Conferência nº. 5 - 4ª. parte
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Caros Amigos,
Continuamos a partilha da BROCHURA Nº. 5, com o título "A REENCARNAÇÃO", com ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.
A REENCARNAÇÃO- Parte nº. 4 Conferência improvisada
Os profetas começaram; desde o nascer do sol até ao meio dia, eles fizeram invocações: «Baal ... Baal. .. Baal ... responde-nos ... ». Mas não houve resposta, e Elias fazia troça deles: «Gritai um pouco mais alto, para que ele vos oiça, pois pode estar absorto com alguma coisa, ou andar em viagem, ou então estar a dormir». Os profetas gritavam com mais força, e como conheciam a prática da magia, chegaram até a fazer incisões nos seus próprios corpos, porque tinham esperança de atrair, através do sangue que corria, larvas e outros elementais que fariam cair o fogo sobre o altar. Mas nada aconteceu. Então, Elias disse: «Agora, basta! Tragam-me doze pedras», E com essas pedras ele fez um altar, à volta do qual cavou um fosso; colocou madeira sobre as pedras e, sobre a madeira, o touro cortado em pedaços. Depois, mandou regar tudo com água e encher o fosso também com água. Então, estando tudo preparado, Elias invocou o Senhor: «ó Eterno, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, que se saiba hoje que tu és Deus em Israel, que eu sou teu servidor e que fiz todas estas coisas pela Tua palavra». E o fogo caiu do céu, com uma potência tal, que consumiu tudo: nada restou; nem vítima, nem madeira, nem pedras, nem água. Todo o povo, aterrorizado, reconheceu que o verdadeiro Deus era o Deus de Elias. Nesse momento, Elias, que, sem dúvida, após esta vitória, cedeu um pouco ao seu orgulho, mandou conduzir os 450 profetas de Baal para junto de uma torrente, onde os decapitou. Eis a razão pela qual era de esperar que também ele, por sua vez, tivesse a cabeça cortada. Porque existe uma lei que Jesus enunciou no jardim de Gethsémani, no momento em que Pedro, precipitando-se sobre o servidor de Caifás, lhe cortou a orelha: «Pedro, guarda a tua espada na bainha, porque todos quantos se servirem da espada, pela espada morrerão». Ora, numa mesma existência, nem sempre se vê a veracidade destas palavras. E Elías, justamente, como é que ele morreu? Ele não só não foi massacrado, como até lhe enviaram um carro de fogo no qual foi transportado ao céu. Mas ele recebeu a punição da sua falta quando voltou à terra na pessoa de João Baptista. Jesus sabia quem ele era. e que destino o esperava. É por essa razão que, apesar de ter proferido acerca dele estas palavras magníficas: «Entre aqueles que nasceram de mulheres, não há ninguém maior que João Baptista», Jesus nada fez para o salvar, porque a justiça devia seguir o seu curso. Compreendemos agora por que razão ele abandonou a região quando lhe anunciaram a sua prisão: porque ele não devia salvar João Baptista. A lei é a lei.
Até breve!
17 de Julho, 2017
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