Elisa Flora PMaitreya
A VINDA DA CIDADE CELESTE - Comentários ao Apocalipse, do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, inserido na Colecção "Prosveta".
4º. Capítulo (parte) - Páginas 51 a 54:
CARTA ÀS IGREJAS DE ÉFESO E DE ESMIRNA
CARTA ÀS IGREJAS DE ÉFESO E DE ESMIRNA
«Escreve ao anjo da Igreja de Éfeso:
“Isto diz Aquele que tem na sua mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
“Conheço as tuas obras, o teu trabalho e a tua paciência e sei que não podes suportar os maus; puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e achaste-os mentirosos. Sofreste, tens paciência, trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua caridade primitiva. Lembra-te, pois, onde caíste; arrepende-te e pratica as obras de antes; quando não, virei ter contigo e tirarei o teu castiçal do seu lugar, se não te arrependeres. Tens, porém, isto de bom: detestas as obras dos Nicolaítas, como também eu as detesto”.
Quem tem ouvidos oiça o que o Espírito diz às Igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer do fruto da Árvore da Vida, que está no Paraíso de Deus.”
Escreve ao anjo da Igreja de Esmirna:
“Isto diz o primeiro e o último, aquele que esteve morto e reviveu: Conheço as tuas obras, tribulação e pobreza – mas tu és rico – e as calúnias dos que se dizem Judeus e não o são, antes são uma sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás-de padecer.
Eis que o Diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados, e tereis uma tribulação de dez dias.
Sê fiel à morte e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos oiça o que o Espírito diz às Igrejas: O que vencer não sofrerá o dano da segunda morte.»
Apocalipse, 2: 1-12
“Isto diz Aquele que tem na sua mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
“Conheço as tuas obras, o teu trabalho e a tua paciência e sei que não podes suportar os maus; puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e achaste-os mentirosos. Sofreste, tens paciência, trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua caridade primitiva. Lembra-te, pois, onde caíste; arrepende-te e pratica as obras de antes; quando não, virei ter contigo e tirarei o teu castiçal do seu lugar, se não te arrependeres. Tens, porém, isto de bom: detestas as obras dos Nicolaítas, como também eu as detesto”.
Quem tem ouvidos oiça o que o Espírito diz às Igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer do fruto da Árvore da Vida, que está no Paraíso de Deus.”
Escreve ao anjo da Igreja de Esmirna:
“Isto diz o primeiro e o último, aquele que esteve morto e reviveu: Conheço as tuas obras, tribulação e pobreza – mas tu és rico – e as calúnias dos que se dizem Judeus e não o são, antes são uma sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás-de padecer.
Eis que o Diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados, e tereis uma tribulação de dez dias.
Sê fiel à morte e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos oiça o que o Espírito diz às Igrejas: O que vencer não sofrerá o dano da segunda morte.»
Apocalipse, 2: 1-12
Estas mensagens dirigidas às Igrejas de Éfeso e de Esmirna contêm, como todas as outras a seguir dirigidas às outras Igrejas, em primeiro lugar um juízo sobre o seu comportamento, em seguida conselhos, e terminam com promessas de recompensa àquele que obtiver a vitória. À primeira Igreja, é prometido para o vencedor o fruto da Árvore da Vida. Ao segundo, que ele “não terá de sofrer a segunda morte”. O que significa “comer da Árvore da Vida” e “sofrer a segunda morte”? Para compreendermos estas imagens, temos de deter-nos na questão das duas naturezas do homem, a natureza superior e a natureza inferior, de que já vos falei muitas vezes.
O ser humano caracteriza-se essencialmente por três manifestações: o pensamento, o sentimento e a acção, que correspondem ao intelecto, ao coração e à vontade.
E, conforme deixa exprimir a sua natureza inferior ou a sua natureza superior, ele produz pensamentos, sentimentos e actos vulgares e mesmo negativos, destrutivos, ou então, pelo contrário, pensamentos, sentimentos e actos luminosos, nobres, construtivos.
O esquema precedente permitir-vos-á compreender melhor esta questão.
À natureza inferior pertencem, pois, o corpo físico, o corpo astral e o corpo mental, e à natureza superior o corpo causal, o corpo búdico e o corpo átmico. Isto perfaz seis corpos, que estão ligados dois a dois: ao corpo físico (a vontade, a acção) corresponde o corpo átmico (a omnipotência divina, o espírito), ao corpo astral (os sentimentos humanos) corresponde o corpo búdico (o amor divino, a alma) e ao corpo mental (os pensamentos humanos) corresponde o corpo causal (a sabedoria divina, o intelecto superior).
Como já sabeis, cada corpo possui um duplo. O duplo do corpo físico é o corpo etérico, que o vivifica e lhe dá a sensibilidade; e o mesmo acontece em relação a todos os outros corpos. Podemos, pois, completar o esquema indicando com dois pequenos círculos cada corpo e o seu duplo e colocando também os signos do Zodíaco e os planetas que lhes corresponde.
O ser humano caracteriza-se essencialmente por três manifestações: o pensamento, o sentimento e a acção, que correspondem ao intelecto, ao coração e à vontade.
E, conforme deixa exprimir a sua natureza inferior ou a sua natureza superior, ele produz pensamentos, sentimentos e actos vulgares e mesmo negativos, destrutivos, ou então, pelo contrário, pensamentos, sentimentos e actos luminosos, nobres, construtivos.
O esquema precedente permitir-vos-á compreender melhor esta questão.
À natureza inferior pertencem, pois, o corpo físico, o corpo astral e o corpo mental, e à natureza superior o corpo causal, o corpo búdico e o corpo átmico. Isto perfaz seis corpos, que estão ligados dois a dois: ao corpo físico (a vontade, a acção) corresponde o corpo átmico (a omnipotência divina, o espírito), ao corpo astral (os sentimentos humanos) corresponde o corpo búdico (o amor divino, a alma) e ao corpo mental (os pensamentos humanos) corresponde o corpo causal (a sabedoria divina, o intelecto superior).
Como já sabeis, cada corpo possui um duplo. O duplo do corpo físico é o corpo etérico, que o vivifica e lhe dá a sensibilidade; e o mesmo acontece em relação a todos os outros corpos. Podemos, pois, completar o esquema indicando com dois pequenos círculos cada corpo e o seu duplo e colocando também os signos do Zodíaco e os planetas que lhes corresponde.
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