Do Livro «O Yoga da Alimentação», por Omraam Mikhael Aivanhov, Éditions Prosveta/Publicações Maitreya_Portugal.
Evidentemente, é difícil não falar durante as refeições e ficar concentrado unicamente naquilo que se come... E quando as pessoas conseguem estar caladas e dominar os seus gestos exteriormente, fazem barulho interiormente... Ou então, se conseguem acalmar-se interiormente, é o pensamento que vagueia algures. É por isso que eu vos digo que a alimentação é um yoga, pois saber comer exige atenção, concentração, domínio.
Mas, para conseguirdes dominar o vosso pensamento durante as refeições, é preciso já terdes adquirido o hábito de o dominar na vida corrente. Se estiverdes sempre atentos de modo a não vos deixardes invadir por pensamentos e sentimentos negativos, então sim, o terreno está preparado, e é fácil. Direis: «Mas então temos de preparar-nos a vida inteira só para aprendermos a comer como deve ser?» Sim e não...
Não se consegue resolver todos os problemas só porque se aprendeu a comer correctamente. Nós fazemos das refeições um ponto de partida, mas isso não quer dizer que não há nada mais importante e que durante o resto do dia podemos desleixar-nos. Não deveis deturpar aquilo que eu digo. Há que estar atento e vigilante durante todo o dia e ter também essa atenção e essa vigilância durante as refeições.
Uma refeição é uma cerimónia mágica graças à qual os alimentos devem transformar-se em saúde, em força, em amor, em luz. Observai-vos: quando comeis num estado de agitação, de cólera, de revolta, depois manifestai-vos com azedume, nervosismo e parcialidade durante o resto do dia e, se tiverdes problemas difíceis a resolver, a balança penderá sempre para o lado negativo. Em seguida, tentais arranjar uma justificação, dizendo para convosco: «Que queres, meu velho, não posso fazer nada contra isto, estou nervoso» e, para vos acalmar, tomais medicamentos, o que não serve para grande coisa. Se quereis melhorar o estado do vosso sistema nervoso, aprendei a comer.
Quando vos preparais para tomar uma refeição, deveis pôr tudo para trás das costas, mesmo os afazeres mais importantes, porque o mais importante é alimentar-se segundo as regras divinas. Se tiverdes comido correctamente, o resto resolver-se-á com grande rapidez. Comer correctamente permite, pois, ganhar muito tempo e fazer uma grande economia de forças. Não imagineis que podereis resolver os problemas mais facilmente e mais rapidamente se estiverdes num estado de febrilidade e de tensão; pelo contrário, deixareis escapar os objectos das vossas mãos, direis palavras irreflectidas, implicareis com as pessoas e depois tereis de passar dias inteiros a reparar os estragos.
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(Florinda Rosa Isabel)
Evidentemente, é difícil não falar durante as refeições e ficar concentrado unicamente naquilo que se come... E quando as pessoas conseguem estar caladas e dominar os seus gestos exteriormente, fazem barulho interiormente... Ou então, se conseguem acalmar-se interiormente, é o pensamento que vagueia algures. É por isso que eu vos digo que a alimentação é um yoga, pois saber comer exige atenção, concentração, domínio.
Mas, para conseguirdes dominar o vosso pensamento durante as refeições, é preciso já terdes adquirido o hábito de o dominar na vida corrente. Se estiverdes sempre atentos de modo a não vos deixardes invadir por pensamentos e sentimentos negativos, então sim, o terreno está preparado, e é fácil. Direis: «Mas então temos de preparar-nos a vida inteira só para aprendermos a comer como deve ser?» Sim e não...
Não se consegue resolver todos os problemas só porque se aprendeu a comer correctamente. Nós fazemos das refeições um ponto de partida, mas isso não quer dizer que não há nada mais importante e que durante o resto do dia podemos desleixar-nos. Não deveis deturpar aquilo que eu digo. Há que estar atento e vigilante durante todo o dia e ter também essa atenção e essa vigilância durante as refeições.
Uma refeição é uma cerimónia mágica graças à qual os alimentos devem transformar-se em saúde, em força, em amor, em luz. Observai-vos: quando comeis num estado de agitação, de cólera, de revolta, depois manifestai-vos com azedume, nervosismo e parcialidade durante o resto do dia e, se tiverdes problemas difíceis a resolver, a balança penderá sempre para o lado negativo. Em seguida, tentais arranjar uma justificação, dizendo para convosco: «Que queres, meu velho, não posso fazer nada contra isto, estou nervoso» e, para vos acalmar, tomais medicamentos, o que não serve para grande coisa. Se quereis melhorar o estado do vosso sistema nervoso, aprendei a comer.
Quando vos preparais para tomar uma refeição, deveis pôr tudo para trás das costas, mesmo os afazeres mais importantes, porque o mais importante é alimentar-se segundo as regras divinas. Se tiverdes comido correctamente, o resto resolver-se-á com grande rapidez. Comer correctamente permite, pois, ganhar muito tempo e fazer uma grande economia de forças. Não imagineis que podereis resolver os problemas mais facilmente e mais rapidamente se estiverdes num estado de febrilidade e de tensão; pelo contrário, deixareis escapar os objectos das vossas mãos, direis palavras irreflectidas, implicareis com as pessoas e depois tereis de passar dias inteiros a reparar os estragos.
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(Florinda Rosa Isabel)
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