No Tibete ensina-se aos adeptos como trabalhar com a estatueta de uma divindade. Através da concentração, da recitação de fórmulas mágicas, eles aprendem a impregnar esta estatueta com a sua vitalidade até ao dia em que a divindade vem habitar realmente na estatueta, e então o adepto entra em contacto com ela para receber a sua ajuda e os seus conselhos.
Eu quis verificar a eficácia deste método e confirmei que ele é eficaz. Mas encontrei um método melhor. Descobri que, em vez de gastarmos as nossas energias a impregnar uma estatueta concentrando-nos nela, é preferível concentramo-nos no sol, por exemplo. O sol não é mais vivo do que uma estatueta?... E se, durante anos, lhe dirigirdes os vossos olhares, os vossos pensamentos, o vosso amor, não sereis certamente vós que o vivificareis_ ele não tem necessidade disso_. ele é que vos vivificará, e será bastante melhor assim!
É desejável, pois, introduzir boas vibrações nos objectos, mas o trabalho espiritual está longe de consistir apenas nisso. Mesmo que esse objecto seja benéfico para vós, permanece exterior a vós, e toda a vitalidade que lhes dais deixa-vos, já não vos pertence. Então, esse objecto ou essa estátua vive a sua própria vida e retira de vós elementos para se alimentar. Vós alimentais outro ser, que está ali ao vosso lado e que vos arriscais a perder. Não é melhor serdes vós mesmos a deixar-vos animar e vivificar pelo sol, símbolo do Cristo? Desta forma, todas as vossas forças vos pertencerão, continuarão a ser vossas, e o sol é que continuará a alimentá-las.
Tudo é possível na vida com a magia branca. Então, em lugar de vos contentardes em vivificar os objectos, vivificai-vos a vós mesmos. Porque o "objecto" mais importante sois vós... sim, vós. E nessa altura sois vós que vos tornais um talismã. «Mas como?_ perguntareis vós. Os talismãs são objectos!» Sim, é verdade, mas escutai o que vou dizer-vos. Alguém é contratado para uma loja como empregado e, desde essa altura, os negócios correm mal, os clientes tornam-se mais raros, etc. Então, esse empregado é como um "talismã" maléfico. Em toda a parte, nas famílias, nas empresas, nas instituições ou nos governos, podem existir "talismãs" destes que destroem aquilo que era sua tarefa construir. Por outro lado, existem pessoas que, mal chegam a um sítio, trazem a prosperidade, o sucesso. Como em todos os outros domínios, existem entre os homens talismãs que trazem a felicidade e outros que trazem infelicidade.
Então, agora depende de vós utilizar todos os métodos que eu vos dou para purificardes, animardes e vivificardes o vosso ser em todos os planos. É desse modo que vos tornareis um talismã magnífico capaz de afastar para longe as entidades e as correntes negativas e proteger todos os seres que vos rodeiam.
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(Florinda Rosa Isabel)
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