quinta-feira, 24 de março de 2016

ACTIVISMO CRIATIVO.

Conforme já informei, sou uma activista criativa, trabalho a partir  da palavra escrita, sem algazarra, sem gritos... E acrescento que sou  ponderada.
Voltando ao actual momento desta reviravolta exigida nos costumes de relacionamento de pessoas-animais, penso que o problema remonta a milhões de anos e não pode ser quebrado repentinamente, com meia-dúzia de slogans, cartazes, discursos e por aí fora.
Tudo começou quando os humanos se apoderaram dos animais, retirando-os do seu habitat natural.
Actualmente, existe todo o envolvimento que, se extinto rapidamente, fará o caos  mundial, milhares ou milhões de pessoas ficarão no  desemprego, não descontando para a Segurança Social e ainda recebendo subsídios. Aqueles  que mantêm trabalhadores e animais, "despedem" também os últimos, porque ficam sem lucros de onde possam pagar sua alimentação. Por isso, já se começaram a ver por aí vários animais de grande porte abandonados, famintos, escanzelados...
Tudo terá de ser preparado antecipadamente antes de passar à prática, principalmente algo enraizado nas tradições da sociedade desde um passado distante_ ou recente_e precaver futuros problemas. Tomemos o exemplo do que foi a libertação da Escravatura de má-memória.  Após libertação dos Escravos, instalou-se o caos entre eles, pois ninguém tinha acautelado o seu futuro, e eles choravam e diziam que estavam livres, sim, mas sem terem abrigo nem comida.
Por conta dos activistas radicais, também tem de acabar  a apicultura...
Que se acabem já com touradas e outras torturas, tudo bem... Que se acabe com a crueldade de carregar os animais em excesso, tudo bem... Que se acabe a tortura de obrigar os animais a fazerem habilidades humanas, para divertimento dos humanos, tudo bem, pois o animal nem sabe  o que está a fazer, apenas obedece, com medo do chicote... Mas há actividades que deviam, apenas, ser revistas, para que os animais não se esforcem para lá do limite que o seu corpo permita sem prejuízo físico. Aqui, incluo as charrets de Sintra... Era necessário vigilância, tabelar o peso de passageiros, como fazem nos ascensores. E todos os trabalhadores serem obrigados a ter formação, para saberem lidar com animais como se eles fossem pessoas_respeitando-os. Se acabar rapidamente, muita gente fica sem o seu emprego, mais crianças com fome... Tem de se avaliar todas as consequências, consequências essas que  são difíceis de avaliar por quem tem a vida financeiramente estabilizada. E mais, acabaria o romantismo e aumentaria a poluição, se passassem para veículos motorizados.
Isto, para já! Depois, lentamente, dando tempo a uma reestruturação de mentalidades e novas oportunidades de trabalho, acrescidas da "libertação" lenta da vida animal, que o homem aprisionou, teríamos os cavalos a correr pelas  pradarias, de crinas ao vento e todos os outros, depois de adaptados, a cuidarem de si próprios, a acasalarem quando estivessem no cio e não quando o Homem entende que os deve obrigar, através de práticas pouco ou nada dignificantes, tanto para ele como para o animal_ que deve ser respeitado.
E também o ser humano merece respeito, aguardo que se faça uma petição para exigir que os fumadores mantenham uma grande distância entre a sua poluição atmosférica e os outros cidadãos. Estou a fazer uma crítica? Sim estou! Tenho esse direito, concedido pelo dever de manter em bom estado o meu templo físico, aquele que foi feito por Deus, que tem muito mais valor do que os templos construídos pelo Homem.
Florinda Rosa Isabel










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