ABC da Radiónica - 4 de Julho, 2017
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Caros Amigos,
Como habitualmente às terças-feiras, partilhamos mais um texto que aleatoriamente foi selecionado, esperando que vá ao encontro da necessidade da maior parte de vós. E hoje foi selecionado o livro "ABC DA RADIÓNICA", de Michel Grenier, inserido na colecção "Saberes".
ÉTICA E DEONTOLOGIA DO RADIONISTA (parte - págs. 77 a 81):
«O homem que só é bom para si, não é bom para nada.» (Voltaire)
«É mais fácil criar a felicidade do que combater a infelicidade…» A prática da radiónica pressupõe a procura de um ideal. Esse ideal deve estar vivo e organizado e pode ser comparado a uma entidade benfazeja. O espírito viaja constantemente através do tempo e do espaço… o cérebro humano é um espelho que reflecte o que recebe, em função do seu grau de evolução. Deste modo é importante conseguir reunir em nós o céu e a terra, para restabelecer o contacto com a vida universal. Ora, a maior parte dos humanos perderam essa relação essencial, por causa da primazia conferida ao progresso material pela civilização moderna. Trata-se de se religar ao mundo espiritual, que se situa no plano do absoluto, enquanto o enraizamento no mundo terrestre e material se situa no plano quantitativo. Para praticar correctamente a radiónica, é necessário obedecer a uma certa disciplina moral, social e alimentar. É, pois, útil, adoptar uma atitude justa e respeitar certos princípios. De manhã, o radionista entra no seu oratório e opera de acordo com os rituais descritos e analisados no capítulo «Operação de influência». Renova a operação à noite, antes de se deitar e, se necessário, no decurso da noite, se despertar. Neste caso, é suficiente transportar-se e praticar mentalmente, frente ao local de trabalho habitual. Nem um instante deve ser perdido porque, mesmo durante o sono, o espírito fica desperto. O nosso objectivo sobre a Terra é elevarmo-nos, não perder tempo em ocupações sem motivo. É necessário que, diante do trabalho, o prazer se afaste, sobretudo quando se atinge o nível subtil e místico. Mas não se perde nada com a troca, porque o prazer é substituído pela verdadeira felicidade e pela plenitude, nos antípodas da vida instintiva. O que, por ignorância, o homem muitas vezes aprende pelo sofrimento, pode obter pela sabedoria. Os temas de reflexão aqui abordados são destinados, não somente a modificar as vossas perspectivas habituais, mas também a abrir-vos novos horizontes.
A AUTORIZAÇÃO Em certas circunstâncias, por razões que nos escapam, é impossível agir. Por surpreendente que isso possa parecer, é então necessário pedir autorização para intervir. Nesse caso, a radiestesia e o «ressentir» constituem preciosos indicadores: uma resposta afirmativa e um sentimento particular de bem-estar, prontamente identificados, são o suficiente para autorizar a operação considerada. Esta solicitação prévia permite agir de acordo com as grandes leis universais.
A NATUREZA E A VIDA A vida é uma aventura miraculosa. Ai de mim! O século XX ensinou-nos mais sobre a arte de matar, destruir e saquear, do que sobre a arte de viver. Quem pratica ainda esta máxima de Cícero: «A arte mais útil de cultivar é a arte de bem viver»? Por ignorância ou falta de espiritualidade, o ser humano tornou-se o maior poluidor e destruidor da natureza. O pensamento dominante, para não dizer o «pensamento único», dá primazia à actividade cerebral, materialista, egocêntrica. Aparentemente é mais valorizado e mais espectacular ocupar-se com a economia de mercado, o valor do dólar ou do euro, a mundialização, a globalização, o futuro da sociedade de consumo e a organização do desperdício planetário, do que meditar sobre os grandes princípios, as leis da natureza e da universalidade. As criações artificiais conduziram-nos a um impasse. «O homem inteligente adapta-se à natureza, o imbecil tenta adaptar a natureza, é por isso que aquilo a que chamamos progresso não é senão obra de imbecis» (George Bernard Shaw). Num futuro próximo, felizmente, estes pontos de vista limitados serão ultrapassados. Importa no presente pagar as nossas dívidas e reparar sem demoras os prejuízos causados. O que nós chamamos «civilização do lazer» deveria, em princípio, incentivar-nos a respeitar o ambiente, visível e invisível, a melhor compreender e utilizar as nossas relações com a natureza, a procurar e a aprofundar os mistérios da vida. Assim, não haveria mais lugar para o aborrecimento. Haveria tanto que fazer que o desemprego e o seu cortejo de consequências desapareceriam. É agora que convém escolher um novo caminho. À luz dos ensinamentos revelados pelo estudo das grandes leis e princípios naturais, bem conhecidos desde tempos antigos e transmitidos pelas ciências iniciáticas e pelas do mental, poderemos alargar a nossa actividade a todos os planos de consciência… Alargar pelo menos até ao Zodíaco, que parece definir, para o ser humano, os contornos do Universo finito e visível, onde ele pode obter o socorro, a inspiração e o equilíbrio que levam à paz interior, necessários para viver em toda a plenitude. Pode, então, fazer jorrar estes benefícios para todo o seu ambiente: os seres vivos, a flora, a fauna, os minerais, as montanhas, os rios… e para a sua boa mãe, a Terra. Todo o elemento vivo, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, quer seja planta, mineral, animal ou ser humano, procede da mesma fonte e possui uma «inteligência » que lhe é própria. O homem tem, portanto, o dever de cooperar com a natureza e de se submeter às suas leis, servindo-a com respeito. A sua missão é criar o paraíso na Terra e de aí viver em harmonia com o seu meio ambiente. Amando assim a vida, na sua simplicidade e na sua grandeza, ligando-se ao Cósmico, ele entra na essência das coisas e dos seres, torna-se um ser consciente, portador de alegria e de luz, um homem verdadeiro, completo, realizado. Mas para isso, deve fazer evoluir a sua estrutura mental e a sua maneira de pensar, tomar consciência do seu poder criador e utilizá-lo melhor. O estudo da natureza é apaixonante, vivo e dinâmico! Ela aproxima-se, ao mesmo tempo, do céu e da terra, dos elementos visíveis e invisíveis, da flora e da fauna… Ela permite, sobretudo, que nos compreendamos melhor uns aos outros, independentemente do género, dos títulos, da cor da pele ou das religiões. «A natureza, para ser comandada, deve ser obedecida», escreveu Francis Bacon. Se o homem quer, enfim, penetrar nos mistérios da vida, deve aproximar-se da natureza e deixar que ela o guie, aprender a ler no grande livro que ela lhe abre e a compreendê-lo, graças ao estudo das analogias. Deve também deixar falar o seu «ressentir» e obrigar-se a controlar os movimentos da sua mente. É a este preço que a humanidade fará a sua unidade: aplicando a lei do amor e os seus princípios, em todos os domínios e em todos os planos.
Até breve!
04 de Julho, 2017
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