Só há bem pouco tempo é que consegui compreender o que Jesus disse sobre os pássaros não lavrarem e o Pai cuidar deles. E os lírios do campo não tecerem.
Eu dizia que os pássaros não lavravam, mas lavrava o homem para eles. Depois de meditar no meu problema alimentar, compreendi o significado: o Céu pode enviar alimento invisível aos olhos humanos.
Como disse anteriormente, sempre tive dificuldade em me alimentar, devido a vários problemas congénitos. Até costumo dizer que o elevador do meu esófago pára em todos os andares. Tive a sorte de ter sido compreendida pelos meus entes queridos e pelos amigos. Mas quando ia a excursões com o meu marido, era maltratada por algumas companheiras de viagem, batiam-me nas costas e perguntavam: «Isso é para hoje ou é para amanhã?!»
Em contrapartida, elas chegavam todas afrontadas, a suar, as roupas molhadas, depois de termos chegado de qualquer visita. No autocarro, era só despirem roupa e perguntarem-me se eu não tinha calor...
Não tinha, meu corpo recebe todo o calor e nunca transpira, não sei o que é suar. E também, em contrapartida ao meu problema alimentar, que me obrigava (obriga) a comer muitíssimo devagar, comparado com elas, que até parecia que aspiravam o prato, eu andava a "galope" e só não "galopava" ainda mais, para não me afastar demasiado do grupo. Elas não se conformavam... «Olhem para ela! Malditas pernas!»
Nunca suportei que alguém enfiasse o braço no meu, sentia-me presa, querer andar e não poder.
Desde muito nova me apercebi de algumas diferenças marcantes entre as poucas amigas que tinha. Poucas, talvez devido a essas diferenças... Meu corpo pouco se sujava nos trabalhos agrícolas que fazíamos em conjunto. Portanto, estava (está) "revestido" com algo invisível ao olhar humano...
Há sempre prós e contras. Algumas pessoas conseguem detectar tudo sobre a rede magnética da Terra, os vórtices, as falhas geológicas, quando estão desactivadas, com aparelhos próprios, eu, junto delas, com aparelhos iguais, não dou conta de nada. Mas, quando ficam subitamente activas, quem consegue detectar fica aflito, sente "coisas" nas pernas, um aperto no plexo solar... Eu, no mesmo local, não dou por nada.
Conforme fui evoluindo, foi-me dado saber certas coisas a meu respeito, quem sou e qual a minha missão.
Eu sou uma "pré-Indigo", estou aqui a limpar as veredas dos caminhos às Crianças da Nova Era, as Índigo e as de Cristal. E, também, para ajudar a encontrar o caminho a pessoas que estiveram ligadas a mim noutras encarnações, cuja ajuda seria (será) publicar o Conhecimento a que tenho acesso, copiando as mensagens dos Amados Mestres da Sabedoria e Compaixão e do Pedagogo/Filósofo Omraam Mikhael Aivanhove, e mais o que achasse útil e postando no facebook, blog, twitter, google, para que essas pessoas aprendessem tudo sobre o Amor Universal.
Sei que meu blog tem imensas visitas, de muitos países, essas pessoas não posso conhecer. Não tento forçar ninguém a seguir-me e partilhar para estudar a matéria. Todos são livres de o fazer, se quiserem. Mas todos devem ter em conta que, por vezes, expira o prazo que lhes foi dado para, ao menos, tentarem evoluir...
Mas há pessoas que não gostam de ler, cinicamente colocam o gosto apressado e saltam para onde houver algo mais atraente, mensagens curtas, dando bons conselhos, com muitos dourados e flores a piscar... Mas quando essas pessoas me traem, não sou obrigada a manter o compromisso, seu prazo expirou com a traição, nada mais posso fazer por elas, não adianta andarem a tentar outras vias.
Quando tudo foi programado lá no "Alto", nada estava definido de como eu iria fazer o meu serviço de cumprimento da missão, as escolhas vão-se fazendo vida fora, conforme as oportunidades, mas dentro daquilo para que reencarnámos. Por vezes, acontecem situações inesperadas, como, por exemplo, doenças dos nosso entes queridos, que nós temos de cuidar. Foi o meu caso, porque esta minha missão já devia ter começado há muitos mais anos. Mas cumpri outra missão: não abandonar quem precisava de mim.
Eu não desci à Terra para sofrer, não tive filhos para que meu corpo não sofresse as dores do parto. Não adoptei, pois tinha de pensar em cuidar de quem cuidou de mim e dos que cuidaram do meu marido. O que sofri no ventre materno não estava programado. Dizem que Deus sabe tudo, mas esquecem que temos o livre-arbítrio e que, algumas vezes, tomamos decisões que não estavam nos Seus planos, como foi o caso dos meus Pais, que os conduziu à miséria e levou a que minha Mãe passasse fome, grávida de mim, pois eu "apareci" fora dos planos, já tinha dois filhotes agarrados às saias dela.
Minhas únicas características semelhantes às das Crianças Índigo, são, apenas, os os olhos.
Sempre senti (sinto) muito amor por todos os que me rodeiam, aqui no facebook não consigo sentir que são virtuais, estão ali na minha frente. Não há amigo que faça anos que eu não lhe dê os parabéns, mas fico triste quando vou ao chat e verifico que leram minha mensagem de boas-vindas e nem um gosto colocaram...
Mas estas novas energias que começaram a chegar à Terra, têm ajudado ao «deixa p'ra lá!», porque, até há alguns meses, eu deletava-os... Actualmente, penso que, se estamos a tentar evoluir, há que compreender que nem todos têm a sensibilidade e a gentileza para responder.
Florinda Rosa Isabel
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