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O Regresso às práticas mágicas e o perigo que elas representam...
(De:«O Livro da Magia Divina», por Omraam Mikhael Aivanhov, Publicaçôes Maitreya_Portugal.)
«A Iniciação é um trabalho sobre si próprio, um trabalho contínuo de organização interior, de purificação, de autodomínio. Ora, o que se passa hoje em dia, este interesse cada vez maior pelas obras de ocultismo e de magia, é muito inquietante, pois não exprime a necessidade de uma verdadeira espiritualidade, mas o desejo de mergulhar num domínio desconhecido, misterioso, proibido. De resto, os resultados estão à vista: esses livros não tornam as pessoas mais sábias, mais equilibradas, mais puras; pelo contrário, libertam nelas forças obscuras, baralham as suas ideias, fazem delas vítimas de entidades inferiores que só querem prejudicar os seres humanos.
Durante séculos, a Igreja combateu, e sem qualquer razão, a tradição iniciática. Mas, o que está a passar-se agora_as ciências ocultas ao alcance de todas as pessoas fracas, viciosas, mal intencionadas_ também não é bom. Os Iniciados do passado tinham como princípio "calar-se" porque sabiam que os segredos da Ciência Iniciática podiam tornar-se armas perigosas nas mãos das pessoas que não estavam preparadas para os receber, pois a natureza humana é tal, que tentará utilizar tudo o que lhe for revelado, as verdades mais sublimes, mais divinas, para servir os seus interesses mais pessoais e egoístas. Por isso, tudo o que se dá aos seres humanos para o seu bem, para a sua salvação, é por eles deturpado e utilizado, na realidade, para a sua ruína e para a ruína dos outros.
Actualmente, fazem-se cada vez mais experiências para descobrir os poderes da mente e influenciar objectos ou seres humanos, agir à distância, captar informações secretas. Existem pessoas que se treinam para influenciar, através da mente, os atletas que participam em competições desportivas, fazendo assim com que alguns ganhem e outros percam. Para já não falar naqueles que se põem a impregnar de influências nocivas certos objectos para depois os enviarem com ar de presente, a alguns dirigentes ou altas personalidades, no intuito de os prejudicar e de enfraquecer os seus países.»
(Florinda Rosa Isabel)
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