quarta-feira, 5 de julho de 2017

(06) OS TALISMÃS...


    (06) Os Talismãs...  De «O Livro da Magia Divina», de Omraam Mikhael Aivanhov, Éditions Prosveta/Publicações Maitreya_Portugal.
     Diz-se que Deus criou o homem à sua imagem. Mas o homem também cria Deus nele mesmo. Quando se aproxima de Deus e trabalha para formar uma imagem fiel e verdadeira d'Ele, esta imagem, interiormente, funciona como um receptor e um condensador das forças divinas.
      Os talismãs também são receptores e condensadores de forças, exactamente como os condensadores de electricidade: introduz-se e condensa-se num objecto uma energia boa ou má que depois se liberta progressivamente, produzindo os efeitos para os quais foi condensada. Mas este processo é igualmente realizável no domínio psíquico, ou seja, podeis formar em vós mesmo uma imagem e mantê-la, alimentá-la, vivificá-la e, através do vosso pensamento, do vosso amor, da vossa vontade, essa imagem actuará, pouco a pouco, sobre todos os vossos corpos subtis  e poderá mesmo transformar as vibrações das vossas células. Assim, podeis introduzir em vós a imagem de um grande Mestre, a do Cristo  ou mesmo a de Nosso Senhor, concentrando-vos  na sua sabedoria, no seu amor, no seu poder, na sua perfeição.  Se mantiverdes preciosamente essa imagem, em breve sentireis como ela actua magicamente em vós.
      De que serve acreditar em Deus  se a vossa fé não produz qualquer efeito, se ela não vos transforma? Alguém diz: «Eu sou crente, acredito em Deus», mas não se vê qualquer bom efeito dessa crença. Como é que Nosso Senhor é tão fraco, inútil e ineficaz neste ser? Se Ele não nos traz absolutamente nada, não vale a pena acreditar n'Ele. De certa forma os ateus têm razão em não acreditar em Deus: quando vêem os poucos resultados que a fé produz nos crentes, eles pensam que podem desenvencilhar-se bem sem Deus.
      Portanto, acreditar em Deus não é suficiente. Deveis vivificar a Sua imagem em vós mesmos, deter-vos frequentemente nela para a contemplar, a adorar, enviando-lhe o melhor de vós mesmos. Essa imagem age então magicamente, como um talismã: guia-vos, protege-vos, ilumina-vos. Vós estais à beira de cometer um erro ou de vos extraviar e eis que essa imagem vem salvar-vos.
      A magia, já o disse, é uma outra forma da física. Se, para se proteger, um mago utiliza um talismã, é apenas porque conhece as leis. Durante a guerra, as pessoas ganharam o hábito de colar fitas de papel nos vidros das suas casas para as proteger do estrondo das explosões. Isso impedia que os vidros voassem em estilhaços: aquelas pequenas fitas de papel neutralizavam a vibrações. Alguém que ignorasse que se tratava da aplicação de uma lei física poderia ter pensado que era magia.
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(Florinda Rosa Isabel)

       












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