Fascículo nº. 4 - 8º. Capítulo 2016
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Caros Amigos,
Ultrapassadas as dificuldades com o sistema informático, voltamos com a divulgação de mais um Capítulo do Fascículo nº. 4, que contém ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.
FASCÍCULO Nº. 4 - O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO
8º. Capítulo: RECEBEMOS GRATUITAMENTE, DEVEMOS DAR GRATUITAMENTE
Nós devemos tudo à natureza, os elementos de que o nosso corpo é formado e tudo o que nos permite subsistir: a água, a comida, o ar que respiramos, a luz e o calor do sol, os materiais com que fazemos o nosso vestuário, as nossas habitações, as nossas ferramentas… tudo. Os humanos têm muito orgulho na sua engenhosidade, mas de onde tiraram eles os materiais a partir dos quais fabricam os seus instrumentos, os seus aparelhos e até as suas obras de arte? Da natureza. A natureza dá-nos tudo. Mas aquilo que nós usamos dela fica registado algures, em detalhe. São dívidas que contraímos para com a natureza, e um dia devemos saldar essas dívidas, temos de pagar. Como? Com uma moeda a que se chama respeito, reconhecimento, amor e vontade de estudar tudo o que está escrito no seu grande livro. Pagar significa dar qualquer coisa em troca, e tudo o que o nosso coração, a nossa inteligência, a nossa alma e o nosso espírito são capazes de produzir de bom pode ser um pagamento. No plano físico, nós somos limitados e a natureza não nos pedirá a devolução dos alimentos, da água e do ar que utilizámos. Mas no plano espiritual as nossas possibilidades são infinitas e aí podemos devolver o cêntuplo de tudo o que a natureza nos deu. Quando o homem decide servir-se de todas as faculdades que Deus lhe deu para percorrer conscientemente o caminho da luz e do sacrifício, assume um compromisso com o serviço divino e Deus retribui dando-lhe a inteligência, a bondade, a beleza, etc. Ora bem, é com este dinheiro que ele pode pagar tudo o que usa da natureza. Aqueles que não estão ao serviço dos gestores celestes não recebem nada, ficam sem recursos, não têm “dinheiro” para pagar aquilo de que se servem. Eles comem, bebem, respiram, passeiam, tratam dos seus assuntos, mas, mais cedo ou mais tarde, os credores, as forças da natureza, vêm despojá-los, porque não se pode pagar-lhes com a negligência, a preguiça, a falta de respeito, a ingratidão. Então, os credores fazem-se pagar com a carne e os ossos do seu devedor: levam-lhe a vida. A natureza expõe à nossa frente todas as riquezas, nós temos o direito de nos servir delas, está tudo à nossa disposição, mas na condição de pagarmos. Ah, estais surpreendidos por não ser gratuito?… É gratuito, mas vós também deveis dar gratuitamente! Deus dá-nos tudo gratuitamente e nós devemos fazer o mesmo. Nós pomo-nos ao serviço do Senhor e o Senhor, em troca, dá-nos a luz, o amor, a força, a paz. Pois bem, essa luz, esse amor, essa força, essa paz, são o dinheiro que nos permite entrar nos grandes armazéns da natureza e pagar. Quem não pagar com a ajuda deste dinheiro dado por Deus ver-se-á obrigado a pagar com sofrimentos, com doenças, com tormentos. Nós somos convidados para a grande casa do Senhor; o nosso hospedeiro é muito acolhedor, muito generoso, mas, se nunca pensarmos em dar-Lhe qualquer coisa em troca, Ele olhar-nos-á como crianças atrasadas que não souberam crescer. Perguntai às criancinhas se elas pensam que devem alguma coisa aos seus pais. Para elas, é normal pedir e receber, utilizar. Felizmente, pelo menos em algumas delas, quando crescem a consciência desperta e aí começam a tornar-se adultos. Ora bem, nós também devemos tornar-nos adultos e compreender que devemos alguma coisa à nossa Mãe Natureza e ao nosso Pai, o Criador.
Até breve!
28 de Março, 2016
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