, damos continuidade à BROCHURA Nº. 2 com ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, 7ª. parte:
A ALMA (Continuação nº. 7)
Conferência improvisada
Tudo o que acabo de vos explicar está contido na letra Aleph, a primeira letra do alfabeto hebraico. Mas, tudo isto se torna ainda mais significativo se nos lembrarmos que Cristo disse: «Eu sou o Alpha e o Omega», ou seja Aleph e Tav. Eu sou o Aleph, quer dizer: «Eu sou o homem que faz passar as coisas da terra para o céu e do céu para a terra ... Eu faço descer as bênçãos e faço subir as almas. Para atingir o céu, tendes de passar por mim». Porque é que não se aprendeu a ajustar as coisas, a fazer aproximações entre as diversas passagens de um texto, para compreender exactamente o que elas significam? Na Bíblia, tudo está disperso. Por exemplo, no Apocalipse há toda a espécie de imagens, mas elas não estão por ordem, como vulgarmente se imagina. Algumas estão no vigésimo primeiro capítulo quando correspondem ao primeiro, ou inversamente. Exactamente como se fossem cartas que tivessem sido jogadas ao acaso. O Iniciado pega nessas cartas, coloca-as na ordem e lê-as. Futuramente, haverá leituras com essas cartas. Ser-vos-á mesmo ensinado a ler os números: dar-se-lhes-á o seu significado e vereis tudo o que eles podem revelar-vos. E em relação às palavras, aos fragmentos de textos sagrados que aparentemente não têm nenhuma ligação entre si, vereis também que, se estabelecermos relações entre eles, uns explicam os outros, e isso dá frases formidavelmente lógicas. Nos livros sagrados, tal como na natureza, tudo está disperso, sendo necessário combinar as coisas entre si para as ler. Direis vós: «Mas como? ... » Existe no homem um ser que sabe tudo, que pode tudo, que vê tudo, mas o homem despreza-o, separa-se dele, não quer identificar-se a ele. Bom, evidentemente, para realizar essa identificação é preciso o seu tempo, ela não se faz de um momento para o outro. Jesus não se identificou com o seu Eu superior desde o início; tinha 30 anos quando o Espírito Santo desceu do céu sob a forma de uma pomba. Direís vós: «Sim, mas qual é a razão porque, com Jesus, isso aconteceu aos 30 anos ... e a nós, aos 90, ainda não nos aconteceu!» Para vos consolar, dir-vos-ei que não existe diferença, mas que Jesus tinha recebido uma missão que estava relacionada com acontecimentos cósmicos. Era necessário que ele se manifestasse naquela altura; por conseguinte, no seu caso, tudo foi acelerado. E para outros também ... Mas todos eles morreram muito novos. Sim, houve génios, grandes génios, que aos 18 anos já tinham criado obras-primas imortais, mas eles nunca viviam muito tempo. Existem excepções, certamente; houve grandes génios que morreram muito velhos, como Leonardo da Vinci ou mesmo S. João. Isto não é uma lei geral, mas acontece frequentemente que são as ervas daninhas que resistem mais tempo porque elas estão bem agarradas à terra. Olhai os avarentos ou os egoístas; eles vivem até velhos porque não querem partir; agarram-se à terra, sugam-na, e então o mundo invisível diz: «Bom, deixemo-los estar mais um pouquinho, porque se eles vêm para cá temos que tapar o nariz e os ouvidos ... Ao menos enquanto estão longe não nos aborrecem.» E eles são mantidos mais algum tempo sobre a terra. Ao passo que aqueles que são maravilhosos, o Céu tem pressa de os convidar; é por esta razão que todos os seres angélicos partem depressa. Mas não me compreendais mal! Eu não quero dizer que aqueles que partem depressa são todos anjos e que aqueles que ficam são todos ervas daninhas. Não, há seres que permanecerão séculos, quem sabe, para completarem o seu trabalho sobre a terra. Direis vós: «Mas será possível viver durante alguns séculos)» Sim; Matusalém, por exemplo, viveu quase 10 séculos ... E Babadji nem se sabe a idade que ele tem. Se há algumas criaturas que viveram ou vivem ainda durante tanto tempo é porque todas têm essa possibilidade. Elas não chegam lá porque há algo em si que suprime essa possibilidade, mas as possibilidades existem. Jamais foi decretado que a vida de um homem deva ter somente 40, 60 ou 100 anos. Ela pode durar milhares de anos, porque o homem é uma máquina muito aperfeiçoada que está preparada para resistir muito tempo. E se, presentemente, ela pára, é porque a arruinaram e já não funciona. Mas se a limparem, se lhe retirarem todos os resíduos, as correntes circularão de novo. E é precisamente a alma que tem a propriedade de animar o corpo. Ao entrar no corpo, ao penetrá-lo ela dá-lhe o sangue, isto é, desencadeia a circulação das energias. E quando se vai embora, tudo pára. Contudo, não se deve confundir a alma com o sopro vital; são duas coisas distintas, se bem que existam relações entre elas.
Informamos que esta semana, excepcionalmente, não emitiremos a habitual newsletter das 3ªs. feiras.
Até breve!
24 de Outubro, 2016
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